“Autor(es): Victor Martins
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 24,9 bilhões de janeiro a março, num recuo de 2% na comparação com igual período do ano passado. Essa foi a primeira contração desde 2006. Em 12 meses, os empréstimos somaram R$ 143,1 bilhões, numa queda anual de 1%. O montante exclui a operação de capitalização da Petrobras, de setembro do ano passado. Para analistas, a desaceleração deve ser passageira. Porém, na avaliação do banco, o recuo “reflete o objetivo do governo de abrir espaços para uma maior participação do mercado privado no financiamento de longo prazo no país”.
Na sede da instituição, no Rio de Janeiro, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou que o banco está moderando o ritmo de desembolsos para reduzir a expansão do crédito e colaborar no combate da inflação. “O ritmo de crescimento dos investimentos estava forte demais, fechou 2010 crescendo quase 21,5%. Agora, o objetivo é o crescimento relevante, mas moderado, e acima da expansão do PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas geradas no país)”, disse Coutinho. Ele calcula que o ideal para o país é um PIB de 4% em 2011 e uma taxa de investimento de 11%.
Para Tatiana Pinheiro, economista do Santander, “a questão é saber se essa desaceleração é suficiente para a necessidade de redução de inflação que temos hoje”. O recuo também está de acordo com uma menor procura por crédito pelas empresas. Segundo a Serasa Experian, houve uma queda de 5,1% na comparação entre março e abril. Frente a igual período do ano passado, o tombo foi de 5,3%. “As sucessivas elevações da taxa básica de juros, resultando no encarecimento do custo do crédito, e as perspectivas de desaceleração do ritmo de crescimento econômico estão levando as empresas a ajustar suas demandas por crédito”, afirmou a instituição em nota.”
Na sede da instituição, no Rio de Janeiro, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou que o banco está moderando o ritmo de desembolsos para reduzir a expansão do crédito e colaborar no combate da inflação. “O ritmo de crescimento dos investimentos estava forte demais, fechou 2010 crescendo quase 21,5%. Agora, o objetivo é o crescimento relevante, mas moderado, e acima da expansão do PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas geradas no país)”, disse Coutinho. Ele calcula que o ideal para o país é um PIB de 4% em 2011 e uma taxa de investimento de 11%.
Para Tatiana Pinheiro, economista do Santander, “a questão é saber se essa desaceleração é suficiente para a necessidade de redução de inflação que temos hoje”. O recuo também está de acordo com uma menor procura por crédito pelas empresas. Segundo a Serasa Experian, houve uma queda de 5,1% na comparação entre março e abril. Frente a igual período do ano passado, o tombo foi de 5,3%. “As sucessivas elevações da taxa básica de juros, resultando no encarecimento do custo do crédito, e as perspectivas de desaceleração do ritmo de crescimento econômico estão levando as empresas a ajustar suas demandas por crédito”, afirmou a instituição em nota.”
Siga-nos no Twitter: www.twitter.com/AdvocaciaGarcez
Cadastre-se para receber a newsletter da Advocacia Garcez em nosso site: http://www.advocaciagarcez.adv.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário