"Quantas mortes terão de ocorrer para que a Petrobrás tome uma atitude?
O oficial de náutica da Transpetro, Rosynaldo Marques dos Santos, 50 anos, perdeu a vida em mais um acidente de trabalho no Sistema Petrobrás. Funcionário próprio da subsidiária desde 2006, ele era divorciado e deixa órfãos dois filhos: um de dois anos e outro de 23 anos. Rosynaldo morreu durante incêndio na casa de máquinas do navio Diva da Transpetro, que estava localizado próximo a Maricá, no Rio de Janeiro. Na semana passada, outro trabalhador morreu em acidente na UO-SEAL, em um campo de produção em Sergipe. São 15 vidas perdidas em acidentes na Petrobrás desde o início do ano. Somente em agosto, foram oito vítimas, num total de 309 desde 1995.
Um número alarmante que reflete a insegurança crônica no Sistema Petrobrás, fruto da falência de uma gestão de SMS que se prioriza a produção e os lucros. A defesa da vida é o eixo principal da campanha reivindicatória deste ano, cujo tema é “A vida, sim, é a nossa energia – Exploração, só de petróleo”. Na quarta-feira, 21, um grande ato será realizado no Rio de Janeiro, em conjunto com os bancários e os trabalhadores dos Correios. A manifestação marcará a abertura da campanha dos petroleiros e denunciará para a sociedade o descaso das empresas com a saúde e segurança dos trabalhadores, bem como os acidentes que matam e mutilam, principalmente os terceirizados."
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