Richa reafirmou o compromisso de manter a Copel sob o controle do Estado, forte e no topo entre as empresas de energia deste país e uma empresa referência de bons serviços prestados. “Não serei um ditador de regras, serei um facilitador. E sei que, o governo não atrapalhando, os copelianos sabem o que fazer nesta importante companhia de energia”, disse.
O governador afirmou que a Copel perdeu muito espaço no mercado nacional de produção, geração e transmissão de energia e que a empresa foi atrapalhada por medidas como a constituição de parcerias. “Agora vamos cuidar para garantir a expansão e fortalecimento da Copel nas suas áreas de excelência”, disse. “Temos uma grande missão para a Copel também nos projetos de desenvolvimento econômico e social sustentáveis, como foi o Clic Rural, o maior projeto de eletrificação rural do país, no governo José Richa”, disse. “Temos grandes projetos e um deles é levar as fibras óticas da Copel a todos os municípios do Estado.”
O novo presidente da Copel, Lindolfo Zimmer, que foi funcionário da empresa por quase 40 anos (desde 1965), falou da satisfação do reencontro com a comunidade copeliana, combinando a maturidade e a experiência, e do sonho de contribuir em conjunto para reerguer a empresa, de forma que a Copel volte a ocupar o lugar que merece no cenário nacional.
Zimmer disse que se inicia um período de reconstrução e da retomada de muitos avanços conquistados outrora. “A Copel tem uma cultura de gestão ética e responsável, de respeito aos seus empregados, seus consumidores e acionistas, e uma gestão necessária para que a empresa não trilhe rumos arriscados”, disse.
O presidente afirmou que a empresa precisa com urgência de um plano de cargos e salários sólido e consistente, que motive e permita indicar claramente a seus colaboradores o desenvolvimento de suas carreiras. “Ajudaremos a construir um Paraná melhor, com mais oportunidades, mais emprego, buscando meios de desenvolver a economia, melhorando a qualidade de vida e a esperança de um futuro melhor”, disse.
Zimmer também definiu numa série de diretrizes para atingir os objetivos planejados e a primeira é que “a criatividade está liberada. Lembrando sempre que boas ideias não respeitam organograma”, disse.
Zimmer assegurou que havera muitas mudanças. A Copel incentivará a busca incessante por resultados, oferecendo alta velocidade de resposta. Com gestores que se identificam com o setor elétrico, que tem história de trabalho e de realizações, que conhecem e respeitam a legislação e que tem projetos e a Copel deverá voltar a ser um exemplo de destaque e presença importante junto à sociedade e as instituições que balizam suas atividades.
“A Copel tem um corpo funcional competente e preparado e disposto a retomar seu lugar entre as empresas do setor. É preciso apenas revitalizar a alma da empresa que deve voltar a conquistar o coração de seus clientes, que são a nossa razão de ser. Devemos tratá-los com dignidade e respeito. Satisfazer suas necessidades dentro de nossas obrigações societárias, sem perder de vista os requisitos de qualidade de energia exigidos pelo agente regulador”, afirmou
A Copel terá por meta a busca de rentabilidade adequada em projetos, de forma a agregar valor à empresa, conduzindo-a ao futuro com solidez. Quando for conveniente a participação minoritária nos projetos, a Copel estará presente em maior número de leilões de concessão, para geração e transmissão, otimizando o investimento para obtenção de retorno condizente com os anseios dos acionistas. “Não faz nenhum sentido termos taxa de retorno inferiores ao custo de oportunidade dos recursos, o que significa destruir valor da empresa”, disse Zimmer.
Além das usinas hidrelétricas, serão desenvolvidos projetos de outras fontes renováveis, com ênfase na energia eólica. A empresa também voltará a investir em distribuição, especialmente em melhorias e na expansão do sistema. Os patamares de investimento devem ser superiores a 15% da receita líquida, para assegurar uma qualidade adequada do fornecimento.
“Com resultados melhores e com uma maior parcela de dividendos distribuídos aos acionistas, que beneficiem o governo do Paraná, este poderá contar com mais recursos para investir em outras áreas e programas prioritários de interesse público, fazendo com que a Copel cumpra com seu papel de agente de desenvolvimento estadual”, afirmou Zimmer.
O presidente disse ainda que a Copel precisa avançar mais na área de Pesquisa e Desenvolvimento, voltar a estimular os avanços tecnológicos e ter de novo um Lactec com destaque nacional, em parceria com universidades e indústrias e que volte a apresentar soluções inéditas para o setor elétrico.
A estratégia de comercialização mais sólida na párea de geração para os próximos anos aproveitando oportunidades que surgirão nos próximos anos.
A Copel trabalhará como um catalisador para a atração de indústrias, propiciará o desenvolvimento da economia através do apoio aos detentores de outorga de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH - até 30 megawatts) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH - até 1 MegaWatt), através de suporte técnico para o desenvolvimento dos projetos, acesso ao sistema de distribuição ou derivados e apoio na absorção da energia gerada.
Também serão retomados com ênfase os projetos de telecomunicação, utilizando de forma mais abrangente o anel de fibras óticas, trazendo mais produtividade e eficiência às operações do sistema elétrico. “Projetos importantes poderão ser desenvolvidos em parceria com o governo do estado, para o melhor aproveitamento do potencial dessa tecnologia”, disse Zimmer.
“A Copel será uma empresa 2.0, usando tecnologia e conhecimentos de ponta na área digital. Ficaria muito feliz de ver toda a Copel vibrar sincronizada na mesma freqüência e intensidade em todos os assuntos pertinentes ao nosso plano diretor”, conluiu.
A solenidade teve a presença do diretor-presidente da Itaipu Binacional, Jorge Samek, do deputado estadual Valdir Rossoni, secretários de estado, dirigentes de entidades da sociedade civil organizada e funcionários da Copel.
DIRETORIA DA COPEL
Lindolfo Zimmer: diretor-presidente
Ricardo Portugal Alves: diretor de Finanças, Relações com Investidores e de Controle de Participações
Jorge Andriguetto Júnior: diretor de Engenharia
Jaime de Oliveira Kuhn: diretor de Geração e Transmissão de Energia e de Telecomunicações
Pedro Augusto do Nascimento Neto: diretor de Distribuição
Yára Christina Eisenbach: diretora de Gestão Corporativa
Julio Jacob Júnior: diretor jurídico
Gilberto Mendes Fernandes: diretor de Meio Ambiente e Cidadania Empresarial"
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