"A relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre a violência contra a mulher no Brasil, senadora Ana Rita (PT-ES), afirmou há pouco que, entre 1998 e 2008, 42 mil mulheres foram assassinadas no País.
Citando dados da Secretária de Políticas Públicas para as Mulheres da Presidência da República e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos ( Dieese), Ana Rita informou que o número de denúncias recebidas pelo serviço Disque 180 cresceu 16 vezes entre 2006 e 2010. “As estatísticas mostram que quatro em cada dez mulheres já foram vítimas de agressão no Brasil. Foi com base nesses números que justificamos a criação desta CPI”, explicou.
De acordo com a senadora, o cronograma de trabalho da comissão será apresentado apenas na semana que vem. Ela adiantou, contudo, que será necessário realizar visitas a autoridades como ministros de Estado, procuradores e defensores públicos. “Precisaremos também do apoio de instituições como o Ministério Público e a Polícia Federal”, acrescentou.
Delegacias e varas
A presidente da CPMI, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), destacou que é preciso investigar as dificuldades dos órgãos de proteção à mulher, com delegacias e varas especializadas. “Em Minas Gerais, por exemplo, existem 40 mil processos relacionados à violência contra as mulheres, e apenas duas varas especializadas”, exemplificou.
A reunião ocorre na sala 2 da Ala Senador Nilo Coelho, no Senado."
Citando dados da Secretária de Políticas Públicas para as Mulheres da Presidência da República e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos ( Dieese), Ana Rita informou que o número de denúncias recebidas pelo serviço Disque 180 cresceu 16 vezes entre 2006 e 2010. “As estatísticas mostram que quatro em cada dez mulheres já foram vítimas de agressão no Brasil. Foi com base nesses números que justificamos a criação desta CPI”, explicou.
De acordo com a senadora, o cronograma de trabalho da comissão será apresentado apenas na semana que vem. Ela adiantou, contudo, que será necessário realizar visitas a autoridades como ministros de Estado, procuradores e defensores públicos. “Precisaremos também do apoio de instituições como o Ministério Público e a Polícia Federal”, acrescentou.
Delegacias e varas
A presidente da CPMI, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), destacou que é preciso investigar as dificuldades dos órgãos de proteção à mulher, com delegacias e varas especializadas. “Em Minas Gerais, por exemplo, existem 40 mil processos relacionados à violência contra as mulheres, e apenas duas varas especializadas”, exemplificou.
A reunião ocorre na sala 2 da Ala Senador Nilo Coelho, no Senado."
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