"Uma semana após a organização Human Rights Watch (HRW) publicar um relatório no qual aponta abusos de poder por parte do governo da Venezuela, o presidente Hugo Chávez anunciou que Caracas abandonará a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). A nação havia sido condenada pelo tribunal, na última semana, por violar o direito à integridade física e por maus-tratos contra Raúl Díaz Peña, detido em 2004, sob a acusação de participar de bombardeios contra a embaixada da Espanha e o consulado da Colômbia, em Caracas.
Chávez não concordou com a decisão e considerou que o órgão continental %u201Cvoltou a atropelar a Venezuela e a ofender a dignidade de todo um povo%u201D. Enquanto o mandatário acusa a CIDH de desrespeitar a soberania nacional, analistas temem que a decisão de Chávez aumente a violação aos direitos humanos contra a população. %u201CA medida fecha mais um mecanismo de transparência%u201D, alertou Javier Corrales, especialista em América Latina da Faculdade Amherst, em Massachusetts.
Durante a celebração do Dia da Armada Nacional Bolivariana, em Porto Cabello, o presidente confirmou que abandonará a corte, intenção manifestada em abril. %u201CDisse ao (ministro de Relações Exteriores) Nicolás Maduro que não vamos esperar mais. A Venezuela se retira da CIDH por dignidade%u201D, bradou, em cerimônia transmitida pela televisão estatal. E acrescentou: %u201CQueremos a independência plena do nosso país%u201D. Ele acusou o tribunal de apoiar o terrorismo, já que sua decisão foi favorável a Díaz Peña.
O chanceler completou o discurso do chefe de Estado ao afirmar que a corte havia chegado %u201Calém do limite de desprestígio e da falta de credibilidade%u201D por considerar a Venezuela %u201Cinternacionalmente responsável pela violação do direito e da integridade pessoal%u201D de Díaz Peña enquanto esteve detido. A CIDH ordenou que Caracas pague uma indenização de US$ 18 mil ao venezuelano de 38 anos, que não teria acesso à luz e à ventilação natural na cadeia. Condenado a nove anos de prisão, o suposto terrorista cumpriu seis anos da pena em Caracas. Em 2010, ao obter liberdade condicional, fugiu para os Estados Unidos, onde pediu asilo político. Ele nega a participação nos atentados..."
Chávez não concordou com a decisão e considerou que o órgão continental %u201Cvoltou a atropelar a Venezuela e a ofender a dignidade de todo um povo%u201D. Enquanto o mandatário acusa a CIDH de desrespeitar a soberania nacional, analistas temem que a decisão de Chávez aumente a violação aos direitos humanos contra a população. %u201CA medida fecha mais um mecanismo de transparência%u201D, alertou Javier Corrales, especialista em América Latina da Faculdade Amherst, em Massachusetts.
Durante a celebração do Dia da Armada Nacional Bolivariana, em Porto Cabello, o presidente confirmou que abandonará a corte, intenção manifestada em abril. %u201CDisse ao (ministro de Relações Exteriores) Nicolás Maduro que não vamos esperar mais. A Venezuela se retira da CIDH por dignidade%u201D, bradou, em cerimônia transmitida pela televisão estatal. E acrescentou: %u201CQueremos a independência plena do nosso país%u201D. Ele acusou o tribunal de apoiar o terrorismo, já que sua decisão foi favorável a Díaz Peña.
O chanceler completou o discurso do chefe de Estado ao afirmar que a corte havia chegado %u201Calém do limite de desprestígio e da falta de credibilidade%u201D por considerar a Venezuela %u201Cinternacionalmente responsável pela violação do direito e da integridade pessoal%u201D de Díaz Peña enquanto esteve detido. A CIDH ordenou que Caracas pague uma indenização de US$ 18 mil ao venezuelano de 38 anos, que não teria acesso à luz e à ventilação natural na cadeia. Condenado a nove anos de prisão, o suposto terrorista cumpriu seis anos da pena em Caracas. Em 2010, ao obter liberdade condicional, fugiu para os Estados Unidos, onde pediu asilo político. Ele nega a participação nos atentados..."
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