"O presidente do TRT-PR, desembargador Ney José de Freitas, empossado na última terça-feira, 9, pelo presidente do Supremo Tribunal Federal e do CNJ, Cezar Peluso, já atua como conselheiro do Conselho Nacional de Justiça, embora a solenidade formal de posse tenha sido adiada para o próximo dia 23. Freitas e outros cinco novos conselheiros foram empossados "em gabinete", enquanto o CNJ aguarda a nomeação dos demais escolhidos para a nova composição do Conselho (ontem, 10/8, os nomes foram aprovados pelo Senado Federal).
Já na terça-feira o presidente do TRT paranaense, representante dos Tribunais Regionais do Trabalho, participou da sessão e votou na pauta do dia. Com ele, assinaram o termo de posse Bruno Dantas, Fernando da Costa Tourinho Neto, Silvio Luis Ferreira da Rocha, José Guilherme Vasi Werner e Gilberto Valente Martins. O ministro Peluso destacou que, embora simples, a formalização no cargo tem caráter significativo para o CNJ e para a continuidade dos trabalhos do Conselho, com o mesmo empenho que sempre tem sido observado no órgão. Também integra a nova composição o advogado Jorge Hélio Chaves de Oliveira, que já era conselheiro e foi reconduzido ao cargo. Além do presidente, ministro Cezar Peluso, permanecem na composição do CNJ a corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, e o conselheiro Marcelo Nobre.
Ao assinar o termo de posse, os novos conselheiros destacaram o trabalho do CNJ. Ney José de Freitas disse que "o CNJ trouxe grandes contribuições para a formação do Poder Judiciário. Antes, os tribunais funcionavam como se fossem pequenas ilhas, viviam desconectados entre si e o Conselho deu o sentido de unidade, bem como a missão de planejamento estratégico e de gestão para os órgãos do Judiciário como um todo”.
O desembargador federal Fernando da Costa Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª. Região, ressaltou a importância do Conselho atuar no planejamento estratégico do Judiciário, no acompanhamento do trabalho dos tribunais e também no sentido de tornar mais integrados os órgãos do Judiciário. “É primordial esse papel do CNJ no sentido de integrar todos os tribunais”, afirmou. O conselheiro Sílvio Luis Ferreira da Rocha, juiz federal de São Paulo, por sua vez, enfatizou a evolução do Conselho Nacional de Justiça ao longo de suas gestões desde que foi criado. “Minha expectativa é atuar no CNJ no sentido de contribuir para a magistratura brasileira. O Conselho atua como órgão nacional do Judiciário e tem o papel de se tornar interlocutor para promover a melhoria de todos os tribunais que integram a Justiça no país”, frisou."
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