terça-feira, 5 de abril de 2011

“Lucro de empresas cresceu 34% em 2010” (Fonte: O Estado de S. Paulo)

“Autor(es): Marcelo Rehder

Estudo baseado no balanço contábil de 168 companhias mostra que 2010 foi um ano de recordes nos ganhos e no faturamento, que subiu 19%

A safra de balanços de 2010 tem mostrado números recordes. Levantamento da Economática, feito com base no balanço de 168 empresas não financeiras que já anunciaram resultados, revela que, somadas, elas alcançaram lucro líquido de R$ 64,953 bilhões, 34,3% maior que o de 2009. O faturamento cresceu 19,1%, para R$ 97,970 bilhões, enquanto o lucro operacional (antes do resultado financeiro e dos impostos) saltou 46,1%, para R$ 32,188 bilhões.
"São números impressionantes, mesmo considerando que a base de comparação seja um pouco retraída, já que 2009 foi ano de crise", diz o presidente da empresa de informações financeiras Economática, Fernando Exel. Segundo especialistas, são poucas as empresas no mundo que conseguem crescer em ritmo tão acelerado.
"Talvez em alguns mercados emergentes, como a China ou a Índia, possa haver números parecidos", diz o presidente do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri), Ricardo Florence. "Mas, como média, sem sombra de dúvidas, não dá nem para comparar."
O cenário macroeconômico favorável do País - com aumento da renda, do emprego, do crédito e da economia como um todo, que cresceu 7,5% em 2010 - já seria suficiente para explicar o bom momento das companhias brasileiras. Além disso, também contribuíram outros fatores positivos, como o desenvolvimento do mercado de capitais e das próprias empresas que o compõem, principalmente no aspecto de governança corporativa.
O mercado de capitais brasileiro segue batendo recordes. O volume médio diário na BM&FBovespa cresceu 22,7%, de R$ 5,286 bilhões, em 2009, para R$ 6,488 bilhões, em 2010. Este ano, até 30 de março, a média já havia atingido R$ 6,734 bilhões. "A abertura de capital e a consequente captação de recursos amplia a perspectiva das empresas", ressalta Florence.
Não é à toa que todas as 168 empresas analisadas pela Economática tiveram lucro no ano passado, apesar de o dólar baixo continuar a comprometer tanto as exportações como a favorecer as importações. Em 163 companhias, o ganho foi maior que o do exercício anterior.
Maior exportador de calçados do País, a Grendene teve em 2010 o maior lucro de seus 40 anos. Atingiu R$ 312,399 milhões, 14,8% mais que no exercício anterior. O resultado refletiu a combinação de uma alta de 12% no preço médio no mercado brasileiro e de 13,1% nos volumes exportados, o que permitiu compensar os efeitos da valorização do real, que reduziram os preços médios de exportação em moeda nacional em 1,7%.
"A empresa vem numa fase muito boa, com resultados expressivos desde 2006", diz o diretor de Relações com Investidores, Francisco Schmitt. Nos últimos cinco anos, segundo ele, a Grendene elevou sua receita 9,8%, enquanto as exportações cresceram 17,9% no período. "Isso mostra a capacidade de competição do nosso modelo de negócios", ressalta.
Para a Vicunha Têxtil, 2010 foi o ano da virada. Depois de quase uma década de prejuízo, a empresa teve lucro líquido de R$ 70 milhões. No exercício anterior, o resultado foi negativo em R$ 5 milhões. O resultado é fruto da reestruturação a que a empresa se submeteu em 2009.
Pressionada pela crescente importação de tecidos e pela perda de competitividade no mercado externo por causa da valorização do real, a Vicunha decidiu focar nos negócios de índigo e brim. Deixou de atuar nos segmentos de malharia sintética, natural e artificial, hoje dominados por produtos importados, principalmente asiáticos.
"Agora, estamos olhando as oportunidades de consolidar esse mercado têxtil, não só no Brasil mas na América do Sul", diz José Maurício D"Isep, diretor financeiro da Vicunha Têxtil.
O levantamento da Economática não incluiu a Petrobrás nem a Vale, duas empresas com peso para distorcer qualquer amostra. A estatal do petróleo teve o maior lucro de uma empresa de capital aberto brasileiro. Bateu em R$ 35,189 bilhões, 21,4% acima do resultado de 2009.
A Vale não ficou muito atrás. Impulsionado pelo reajuste de preços do minério de ferro e pelo aumento das vendas, o lucro da mineradora cresceu 193,4%, para R$ 30,070 bilhões. Foi o maior lucro da história das empresas não estatais com ações negociadas em bolsa. Juntas, as duas gigantes foram responsáveis por um lucro de R$ 65,259 bilhões, que supera em R$ 306 milhões a soma dos ganhos de todas as 168 empresas analisadas.
O cenário para as companhias abertas brasileiras continua favorável em 2011. "A tendência é de crescimento menor que o do ano passado, mas ainda assim impulsionado pelo mercado doméstico", diz o presidente do Ibri.
Impressões
FERNANDO EXEL
PRESIDENTE DA ECONOMÁTICA
"São números impressionantes, mesmo considerando que a base de comparação seja um pouco retraída, já que 2009 foi ano de crise"
RICARDO FLORENCE
PRESIDENTE DO IBRI
"Talvez em alguns mercados emergentes, como a China ou a Índia, possa haver números parecidos"
Vantagem de devedor
Uma dívida de US$ 1 milhão custaria no fim de 2009 R$ 1,741 milhão, pela cotação de 31/12, No fim de 2010, para pagar a mesma dívida o desembolso seria menor: R$ 1,666 milhão.”


