"A imprensa brasileira, vista como instituição representada pelas grandes empresas de comunicação que controlam a maior parte da audiência, atuou durante a disputa eleitoral como um organismo coeso, empenhado em levar a Brasília um grupo político mais afinado com seus credos. Perdeu a eleição, mas considera que o grande número de votos na chapa da oposição também é seu patrimônio. Portanto, acha-se no direito de ditar parâmetros para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.
Depois de estimular uma ação rápida do PMDB – braço direito do governo em termos metafóricos e sob o ponto de vista ideológico –, para neutralizar o projeto de reforma política por meio de plebiscito, agora a mídia tradicional tenta impedir também que se produza um referendo popular para aprovar o que vier a ser apresentado pelo Congresso como proposta de mudança no sistema parlamentar..."
Íntegra Observatório da Imprensa
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