"Após o Supremo Tribunal Federal (STF) declarar inconstitucionais as doações de empresas para campanhas políticas, a presidenta Dilma Rousseff vetou, na terça-feira 29, o inciso da chamada “Lei da Reforma Eleitoral”, aprovada pelo Congresso, que permitia esse tipo de financiamento.
Em sua justificativa, ela argumentou que ouviu o Ministério da Justiça e a Advocacia-Geral da União (AGU) sobre o assunto, e que a contribuição de corporações no processo eleitoral “confrontaria a igualdade política”. Para analisar as mudanças trazidas por essas novas regras, conversamos com José Antônio Moroni, cientista político e membro do colegiado de gestão do Instituto de Estudo Econômicos e Sociais (Inesc).
O especialista falou sobre os prejuízos causados à população com a interferência do poder econômico nas decisões de interesse público, avaliou o que será alterado nas estratégias de campanha para ganhar o eleitor e ressaltou ainda o perfil padronizado dos candidatos e a necessidade de garantir na disputa mais mulheres, negros e outros grupos historicamente excluídos..,"
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