"Os trabalhadores conseguiram emplacar sua primeira proposta no plano Brasil Maior, a política industrial do governo federal. Toda e qualquer política de incentivo à indústria terá de considerar as condições de trabalho e de saúde dos trabalhadores.
“É um avanço. Essa medida não era prevista e agora está garantida no Brasil Maior”, comemorou Rafael Marques, vice-presidente do Sindicato.
Segundo ele, quando o governo admite uma proposta como essa é sinal que valoriza o trabalho e a participação dos trabalhadores na definição da política industrial.
Rafael participou da primeira reunião de trabalho do plano Brasil Maior realizada em seminário com dirigentes da CUT e representantes dos Ministérios do Desenvolvimento e Indústria, Ciência e Tecnologia e do BNDES, na terça-feira, em Brasília.
No encontro, a CUT também criou um grupo de trabalho interno sobre o setor industrial, encarregado de elaborar e articular as propostas que os trabalhadores querem ver contempladas no plano.
“O Brasil Maior não está totalmente pronto. Há muita conversa e ação que deveremos desenvolver para nossas medidas entrarem em prática”, avaliou Rafael.
Um exemplo do muito que é necessário evoluir é a preocupação que o plano traz com o chamado conteúdo nacional para uma série de produtos.
O Brasil Maior não detalha o percentual que um veículo ou uma máquina deve ter de peças produzidas aqui. Determina apenas proteção à produção local, deixando critérios e controles para medidas complementares.
O Brasil Maior não detalha o percentual que um veículo ou uma máquina deve ter de peças produzidas aqui. Determina apenas proteção à produção local, deixando critérios e controles para medidas complementares.
Esse é um ponto que interessa bastante aos trabalhadores, segundo o vice-presidente do Sindicato, porque é uma maneira de proteção contra as importações indiscriminadas, uma das maiores ameaças ao emprego e à produção nacional."
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