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Turbinas hidrelétricas: “Alstom cria primeira linha de produção” (Fonte: Valor Econômico)

“Autor(es): Josette Goulart | De Taubaté (SP) e Grenoble (França)
 O gigantismo das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio tem transformado não só a pauta trabalhista de obreiros da construção civil ou o mapa da geração hidrelétrica do país, mas também a vida dos fornecedores internacionais de equipamentos. Pela primeira vez em sua história, a empresa francesa Alstom está usando, em sua fábrica em Taubaté, interior de São Paulo, uma linha de produção, a exemplo do que é comum na indústria automobilística, para a produção de equipamentos mecânicos de turbinas hidrelétricas.
O ganho de produtividade foi tamanho que outras linhas de produção de equipamentos mecânicos vão começar a ser usadas nas unidades da China e Europa, segundo a vice-presidente global de pesquisa e desenvolvimento do negócio de hidrelétricas da Alstom, Maryse François. A engenheira fica em Grenoble, na França, onde está o centro tecnológico de hidrelétricas da empresa e que neste momento testa as turbinas que serão usadas em Belo Monte.
Não são todos os equipamentos mecânicos, entretanto, que podem ser produzidos em linha, em função de seu tamanho. Uma das partes da turbina que permite esse tipo de produção se encaixa perfeitamente é na fabricação de palhetas. As palhetas compõem a parte de trás da turbina e o jogo de três ou quatro delas forma um tipo de motor, como os usados em barcos e navios. O uso da linha de produção permitiu o ganho de nove horas na confecção de cada peça. Quando os preços para as usinas do Madeira foram cotados, a produção levaria 35 horas e agora é de 26 horas.
Outra vantagem da linha de produção é que em caso de erro, o processo afeta apenas uma palheta e não todas. "Antes, se descobríssemos um erro no processo, tínhamos que refazer todas as palhetas", conta o diretor da fábrica em Taubaté, Januário Dolores. "Se quisermos competir com os chineses, é na produtividade que temos que melhorar". Nesse tipo de peça, hoje a Alstom consegue produzir no Brasil peças tão competitivas quanto às chinesas.
Outras partes das turbinas também começam a ser produzidas em linha na fábrica de Taubaté, que já se prepara para fornecer equipamentos também para Belo Monte e Teles Pires. As duas hidrelétricas, entretanto, têm uma característica diferente de Jirau e Santo Antônio. As turbinas do tipo bulbo, usadas nas usinas do Madeira, são usadas em maior quantidade. Quase uma centena delas está sendo produzida para atender a demanda das usinas. A parte da Alstom corresponde a 30 turbinas e 39 geradores. A demanda é tamanha que toma conta de quase toda a capacidade de produção de Taubaté. É por esse motivo que parte das turbinas de Jirau está sendo feita em Grenoble, em uma pequena fábrica contígua ao centro tecnológico.
Ao longo dos séculos, a tecnologia de turbinas para hidrelétricas avançou no sentido de melhorá-las em produtividade, mas os tipos de turbinas são os mesmos de dezenas de anos atrás. A mais recente é justamente a turbina bulbo, que será usada no Madeira, mas foi criada em 1920. A de Belo Monte, por exemplo, é a Francis, a mais usada no mundo. Em breve, a novidade estará em tipos de turbinas feitas para gerar energia no mar. A da Alstom vai se chamar Tisec e a primeira turbina ganhará os mares, em projeto piloto, no início do próximo ano.
A repórter viajou a convite da Alstom”



