O déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com o pagamento de aposentadorias e pensões disparou em abril, chegando a R$ 5,3 bilhões. Na comparação com março, quando o saldo negativo tinha sido de R$ 1,78 bilhão, a alta foi de 201,3%. Já com relação a abril do ano passado houve queda de 7,2%.
Segundo a Previdência, a arrecadação de R$ 21,8 bilhões, mesmo sendo a segunda mais elevada da série histórica, não foi suficiente para cobrir o valor devido aos segurados, que alcançou R$ 27,1 bilhões. O descompasso faz com que o Tesouro Nacional tivesse que repassar ao INSS recursos dos contribuintes para fechar a conta.
O déficit acumulado em 12 meses já ultrapassa R$ 36,4 bilhões, quase todo causado pela aposentadoria rural. No setor urbano, o INSS vem registrando sucessivos superávits, pois as contribuições das empresas e dos trabalhadores em atividade têm sido suficientes para o pagamento dos benefícios.
Em abril não foi diferente. Pela terceira vez no ano, o segmento urbano apresentou resultado positivo, desta vez de R$ 179,9 milhões. Já no setor rural a situação é outra. A arrecadação, que é baseada em um percentual do valor de venda da produção, é insuficiente para cobrir as pensões e aposentadorias, o que gerou um déficit de R$ 5,5 bilhões. O rombo vem crescendo desde janeiro, quando o salário mínimo passou de R$ 545 para R$ 622. Mais de 98% dos benefícios pagos no campo são equivalentes ao piso salarial do país.
Além do setor rural, pesou nas contas do INSS em abril o aumento da despesa com o pagamento de precatórios. O passivo judicial pago no mês passado foi de R$ 2,9 bilhões, quase 800% a mais que os R$ 327,5 milhões registrados em março."
Extraído de http://br.bing.com/search?q=www.correiobraziliense.com.br&form=DLCDF8&pc=MDDC&src=IE-SearchBox
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