"Professor baiano surpreendeu os presentes na cerimônia ao narrar depoimentos que reforçam a suspeita de que Anísio Teixeira, fundador da Universidade, foi assassinado pelo regime militar.
Um pedaço sombrio da história do Brasil começou a ser esclarecido no final da manhã desta sexta-feira, 10 de agosto. Quatro décadas após ser encontrado sem vida no fosso de um elevador, no Rio de Janeiro, um depoimento inédito pode mudar a versão oficial da morte de Anísio Teixeira, fundador da Universidade de Brasília e um dos nomes mais importantes da educação brasileira.
O relato, feito inesperadamente durante a instalação da Comissão da Verdade da instituição dirigida por Anísio Teixeira de junho de 1963 a abril de 1964, reforçou a importância da criação desta instância de investigação pelo reitor José Geraldo de Sousa Junior. Batizada com o nome do educador, a Comissão da Verdade nasce cumprindo seu propósito principal: resgatar a verdade de fatos ocorridos durante o regime militar, entre eles os desaparecimentos dos alunos do campus Darcy Ribeiro Honestino Guimarães, Ieda Santos Delgado e Paulo de Tarso Celestino.
Ao pedir a palavra, durante a cerimônia, João Augusto de Lima Rocha, professor da Universidade Federal da Bahia, surpreendeu os cerca de 150 docentes, alunos e autoridades presentes. Na tribuna do auditório da Reitoria, o professor revelou o conteúdo de três depoimentos colhidos por ele nos anos seguintes ao sepultamento do pioneiro da Educação Nova..."
Íntegra disponível em http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=6934
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