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“Greve de terceirizados interrompe serviço de atendimento da Anatel” (Fonte: Correio Braziliense)

“Os consumidores que tentaram registrar reclamações pelo telefone da ouvidoria da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nos últimos dias precisou de muita sorte para conseguir efetuar a operação. Desde a sexta-feira passada, mais de 500 funcionários da Telco — empresa terceirizada responsável pelo recebimento das queixas dos usuários de serviços telefônicos — estão de braços cruzados. Eles reivindicam aumento de 6,5% na database, além de reajuste do auxílio-alimentação, planos de saúde e melhores condições de trabalho. Na sede da empresa, que fica no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), funcionários reclamam que falta até sabonete nos banheiros. Ontem, cerca de 80 funcionários protestaram em frente à sede da agência fiscalizadora. Questionada sobre como ficaria o atendimento ao usuário durante a greve e se os serviços foram totalmente paralisados, a Anatel não se pronunciou.”


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“Procuradoria terá cota para negros em estágio” (Fonte: O Globo)

“BRASÍLIA. A Procuradoria Geral da República baixou portaria destinando 10% das vagas de seus concursos de contratação de estagiários de nível superior e profissionalizante para negros e portadores de deficiência física. A adoção de cotas em instituições públicas é polêmica e já foi motivo de ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF). No Congresso Nacional, está parada na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) proposta de cotas para alunos egressos de escola pública, com subcota para alunos negros.

Dezenas de universidades já adotaram as reservas de vagas para alunos afrodescendentes e de escolas públicas. No final do ano passado, o Ministério das Relações Exteriores também criou reserva de vagas para negros na prova de admissão ao curso do Instituto Rio Branco. A partir deste ano, serão aprovados 10% a mais que o número de candidatos. As vagas serão destinadas a negros.”



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“Braskem será responsável por central petroquímica no Rio de Janeiro” (Fonte: O Estado de S. Paulo)

“Autor(es): Kelly Lima e Alexandre Rodrigues

RIO - A Petrobrás mudou o projeto original do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) para adaptá-lo às necessidade de oferta e demanda de combustíveis no País. No novo projeto, o óleo pesado, que serviria de matéria-prima para a fabricação de produtos petroquímicos a partir de tecnologia inovadora, será substituído pelo gás natural, existente em abundância na área do pré-sal.
A estatal decidiu assumir toda a parte de refino e deixar 100% da central petroquímica com a Braskem. "Apenas as resinas que não interessarem à Braskem vamos oferecer para outros parceiros", disse o diretor de Abastecimento e Refino da estatal, Paulo Roberto Costa, ontem, em visita às obras do Comperj.
O presidente da Braskem, Carlos Fadigas, que fez ontem uma apresentação para analistas na Apimec-Rio, disse que a empresa ainda não definiu o volume de investimentos no Comperj. Apesar de alegar que a Braskem já havia decidido participar do projeto há mais de dois anos, ele reconheceu que agora houve um acerto mais fino na negociação com a Petrobrás, aumentando "o grau de certeza".
Segundo ele, no entanto, o valor e a data da entrada da companhia no empreendimento só deverá ter uma primeira estimativa "ao longo do ano". "O projeto do Comperj é para daqui a seis, sete anos." Ele comentou que a confirmação da troca do óleo bruto pelo gás como matéria-prima deu "mais assertividade" às conversas com a Petrobrás, mas sustentou que não foi o fator decisivo. "Nossa decisão de participar sempre existiu. Essa evolução da Petrobrás no pré-sal, com (aumento) de volumes de petróleo e gás, deu a confiança de ter a matéria-prima gás disponível para o Comperj", afirmou.
Derivados. O diretor de abastecimento da Petrobrás anunciou também que a produção de derivados na unidade, antes relegada a segundo plano, terá prioridade a partir de uma mistura de óleo leve e pesado. Ele explicou que houve necessidade de adaptação por conta do aumento nas vendas no mercado interno acima do projetado.
No ano passado, para um crescimento do PIB na casa dos 7%, as vendas no mercado doméstico de combustíveis superaram em 10% o consumo do ano anterior. Para 2011, a perspectiva é de que o consumo acompanhe ou seja superior à alta do PIB.
No projeto original, o Comperj era uma refinaria petroquímica, voltada à produção de eteno e propeno, com quantidade inexpressiva de produção de diesel e querosene de aviação. "O gigantismo da área em que o complexo está instalado, as mudanças do mercado consumidor e as descobertas do pré-sal ofereceram um novo prisma. De lá para cá, o mundo mudou, o pré-sal se tornou realidade e precisamos adaptar a unidade a essa realidade", disse Costa.
Ele negou que a resistência de eventuais sócios às tecnologias inéditas de processamento de óleo para a produção de petroquímicos tenha tido influência na decisão de mudar o projeto. Antes da adaptação para o gás natural, a Petrobrás já vinha estudando a substituição da matéria-prima por uma mais tradicional - no caso, a nafta. Costa afirmou ainda que a utilização do gás natural como matriz energética deverá reduzir o custo do projeto "significativamente".
Porém, ele não quis informar o atual orçamento da obra. Inicialmente, o projeto previa custo de US$ 8,5 bilhões. "Esse valor previa uma central petroquímica em duas fases. Não há como comparar os dois projetos. Mas, em relação ao processamento de óleo pesado para leve e em relação à nafta, haverá ganhos financeiros e ambientais", disse.”


