terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Questionada norma sobre perícia por médicos não integrantes de carreira da Previdência (STF)

"A Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social (ANMP) ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5438, com pedido de liminar, contra o artigo 1º da Lei 13.135/2015, que incluiu dispositivo na Lei 8.213/1991 (parágrafo 5º no artigo 60) permitindo, em determinadas hipóteses, a realização de perícias médicas no âmbito do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) por pessoas não integrantes da carreira de perito médico da Previdência Social.

Com a mudança, o INSS fica autorizado a celebrar acordos com órgãos e entidades públicos ou que integrem o Sistema Único da Saúde (SUS) no caso de impossibilidade de realização de perícia médica pelo setor competente, assim como de efetiva incapacidade física ou técnica de implementação das atividades e de atendimento adequado à clientela da Previdência Social.

Segundo a ANMP, a norma permite a possibilidade de médicos diversos dos peritos médicos previdenciários exercerem as atividades típicas de Estado desempenhadas pelos integrantes da referida carreira.

Na avaliação da associação, a alteração na lei atenta contra os princípios da eficiência e da impessoalidade, previstos no caput do artigo 37 da Constituição Federal, e contra os incisos II e IX do mesmo dispositivo, que tratam da exigência de concurso público e da contratação temporária para atender à necessidade de excepcional interesse público.

Para a entidade, a norma contraria, ainda, os seguintes dispositivos constitucionais: 6º (direitos sociais à saúde, ao trabalho, à previdência social, à proteção à maternidade e à assistência aos desamparados); 1º (proteção da dignidade humana); 7º, inciso XXII (redução dos riscos inerentes ao trabalho); 23, inciso II (competência da União para tratar da saúde, da assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência); 175 (prestação de serviços públicos); e 201 (preservação do equilíbrio financeiro e atuarial pelo regime previdenciário).

Atividade típica

A ANMP aponta que a atividade desenvolvida no INSS é típica de Estado e, por essa razão, não pode ser delegada a terceiros e que não há como atribuir a outras pessoas jurídicas a execução das funções dessa autarquia, ainda que sejam órgãos do SUS. Sustenta que o STF seguiu essa linha no julgamento da ADI 1717.

“A realização de perícias por profissionais diversos dos peritos médicos previdenciários do INSS (pessoas, portanto, não treinadas e não capacitadas para tanto) causa distorções no sistema previdenciário brasileiro e potenciais danos ao Erário, com prejuízos ao próprio segurado”, argumenta.

Para a associação, a concessão de benefícios previdenciários deve ser guiada pelos princípios da eficiência e da impessoalidade, pelo conhecimento técnico de médicos aptos a realizarem perícias qualificadas e imparciais (regra do concurso público) e pela segurança jurídica que permeia os atos produzidos diretamente pelo Poder Público (moralidade).

Conforme a entidade, a rede do SUS é composta, em grande parte, por médicos privados. “Os hospitais efetivamente públicos, que possuem em seu quadro de pessoal servidores aprovados em certame, representam uma pequena parcela do SUS. Assim, ao possibilitar o convênio com esse sistema, a lei impugnada atribuiu indiretamente a realização de perícias médicas e, consequentemente, o dispêndio de verbas públicas aos particulares”, assinala.

Rito abreviado

Por entender que a matéria apresenta “relevância e especial significado para a ordem social e a segurança jurídica”, a relatora da ação, ministra Rosa Weber, aplicou ao caso o rito abreviado previsto no artigo 12 da Lei 9.868/1999 (Lei das ADIs). A medida faz com que as ação seja julgada pelo Plenário do STF diretamente no mérito, sem prévia análise do pedido de liminar. A ministra requisitou informações às autoridades requeridas, que terão dez dias para prestá-las. Após esse prazo, determinou que se dê vista dos autos ao advogado-geral da União e ao procurador-geral da República, para que se manifestem sobre o processo, sucessivamente, no prazo de cinco dias.

RP/AD
 

Processos relacionados
ADI 5438"

 

 

Fonte: STF

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Para senador petista, reforma previdenciária e trabalhista agora é 'suicídio político' - Política - Estadão


"Brasília - O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) atacou duramente os planos da presidente Dilma Rousseff e do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, de anunciar reformas previdenciárias e trabalhistas. "Será um erro político tremendo. Isso vai colocar contra o governo a CUT, o MST e a base aliada que tanto defende a presidente. O autor dessas ideias, num momento de crise política como esse, realmente merece um prêmio", disse Farias, que nos últimos meses foi o principal crítico de Joaquim Levy, o antecessor de Barbosa na Fazenda.

.."

