"Cruzes nas mãos e bandeiras vermelhas e coloridas. Esse foi o cenário da marcha que uniu, na quarta-feira (15), cerca de 3000 pessoas pela Esplanada dos Ministérios em Brasília e unificou militantes do MST, do Movimento LGBT, Quilombolas e sindicalistas na defesa dos direitos humanos.
A marcha seguiu até o Supremo Tribunal Federal, símbolo do Poder Judiciário, onde os manifestantes simularam o Massacre de Felisburgo. Ao mesmo tempo, militantes LGBT também simularam a violência e assassinatos de pessoas por causa de sua opção sexual. Palavras de ordem afirmavam a unificação da luta entre militantes do campo e da cidade por reforma agrária e direitos humanos.
Do lado dos trabalhadores rurais, a indignação pelo adiamento, pela segunda vez neste ano, do julgamento de Adriano Chafik, mandante confesso do Massacre de Felisburgo. No massacre, ocorrido em 2004, cinco vítimas foram executadas com tiros à queima-roupa, além de 20 pessoas feridas, inclusive crianças, todas do acampamento Terra Prometida, em Felisburgo (MG). Chafik confessou ter participado do massacre, mas poucos dias depois conseguiu, por meio de habeas corpus, responder ao processo em liberdade..."
Íntegra: Brasil de Fato
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