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“Exército bloqueia marcha do MST temendo invasão de hidrelétrica” (Fonte: O Globo)

“Autor(es): agência o globo: Silvia Amorim


SÃO PAULO E SALVADOR. O Exército bloqueou ontem uma marcha organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na região da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), na Bahia. Havia a preocupação de que o grupo, de cerca de 400 pessoas, invadisse a área da usina. Não houve confronto, mas, até que fossem liberados, os sem-terra interditaram por cerca de duas horas a BR-110, na região de Paulo Afonso.

Em 2008, uma usina da Chesf em Canindé de São Francisco, em Sergipe, foi invadida pelo MST. Os sem-terra só deixaram a área após a Justiça determinar a reintegração de posse.

A marcha foi mais uma ação do MST para o "Abril Vermelho", a jornada de luta pela reforma agrária realizada todo ano pela entidade para lembrar o massacre de sem-terra em Eldorado dos Carajás, no Pará. Como forma de pressionar o governo Dilma Rousseff, o movimento ameaça invadir neste mês cerca de cem propriedades em todo o país. Eles também reivindicam reunião com o governo.

Destino da marcha era escritório da Chesf

A assessoria de imprensa do Exército informou ontem que estava sendo feito próximo à Chesf um treinamento da Companhia de Infantaria de Paulo Afonso e que, diante da aproximação dos sem-terra da área da usina, o Exército atuou preventivamente, interrompendo a marcha e orientando o MST a alterar o percurso da caminhada.

Um dos organizadores da marcha do MST, Luís Carlos Ferreira, confirmou que não houve embate. Ele disse que o objetivo da caminhada era chegar ao escritório da usina no centro de Paulo Afonso.

- Como estávamos passando perto de uma área da usina, eles fizeram o bloqueio e tivemos que negociar um caminho alternativo para chegar ao nosso objetivo, que era a sede administrativa da Chesf. Queríamos uma reunião para discutir a situação das áreas excedentes da usina - afirmou.

Os sem-terra chegaram ainda pela manhã ao escritório da Chesf, onde foram recebidos pelo chefe de gabinete da direção administrativa da Chesf, Carlos Aguiar, que viajou de Recife ao município baiano para a reunião. O MST reivindica que a usina libere para desapropriação áreas excedentes da usina.

O GLOBO tentou contato com Aguiar, mas ele não foi localizado. Por meio da assessoria de imprensa, a Chesf informou que a reunião havia sido positiva.

Por enquanto, as ações do "Abril Vermelho" estão concentradas na Bahia, onde, na madrugada de ontem, mais quatro fazendas foram invadidas. Uma delas seria de propriedade do traficante colombiano Juan Carlos Abadia. Outras três, segundo o MST, pertencem a Augusto César Requião, preso em 2010 numa operação da Polícia Federal de combate à exploração de caça-níqueis e jogos de azar. Ao todo, cerca de 800 famílias estão acampadas nas quatro propriedades.

O MST afirma já ter invadido 30 fazendas no estado desde o dia 1º. A meta, segundo um coordenador do MST na Bahia, Marcio Matos, é ocupar 50 até o dia 17. As invasões às fazendas de Abadia e Requião não foram por acaso.

- Essas foram áreas utilizadas pelo crime organizado. Queremos chamar a atenção e denunciar esse tipo de prática no Brasil. A propriedade não pode estar a serviço dessas coisas - afirmou Matos.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário divulgou ontem nota sobre as ações do MST no "Abril Vermelho". Sobre a declaração do movimento de que até hoje não conseguiu reunião com o governo, a pasta afirmou que "o governo federal sempre esteve aberto ao diálogo com todos os movimentos sociais. Tanto que, no dia 30 de março, o ministro Afonso Florence recebeu o Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo, do qual o MST faz parte".

