"Envolvidos em tumulto estão livres de processos.
Os metalúrgicos de Pernambuco conseguiram reajuste linear de 10%, com ganho real de 2,42%, além de reajuste para os pisos salariais, de acordo com a função e o tamanho das empresas, como resultado da campanha salarial deste ano - encerrada nesta semana. O piso salarial para ajudantes passou de R$ 590 para R$ 660,80, nas empresas pequenas (com até 70 empregados), e de R$ 600 para R$ 672, nas empresas com mais de 70 empregados - um incremento de 12%, ou 4,28% de ganho real.
No caso dos profissionais em empresas até 70 ajudantes, o piso subiu 15% (7,08% de ganho real) - de R$ 805 para R$ 925,75. Nas indústrias com mais de 70 ajudantes, o percentual foi de 20% (11,73% de ganho real), passando de R$ 870 para R$ 1.044.
"Nosso objetivo é manter os ganhos reais dos salários. A previsão é que Pernambuco cresça a altas taxas nos próximos 20 anos e esse crescimento deve ser acompanhado por ganhos da massa salarial. Não adianta apenas repor a inflação. Só com reajustes reais será possível um desenvolvimento sustentável e justo", defendeu o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco, Alberto Alves dos Santos, o Betão.
A categoria conseguiu também diminuir o desconto do vale-transporte, negociou que a partir da 16ª hora extra do sábado a remuneração passará de 60% para 100% e firmou um tipo de "quarentena" de 120 dias após a celebração do acordo coletivo, impedindo demissões e estabelecendo multa de R$ 1.044, para profissionais, e de R$ 672, para ajudantes, em caso de descumprimento pelas empresas.
Pernambuco tem cerca de 60 mil metalúrgicos; número semelhante ao de 1989 - antes da decadência enfrentada pelo setor industrial do estado, durante a década de 1990. Em 1999, segundo Betão, a categoria contava apenas com 11 mil profissionais atuando. Até 2015, a previsão é que a categoria concentre até 100 mil trabalhadores; tendo em vista o início da operação de indústrias como a Fiat e o pleno funcionamento dos estaleiros.
Em relação às consequências da paralisação de trabalhadores do Estaleiro Atlântico Sul em setembro, que terminou em confronto, o sindicato negociou a liberação de todos os funcionários detidos e a extinção dos processos judiciais, revertendo as multas em doações de brinquedos para entidades de caridade. Também foram convertidas para demissões comuns as dispensas por justa causa e, com intermediação do Ministério Público do Trabalho, foi retomada a pauta de reivindicações antes negociada, com 14 itens acordados."
Os metalúrgicos de Pernambuco conseguiram reajuste linear de 10%, com ganho real de 2,42%, além de reajuste para os pisos salariais, de acordo com a função e o tamanho das empresas, como resultado da campanha salarial deste ano - encerrada nesta semana. O piso salarial para ajudantes passou de R$ 590 para R$ 660,80, nas empresas pequenas (com até 70 empregados), e de R$ 600 para R$ 672, nas empresas com mais de 70 empregados - um incremento de 12%, ou 4,28% de ganho real.
No caso dos profissionais em empresas até 70 ajudantes, o piso subiu 15% (7,08% de ganho real) - de R$ 805 para R$ 925,75. Nas indústrias com mais de 70 ajudantes, o percentual foi de 20% (11,73% de ganho real), passando de R$ 870 para R$ 1.044.
"Nosso objetivo é manter os ganhos reais dos salários. A previsão é que Pernambuco cresça a altas taxas nos próximos 20 anos e esse crescimento deve ser acompanhado por ganhos da massa salarial. Não adianta apenas repor a inflação. Só com reajustes reais será possível um desenvolvimento sustentável e justo", defendeu o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco, Alberto Alves dos Santos, o Betão.
A categoria conseguiu também diminuir o desconto do vale-transporte, negociou que a partir da 16ª hora extra do sábado a remuneração passará de 60% para 100% e firmou um tipo de "quarentena" de 120 dias após a celebração do acordo coletivo, impedindo demissões e estabelecendo multa de R$ 1.044, para profissionais, e de R$ 672, para ajudantes, em caso de descumprimento pelas empresas.
Pernambuco tem cerca de 60 mil metalúrgicos; número semelhante ao de 1989 - antes da decadência enfrentada pelo setor industrial do estado, durante a década de 1990. Em 1999, segundo Betão, a categoria contava apenas com 11 mil profissionais atuando. Até 2015, a previsão é que a categoria concentre até 100 mil trabalhadores; tendo em vista o início da operação de indústrias como a Fiat e o pleno funcionamento dos estaleiros.
Em relação às consequências da paralisação de trabalhadores do Estaleiro Atlântico Sul em setembro, que terminou em confronto, o sindicato negociou a liberação de todos os funcionários detidos e a extinção dos processos judiciais, revertendo as multas em doações de brinquedos para entidades de caridade. Também foram convertidas para demissões comuns as dispensas por justa causa e, com intermediação do Ministério Público do Trabalho, foi retomada a pauta de reivindicações antes negociada, com 14 itens acordados."
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