"As consequências do uso da banda de frequência em 700 MHz, atualmente ocupada pela TV aberta UHF, e a elaboração do edital de licitação para os serviços de banda larga móvel 4G serão os temas da audiência pública que a Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) promove na quinta-feira (15), a partir das 9h.
Foram convidados para o debate o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Batista de Rezende; o diretor de Espectro e Radiofrequências do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), Sérgio Kern; o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Slaviero; e Liliana Nakonechnyj, representando o Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional (CCS).
O governo quer usar essa frequência para ampliar a oferta de sinal de internet móvel, na tecnologia conhecida como 4G. A previsão é de que um leilão da faixa ocorra no primeiro semestre de 2015. Como essa faixa tem um alcance maior e custo menor, já que demanda um menor número de antenas, a expectativa é que o serviço de celular se torne mais barato no país.
O uso da faixa de 700 MHz para a tecnologia 4G já acontece em outros países, entre eles os Estados Unidos. De acordo com a Anatel, a faixa permitirá a cobertura de grandes áreas a um custo menor do que o imposto pela faixa de 2,5 GHz, primeira a ser leiloada para prestação do 4G no Brasil, em junho de 2012. Os canais de TV em UHF que hoje utilizam a faixa de 700 MHz estão em processo de migração para a TV digital.
No início de abril, o CCS pediu a suspensão do edital do leilão. Uma das preocupações do Conselho de Comunicação Social é de natureza técnica: o temor de que os serviços da banda larga possam interferir na qualidade das transmissões das emissoras de televisão aberta públicas e comerciais. O que significa que, da forma como está, haverá interferência do sinal de telefonia celular no sinal de televisão e vice-versa."
Fonte Senado Federal
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