O ministério acrescentou que, "assim que houver solicitação de audiência para tratar da pauta do MST, o Ministério do Desenvolvimento Agrário vai encaminhar a discussão sobre as demandas apresentadas, mantendo o compromisso de realização da reforma agrária, na forma da lei, com diálogo permanente com todos os movimentos sociais".

Diante da queixa do MST sobre uma redução dos recursos para desapropriações neste ano, o ministério informou que, "no contexto das medidas orçamentárias, que têm o objetivo de contribuir para a estabilidade macroeconômica e a continuidade do desenvolvimento com inclusão social, os recursos para obtenção de terras para fins de reforma agrária estão preservados".”



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“BNDES estuda parcerias para acelerar liberação de verbas do Fundo Amazônia” (Fonte: Valor Econômico)

“Autor(es): Vera Saavedra Durão | Do Rio

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pretende acelerar os desembolsos do Fundo Amazônia, que administra há 18 meses, lançando, a partir deste trimestre, consulta pública dirigida à organizações não governamentais (ONGs), associações e comunidades que atuam na região amazônica.
O objetivo é fazer parcerias para fomentar o desenvolvimento de pequenos projetos comprometidos com a redução do desmatamento da floresta, disse Guilherme Accioly, chefe interino do departamento para gestão do Fundo Amazônia.
Do total de US$ 1 bilhão que o governo da Noruega se comprometeu a doar ao fundo, o BNDES conta com R$ 650 milhões em caixa, dos quais R$ 200 milhões foram contratados para financiar 15 projetos e R$ 12 milhões foram desembolsados. A agência alemã KFW doou US$ 30 milhões. Todos os recursos doados ao fundo são não reembolsáveis.
A ideia da parceria com ONGs ganhou força no banco depois que os operadores do Fundo Amazônia receberam, semana passada, a visita de Hans Brattskar, diretor da iniciativa internacional sobre o clima e floresta do governo da Noruega. Brattskar elogiou o BNDES pelo apoio de R$ 9,3 milhões dados ao Fundo Dema, criado há dez anos pela ONG Fase, do Rio.
"O projeto da Fase inaugura um sistema de parcerias que a gente tende a fazer mais. Já apresentamos nosso plano ao Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa), presidido pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ", informou Accioly.
O Fundo Dema recebeu esse nome em homenagem a Ademir Alfeu Federicci, dirigente sindical dos trabalhadores rurais de Medicilândia (PA), assassinado em agosto de 2001. Foi criado pela Fase com recursos da venda de 6 mil toras de mogno apreendidas, doadas à ONG pelo Ibama.
O Dema atua como um fundo fiduciário, cujos ganhos financeiros são destinados a projetos sociais, ficando o capital inicial preservado. O modelo foi definida no contrato de doação do Ibama. O contrato com o BNDES prevê que a entidade passe a usar os recursos repassados pelo Fundo Amazônia para financiar atividades produtivas sustentáveis na região e contratar recursos para comunidades de indígenas e quilombolas.
Letícia Rangel Tura, diretora-executiva da Fase, disse que o financiamento do BNDES permite ampliar o apoio do Fundo Dema aos projetos socioambientais de várias comunidades locais. Letícia avalia que "a experiência de apoio à Fase pode representar para o banco uma oportunidade de rever critérios atuais, de modo a viabilizar o acesso de movimentos sociais e organizações de base na Amazônia aos recursos do Fundo Amazônia, numa escala compatível com os recursos disponíveis".
Adriana Ramos, da ONG Instituto Socio Ambiental (ISA), considera "muito boa " a iniciativa do BNDES de buscar parcerias com ONGs e outras instituições para agilizar a liberação de recursos do Fundo Amazônia. Mas destaca que "a parceria precisa ter divisão de responsabilidades".
Segundo ela, o acerto entre BNDES, Fase e outras ONGs beneficiadas mostra um grau de responsabilidade e risco maior do contratado do que do banco, "que está administrando recurso de doação, que não é dele".
No caso do Fundo Dema, Adriana observa que, se uma organização apoiada por ele não prestar os serviços adequados, a Fase será responsável e terá que se entender com o BNDES. "Isso não é parceria. Parceria é compartilhar risco", diz.
Accioly reagiu às críticas feitas ao BNDES por ONGs e outras entidades, que reclamam da morosidade na liberação dos recursos do Fundo Amazônia e da burocracia no processo de aprovação. "O banco está pouco acostumado a lidar com recursos não reembolsáveis. Temos pouca experiência e estamos aprendendo", disse Accioly.
Adriana elogiou o BNDES pela melhora em alguns processos, como maior disponibilidade de informação para os interessados nos recursos doados pela Noruega e Alemanha. "Agora, precisamos de mais transparência nos critérios que fazem um projeto ser aprovado ou não pela equipe do BNDES."
O BNDES já liberou verba para oito projetos. Três se destinaram aos governos do Pará (R$ 15,9 milhões), Acre (R$ 60 milhões) e Amazonas (R$ 20 milhões), para fortalecer as secretarias de Meio Ambiente. Outros que receberam recursos foram a Fundação Amazonia Sustentável (R$ 19,3 milhões), Funbio (R$ 20 milhões), Imazon (R$ 9,7 milhões), The Nature Conservance (R$ 16 milhões) e Fase (R$ 9,3 milhões).
"A tendência do desembolso do Fundo Amazônia é crescente. Nosso horizonte é liberar US$ 1 bilhão em processo de doação pelo governo da Noruega num horizonte de cinco a seis anos", disse Accioly.
O Fundo Amazônia é candidato ao prêmio "Future Policy Award 2011", que escolherá as políticas florestais mais inspiradoras e inovadoras que contribuem para gestão, conservação e desenvolvimento sustentável de florestas.”


