Cabrobó (PE) — A vida da família de José Antônio, agricultor e pai de três filhos, retrata bem a realidade das pessoas que hoje têm pouco acesso à água no agreste nordestino. Morando em uma casa de barro, madeira e chão batido, vizinha, literalmente, do Batalhão de Engenharia e Construção do Exército — responsável por obras da transposição do São Francisco em Cabrobó (PE) —, ele lembra das dificuldades do dia a dia sem água encanada. Sua filha, Maria Josean da Silva, de 25 anos, conta que durante a infância a família mudou diversas vezes de endereço. Em praticamente todas as ocasiões, segundo ela, era precisava buscar água em barragens.
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