"Furnas está trabalhando para reduzir em 35% o quadro de funcionários da companhia, dos 6.401 empregados que existiam no início de 2011 para 4.174 até o fim de 2018. Com a iniciativa, que tem como objetivo otimizar custos e ganhar eficiência, a empresa planeja diminuir em 22% os gastos anuais com pessoal, material, serviços e outros (PMSO) até 2018, passando de R$ 1,98 bilhão, previstos para serem empenhados este ano, para R$ 1,54 bilhão em 2018.
A meta faz parte de uma série de medidas adotadas pela empresa, desde fevereiro do ano passado, para melhorar a eficiência operacional. "Furnas não estava preparada, como ainda não está, para o modelo que se instalou no país há muitos anos", disse o presidente da empresa, Flavio Decat, fazendo referência ao marco regulatório do setor, adotado em 2004. O executivo ressaltou que enquanto a receita operacional líquida (ROL) da empresa cresceu 7%, entre 2004 e 2011, de R$ 6,7 bilhões para R$ 7,1 bilhões, as despesas com PMSO aumentaram cerca de 50%, no mesmo período, de R$ 1,1 bilhão para R$ 1,7 bilhão.
Decat participou ontem de cerimônia na sede de Furnas, no Rio, para anunciar um projeto de reestruturação organizacional, batizado de PRO-Furnas. O novo programa será conduzido pela consultoria internacional Roland Berger Strategy Consultants, que fará um diagnóstico com plano de ações, com apoio de US$ 500 mil do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O convênio vai vigorar por um ano e a nova estrutura começa a ser implantada até março..."
Nenhum comentário:
Postar um comentário