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“China avança em novos setores e destrói empregos” (Fonte: Valor Econômico)

“Setores de produção padronizada demitem e importam da China
Autor(es): Sergio Lamucci | De São Paulo
Empresas brasileiras que fabricam produtos manufaturados mais simples e padronizados enfrentam grandes dificuldades com a concorrência chinesa. Nos setores de válvulas industriais, elevadores e ferramentas, quem produz bens de baixo valor agregado tem sido duramente atingido pela competição asiática. Para reagir, muitos passaram a importar o que antes fabricavam ou compravam de outras empresas no país, um movimento que provoca demissões. O dólar barato (fechou ontem a R$ 1,609), a carga tributária, os juros altos e o custo da mão de obra atrapalham a vida desses setores, dizem empresários.
Dos 72 associados da câmara setorial de válvulas industriais da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), 80% já importam 100% do que vendem. Em 2005, essa fatia era de 40% a 50%, diz Pedro Lucio, presidente da câmara. Segundo ele, são empresas que atuam no segmento de "válvulas-commodities" - uma referência a produtos padronizados. O produto chinês, nesse caso, é 60% mais barato que o brasileiro. Com 13 mil trabalhadores em 2008, o setor emprega hoje cerca de 7 mil pessoas, estima Lucio.

A feroz concorrência chinesa no mercado brasileiro causa grandes estragos a empresas que produzem bens manufaturados com características de "commodities". Em segmentos como válvulas industriais, elevadores e ferramentas, os produtos mais simples e padronizados têm sido duramente atingidos pela competição asiática. Para sobreviver, muitas companhias passam a importar o que antes produziam ou compravam de outras empresas no país, reduzindo o número de empregados. O câmbio valorizado, o peso dos impostos e o alto custo do capital e da mão de obra complicam a vida desses setores, dizem empresários.
Presidente da câmara setorial de válvulas industriais da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Pedro Lucio diz que, dos 72 associados, 80% já importam 100% do que vendem. Em 2005, esse percentual era de 40% a 50%. Segundo ele, são empresas que atuam no segmento de "válvulas-commodities", uma referência a produtos padronizados e com baixo valor agregado. Nesse segmento, o produto chinês é 60% mais barato que o brasileiro. "Com essa diferença de preços, as empresas brasileiras não conseguem concorrer." O setor, que tinha cerca de 13 mil empregos em 2008, emprega hoje cerca de 7 mil pessoas, segundo suas estimativas.
Lucio diz que ainda é viável produzir aqui válvulas com maior diferenciação. É o caso dos produtos fabricados por sua empresa, a RTS, que faz as chamadas válvulas borboleta. No entanto, para manter a competitividade, Lucio importa, desde o ano passado, um componente da China, o que lhe permitiu reduzir o preço final do produto de 20% a 30%. A parte de sua produção vendida para a Petrobras, porém, não leva essa peça, para garantir o índice de nacionalização exigido, de 90%.
O empresário relata que, mesmo com a redução de preços obtida com o componente chinês, conseguiu apenas manter o faturamento de 2010 no nível do de 2009, que ficou 40% abaixo do de 2008, por conta dos efeitos da crise. Lucio diz que demitiu 70 de seus 180 funcionários em 2009, mantendo desde então um quadro de 110 empregados. O empresário se queixa do custo dos insumos - "o quilo do aço inoxidável, que no Brasil sai por R$ 34, custa US$ 3 [pouco menos que R$ 5] na China" - e também do aumento dos custos salariais - em 2010, o reajuste dos trabalhadores da categoria foi de 9,52%. Com o câmbio valorizado e a carga tributária, fica difícil competir com os produtos, especialmente os chineses, diz ele.
A situação também é bastante complicada para os fabricantes de elevadores, diz Jomar Cardoso, presidente do Sindicato das Empresas de Elevadores de São Paulo (Seciesp). Segundo ele, 50% do que é vendido por aqui vem do exterior. "Em 2005, esse percentual ficava em 20% a 30%", afirma, observando que há muitos componentes importados. "Em cinco anos, não haverá mais indústria brasileira de elevadores", diz Cardoso, presidente da Elevadores Villarta.
