“Apesar da pressão da Contraf-CUT e entidades sindicais, o Santander não recuou e manteve o Projeto Verão 2010/2011 que prevê a contratação de um total de 140 caixas temporários e promotores de autoatendimento, através de uma empresa terceirizada, conforme instrução transitória baixado na última quinta-feira (16). Em negociação ocorrida na sexta-feira (17), em São Paulo, os dirigentes sindicais rejeitaram a terceirização e cobraram a admissão desses trabalhadores diretamente pelo banco, com o pagamento de todos os direitos garantidos aos funcionários.
"O banco não voltou atrás e disse que vai contratar por meio de uma terceirizada 40 caixas temporários e 100 atendentes para orientar os clientes nos caixas eletrônicos de 121 unidades", afirma o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander e diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Marcelo Sá.
"A terceirização precariza os direitos dos trabalhadores, pois esses temporários não terão, por exemplo, o plano de saúde dos funcionários do banco", denuncia Marcelo.
"Trata-se de uma medida totalmente injustificável, pois o banco terceiriza uma atividade-fim, que é o atendimento aos clientes", ressalta o funcionário do Santander e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.
"Essa medida está na contramão das discussões na Mesa Temática da Fenaban, onde trabalhadores e bancos debatem a reversão de áreas terceirizadas", salienta Ademir.
"O banco que é dirigido pelo atual presidente da Fenaban deveria dar exemplos para superar a terceirização, ao invés de abrir graves precedentes", aponta o diretor da Contraf-CUT. "Queremos a geração de empregos de qualidade, sem terceirização e sem precarização", reitera.
O projeto atinge unidades instaladas especialmente no litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro. Os sindicatos já estão avaliando as medidas cabíveis para defender os direitos dos trabalhadores e combater a terceirização.
Na negociação, os dirigentes sindicais lembraram que vários bancos incentivam o deslocamento de funcionários de outras agências para o litoral nesta época do ano para auxiliar no atendimento da clientela nas praias. "Essa medida existia no Meridional e no Banespa e sempre funcionou com bons resultados para o banco e os trabalhadores", frisou o diretor da Federação dos Bancários do Rio de Janeiro, Paulo Garcez.”
"O banco não voltou atrás e disse que vai contratar por meio de uma terceirizada 40 caixas temporários e 100 atendentes para orientar os clientes nos caixas eletrônicos de 121 unidades", afirma o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander e diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Marcelo Sá.
"A terceirização precariza os direitos dos trabalhadores, pois esses temporários não terão, por exemplo, o plano de saúde dos funcionários do banco", denuncia Marcelo.
"Trata-se de uma medida totalmente injustificável, pois o banco terceiriza uma atividade-fim, que é o atendimento aos clientes", ressalta o funcionário do Santander e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.
"Essa medida está na contramão das discussões na Mesa Temática da Fenaban, onde trabalhadores e bancos debatem a reversão de áreas terceirizadas", salienta Ademir.
"O banco que é dirigido pelo atual presidente da Fenaban deveria dar exemplos para superar a terceirização, ao invés de abrir graves precedentes", aponta o diretor da Contraf-CUT. "Queremos a geração de empregos de qualidade, sem terceirização e sem precarização", reitera.
O projeto atinge unidades instaladas especialmente no litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro. Os sindicatos já estão avaliando as medidas cabíveis para defender os direitos dos trabalhadores e combater a terceirização.
Na negociação, os dirigentes sindicais lembraram que vários bancos incentivam o deslocamento de funcionários de outras agências para o litoral nesta época do ano para auxiliar no atendimento da clientela nas praias. "Essa medida existia no Meridional e no Banespa e sempre funcionou com bons resultados para o banco e os trabalhadores", frisou o diretor da Federação dos Bancários do Rio de Janeiro, Paulo Garcez.”
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