"Os sindicalistas voltaram a tecer críticas sobre a nova política industrial que desonera em R$ 24,5 bilhões os setores industriais mais afetados com a variação cambial, como têxteis, calçados, móveis e softwares. "É uma desvinculação muito grande e queremos ter a garantia de que o lucro que vai ser obtido com a desoneração não fique nos bolso do empresário, mas que seja colocado no desenvolvimento da indústria e geração de mais e melhores empregos", declarou o tesoureiro da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, após reunir-se com a presidente Dilma Rousseff.
Os representantes dos trabalhadores ficaram à margem das discussões do pacote feitas entre o governo e o setor privado e se queixaram que foram chamados somente na véspera do anúncio do Plano Brasil Maior. O deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, disse que a forma como as discussões vem ocorrendo causou estranheza à Dilma. "A presidente disse achar muito estranho que venha acontecendo no governo dela essa desigualdade, e que vai corrigir", comentou.
As centrais sindicais reivindicam a criação de uma câmara setorial para assuntos de cada cadeia produtiva, com participação dos trabalhadores."
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