Como no caso das válvulas industriais, Cardoso diz que os produtos chineses são extremamente competitivos no caso dos elevadores padronizados. Segundo ele, saem pela metade do preço de um fabricado por aqui, contando ainda com uma melhora expressiva de qualidade nos últimos anos.
A competitividade do produto brasileiro é maior em elevadores especiais. A Villarta faz hoje um de 10 toneladas para a Anglo American. A empresa, porém, também compra produtos mais padronizados da China, o equivalente hoje a 30% de suas vendas. "Em 2005, eu não importava quase nada. Em 2009, esse percentual já era de 20%. No fim deste ano, pode chegar a 50%." Cardoso diz que a sua empresa conseguiu aumentar o faturamento em cerca de 20% em 2010, esperando crescer mais 15% neste ano, pelo menos. Hoje, a Villarta tem 55 funcionários, 30 a mais do que tinha em 2005. "Mas eu poderia ter o dobro se fabricasse tudo aqui", afirma ele, para quem a indústria local deixou de aproveitar as oportunidades geradas pelo boom do mercado imobiliário.
"Dos 25 mil empregos que o setor gerava há cerca de 13 anos, hoje restam pouco mais de 10 mil vagas", lamenta ele, apontando os pesados encargos trabalhistas e o câmbio valorizado no Brasil como dois dos grandes responsáveis pela falta de competitividade do produto brasileiro em relação ao chinês, que se beneficia também da enorme escala de produção.
Procuradas, as três maiores empresas do setor, as multinacionais Atlas Schindler, Otis e ThyssenKrupp, não se pronunciaram sobre importações. A Otis informou que "os dados não podem ser divulgados por questões estratégicas da empresa". A ThyssenKrupp foi na mesma linha, dizendo que não "divulga informações de cunho estratégico". A Atlas Schindler afirmou não fornecer dados sobre importações e exportações.
A concorrência chinesa também atinge as empresas filiadas ao Sindicato da Indústria de Artefatos de Ferro, Metais e Ferramentas em Geral no Estado de São Paulo (Sinafer), diz o presidente da entidade, Milton Rezende. Segundo ele, no caso de ferramentas simples, como martelo, chave de fenda e alicate, o custo do produto chinês pode ser de 50% a 70% mais baixo.
Também estão sofrendo muito as empresas que faziam a usinagem de peças para outros setores da indústria, como a automobilística e a de eletrodomésticos, afirma Rezende. As empresas desses segmentos, diz ele, passaram a importar boa parte dos componentes, diminuindo muito as encomendas no mercado interno.
Segundo Rezende, há casos de ferramentas de primeira linha fabricadas em países desenvolvidos, como EUA, Japão e Europa e 25% a 40% mais baratos que as produzidas no Brasil. Ele estima que 30% dos produtos vendidos hoje do setor são importados, dos quais dois terços devem vir da China. Há três anos, o percentual de bens vindos de fora não chegava a 10%, afirma Rezende, destacando o impacto negativo sobre o emprego. O segmento, que em 2008 empregava 282 mil trabalhadores no país todo, terminou 2010 com 265 mil. Também no setor a competitividade brasileira é maior em produtos um pouco mais diferenciados, como ferramentas de alta precisão.
Para Rezende e Cardoso, a situação de seus segmentos evidencia o processo de desindustrialização, com o avanço dos produtos estrangeiros, principalmente asiáticos, ganhando mais espaço e, com isso, reduzindo o nível de emprego.”


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“Padilha anuncia ações contra fraude na Saúde” (Fonte: O Globo)

“Autor(es): agência o globo: Roberto Maltchik

Uma semana após denúncia do GLOBO, portaria limita número de empregos de médicos e disciplina carga horária

BRASÍLIA. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou ontem portaria para tentar combater fraudes no pagamento de médicos vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria muda as regras do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), limitando o número de empregos de médicos e funcionários da Saúde em estabelecimentos públicos e privados.

