"É difícil encontrar momento mais importante para a tradição diplomática brasileira do que a Assembleia Geral das Nações Unidas, na qual há 71 sessões o País é honrado com o discurso inaugural dos debates de alto nível. Em meio a representantes máximos das soberanias do mundo, o Brasil mais uma vez foi convidado a iniciar as exposições interessadas ao tema fundamental deste encontro, que é a consolidação da Agenda 2030 e dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
Infelizmente, essa honra nem sempre foi motivo de orgulho para o povo brasileiro, que tem na democracia um valor constituinte da soberania. Por diversas vezes na história, a mais alta tribuna das nações foi ocupada por representantes ilegítimos, ditadores, entreguistas da soberania nacional, pseudo-intelectuais do pensamento social brasileiro, e até poetas da destruição do Estado de bem-estar social.
Na mais alta tribuna, também nos orgulhamos ao ver o primeiro operário e a primeira mulher presidente do Brasil recuperarem os termos mais profundos da Política Externa Independente e reformulá-los sob os conceitos de altivez e ativismo, ampliando sobremaneira a capacidade negociadora do Brasil com o mundo, em busca de uma nova arquitetura global para o desenvolvimento das nações..."
Fonte: Carta Capital
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