"Para o presidente da entidade, Adi dos Santos Lima, central tem o desafio de avançar, com outros movimentos, na organização de uma frente que constitua uma força de oposição ao poder tucano no estado
Adi dos Santos Lima, que dirigiu a CUT de São Paulo por oito anos: avanços e novas lutas
São Paulo – O segundo dia do congresso estadual da CUT (Cecut) de São Paulo, em Águas de Lindoia, no interior, foi reservado para análise da situação econômica e política do país. As avaliações das diversas tendências que atuam na central sindical se assemelham. Assim como há entre os analistas uma condenação veemente do plano de ajuste do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, por carregar os cortes orçamentários nos programas e políticas dos trabalhadores, como seguro-desemprego e auxílio-saúde.
As mobilizações da direita e o movimento pelo impeachment de Dilma deram a tônica aos discursos. Há um consenso de que a CUT e os movimentos sociais fizeram a diferença ao fazer o contraponto nas ruas, com destaque para as manifestações de 13 de março e 20 de agosto, que cumpriram seu papel de defender a democracia, contra o golpismo, e ao mesmo tempo deixaram claro ao governo Dilma sua insatisfação com a condução da economia, com a falta de diálogo e de compromisso com a agenda progressista que marcou os últimos 12 anos e com a qual a presidenta obteve apoio social para vencer a eleição..."
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