quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Metalúrgicos assinam acordo, químicos negociam e petroleiros avaliam greve (Fonte: RBA)

"São Paulo – Três categorias numerosas com data-base no segundo semestre têm negociações em andamento ou parcialmente concluídas. Hoje (26), a Federação Estadual dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT) em São Paulo assina com as respectivas representações patronais as convenções coletivas com o Grupo 2 (máquinas e eletroeletrônicos) e com os setores de fundição e estamparia. Nos três casos, o acordo prevê reajuste de 9,62%, com base na variação do INPC em 12 meses, até a data-base (1º de setembro).

"É importante destacar que os trabalhadores romperam com a lógica que imperava no início da campanha, em que os patrões apresentavam pautas propondo a retirada de direitos. Não só mantivemos o que já tínhamos, como conquistamos alguns avanços", afirma o presidente da FEM-CUT, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão. As negociações prosseguem com outros grupos. No caso do 8, segundo a federação, três dos sindicatos apresentaram propostas equivalentes à inflação.

Com data-base em 1º de novembro, os químicos nas bases da CUT e da Força Sindical no estado de São Paulo iniciaram negociações. A primeira rodada foi na semana passada. As campanhas envolvem aproximadamente 330 mil trabalhadores (180 mil na base da CUT e 150 mil na da Força).

A Fetquim, que reúne os seis sindicatos cutistas, reivindica 14% de reajuste salarial, entre inflação e aumento real, piso de R$ 2 mil e participação nos lucros ou resultados (PLR) equivalente a dois pisos reajustados, ou R$ 4 mil. Pela atual convenção coletiva, o piso é de R$ 1.354,41 nas empresas com até 49 funcionários e de R$ 1.388,39 naquelas com 50 empregados ou mais..."

Íntegra: RBA

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