"O advogado Carlos Araújo, ex- deputado estadual do Rio Grande do Sul pelo PDT e ex- marido da presidente Dilma Rousseff, pediu ontem que a Comissão Nacional da Verdade investigue empresários brasileiros que financiaram a repressão durante a ditadura militar (1964-1985), durante depoimento em audiência pública em Porto Alegre.
"Tenho certeza de que a Comissão da Verdade vai entrar nesse antro da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que foi responsável não só por financiar, mas também por assistir e estimular a tortura", afirmou. Araújo disse que empresários chegaram a acompanhar sessões de tortura e teriam estimulado os agentes. O ex-deputado chegou a citar um nome - "Nestor Figueiredo", "que até hoje está na cúpula da Fiesp" - que estaria envolvido com o financiamento da repressão.
Em nota, a Fiesp afirmou que "a atuação da entidade tem se pautado pela defesa da democracia e do Estado de Direito, e pelo desenvolvimento do Brasil" e que "eventos do passado que contrariem esses princípios podem e devem ser apurados". A Fiesp informou que o nome de Nestor Figueiredo, citado pelo ex-deputado, não consta nos arquivos da federação..."
Íntegra em O Estado de S. Paulo
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