O novo sistema entrará em vigor em maio e, segundo Padilha, impedirá que médicos trabalhem mais de 65 horas semanais. Também impõe novas barreiras para que os servidores do Programa Saúde da Família (PSF) descumpram sua carga horária. As mudanças ocorrem uma semana após O GLOBO revelar o grave descontrole dos cadastros de médicos, servidores e unidades de saúde.

Portaria será publicada hoje no Diário Oficial

A portaria, que deve ser publicada no Diário Oficial da União de hoje, impede que o mesmo profissional tenha cadastro em mais de dois "cargos ou empregos públicos". O cadastro da saúde também bloqueará o credenciamento, quando identificar que o mesmo CPF está sendo usado em desacordo com a regra.

O mesmo bloqueio será acionado quando um profissional estiver cadastrado em mais de cinco estabelecimentos de saúde privados, sem justificativa expressa no sistema. As justificativas devem ser apresentados pelos gerentes das unidades e validados pelos gestores das cidades, estados ou do Distrito Federal:

- Se o profissional tiver dois vínculos públicos, ele não pode ter uma carga horária que é incompatível com o que a Constituição estabelece. O que o Ministério da Saúde considera razoável é o cumprimento de 65 horas semanais, que são 40 horas, mais um plantão de 24 ou 25 horas - afirmou Padilha.

Segundo a portaria, a partir de maio, o ministério suspenderá os repasses de dinheiro às equipes de Saúde da Família, quando um de seus integrantes trabalhar no PSF e acumular mais três outros empregos, públicos ou privados, salvo nos casos justificados dentro do próprio sistema. Relatório da Controladoria Geral da União (CGU) apontou que em 40% dos municípios fiscalizados, de 2004 a 2009, as equipes de saúde da família descumpriam a carga horária.

Além das novas limitações, o Cadastro do SUS será confrontado com a base de dados do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já informa o número do registro profissional. Outra novidade é a responsabilização do estabelecimento pelas especialidades médicas desempenhadas por um profissional, de acordo com as informações da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Neste caso, será imposta restrição para que um médico nefrologista, por exemplo, desempenhe a ginecologia.”


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“Braskem entra no Comperj este mês” (Fonte: Valor Econômico)

“Autor(es): Chico Santos | Do Rio

 A Petrobras anunciou ontem que ainda neste mês assinará com a Braskem o acordo final que definirá a participação da petroquímica baiana no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
No mês passado, o conselho de administração da Braskem aprovou a participação da empresa no Comperj, mas ainda sem definição do formato dessa presença. A Braskem é controlada pelo grupo Odebrecht, que tem a Petrobras como principal sócio na petroquímica.
Segundo Paulo Roberto Costa, diretor de abastecimento da Petrobras, a Braskem será a dona da central petroquímica de matérias-primas, além das unidades de polietileno e polipropileno. E, provavelmente, da unidade de butadieno.
A central de matérias-primas produzirá 1,1 milhão de toneladas de eteno. A etapa petroquímica do Comperj está prevista para operar a partir do fim de 2016 ou inicio de 2017, mas Costa avalia que a demanda permanentemente aquecida forçará uma antecipação.
O diretor da Petrobras confirmou também as informações de que a matéria-prima básica para a petroquímica do Comperj deverá ser o gás natural produzido na região do pré-sal, e não mais petróleo pesado ou nafta petroquímica, como previsto nas duas versões anteriores do projeto.
O transporte do gás do pré-sal, segundo ele, poderá ser feito por intermédio de dutos construídos a uma distância de até 300 quilômetros da costa e cerca de 2 mil metros de profundidade final. Há também a possibilidade de que parte do gás seja liquefeita para o transporte em navios.
Costa estima que o Comperj consumirá 15 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. Segundo o diretor, a estatal buscará associação com outras empresas do setor nas unidades petroquímicas que a Braskem não tiver interesse em participar.
Maior projeto em construção pela Petrobras em um só lugar, o Comperj está sendo realizado em três etapas. A primeira, com mais de 20% já concluída, é uma refinaria convencional para processamento de 165 mil barris de petróleo por dia. A unidade está prevista para o fim de 2013.
A segunda etapa corresponde à fase petroquímica, enquanto a terceira será uma refinaria idêntica à primeira, com inicio das operações previsto para 2018.
A obra tem atualmente 5 mil homens trabalhando e está prevista para chegar a 25 mil no pico das construções.”


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