Íntegra disponível em http://m.politica.estadao.com.br/noticias/geral,para-senador-petista--reforma-previdenciaria-e-trabalhista-agora-e-suicidio-politico,10000005846

Pesquisa Vox Brasil/CUT mostra que quase 90% dos trabalhadores são contra mudanças nas regras da Previdência Social (Revista Fórum)

"Essa é a primeira pesquisa de opinião feita por uma central sindical brasileira para saber o que os trabalhadores pensam sobre as medidas que estão sendo debatidas na área econômica do governo. "Só os empresários faziam pesquisa. Agora, isso acabou. Também precisamos de um instrumento como esse – pesquisa de opinião – para saber se nossas propostas são aprovadas e também para definir estratégias de luta para defender os direitos da classe trabalhadora" diz o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Para ver todos os gráficos da pesquisa, acesse AQUI

Pesquisa Vox Brasil/CUT mostra que quase 90% dos trabalhadores são contra mudanças nas regras da Previdência Social  

Por: CUT Nacional

28/12/2015

A rejeição à retirada de direitos trabalhistas e sociais é unanimidade em todas as regiões do País

As mudanças nas regras da Previdência Social que, segundo a mídia, serão propostas pelo governo, são rejeitadas pela grande maioria dos trabalhadores de todas as faixas de renda, etárias e níveis de escolaridade de todas Regiões do País, segundo pesquisa Vox do Brasil encomendada pela CUT.

A rejeição aos cortes nos programas sociais atingiu índices ainda maiores, especialmente na Região Nordeste, onde 90,5% dos pesquisados são contra. Os índices contrários aos cortes são maiores nas  mais baixas faixas de renda e escolaridade.

A pesquisa mostrou, também, que os trabalhadores estão atentos e apoiam as medidas que podem estimular a geração de emprego, como o aumento da oferta de crédito para fortalecer o mercado consumidor, programas para estimular as empresas a manter os empregos e para ajudar as pequenas e médias empresas.

A CUT decidiu testar  nas ruas a agenda que propõe para o Brasil voltar a crescer gerando mais emprego e renda e constatou que a pauta da Central está afinada com o que pensam e querem os trabalhadores. A maioria absoluta da classe trabalhadora brasileira aprova as medidas para promover o desenvolvimento, debatidas no 12º CONCUT realizado em outubro, e rejeitam o ajuste fiscal e medidas de retirada de direitos conquistados.

Essa é a primeira pesquisa de opinião feita por uma central sindical brasileira para saber o que os trabalhadores pensam sobre as medidas que estão sendo debatidas na área econômica do governo. "Só os empresários faziam pesquisa.  Agora, isso acabou. Também precisamos de um instrumento como esse – pesquisa de opinião – para saber se nossas propostas são aprovadas e também para definir estratégias de luta para defender os direitos da classe trabalhadora" diz o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Sobre os resultados desta primeira pesquisa, Vagner avalia que a

mais importante conclusão é que a maioria dos brasileiros aprovam as propostas da CUT para o Brasil sair da crise, voltar a crescer, gerar emprego e melhorar a renda. Isso, diz ele, "é um sinal de que a prioridade do governo deve ser a substituição imediata da atual política econômica que só tem gerado recessão e desemprego por uma que priorize os interesses da classe trabalhadora".

O  Vox Brasil pesquisou, entre os dias 11 e 14 de dezembro, 2000 pessoas com mais de 16 anos, nas áreas urbanas e rurais de 125  municípios de todos os Estados e do Distrito Federal.

Vamos aos dados:

Previdência social

88% dos pesquisados responderam que o governo não deveria dificultar as regras para aposentadorias. Do total, 87,3% são homens, e 87,7% mulheres. Apenas 9% (9,7% homens e 8,2% mulheres) concordam com a medida que está sendo analisada pela equipe econômica e 4% não souberam ou não responderam (3% homens e 4% mulheres).

Dos 88% contrários a mudanças nas regras da  Previdência Social, 87,6% são jovens e 88,3% adultos; o percentual dos que têm ensino fundamental e médio foi igual 87,7%.  Já entre os que têm nível superior, foi de 88,3%. Quanto a faixa de renda, são conta a medida 87,8% dos que ganham até 2 salários mínimos (SM), o mesmo percentual (87,8%) dos que ganham entre 2 e 5 SM e 86,4% dos que ganham mais de 5 SM. A maioria é formada por nordestinos, 89,2%. Outros 85% vivem na Região Central/Norte, 87,1% no Sudeste e 88,4% no Sul.

Cortes nos programas sociais

Quanto aos programas sociais, 75% dos trabalhadores responderam que o governo não deve cortar recursos. O percentual entre homens (75,2%) e mulheres (75,5%), foi praticamente igual. Outros 21% disseram que o governo deve fazer cortes. Novamente, os percentuais entre homens (21,6%) e mulheres (20,9%) foram quase iguais. Apenas 3% não souberam ou não responderam (NS/NR).

A maioria dos contrários aos cortes nos programas sociais é formada por pessoas com baixa escolaridade (81,3% têm ensino médio), ganha pouco (85,1% até 2 SM) e vive no Nordeste (90,5%).

Aumento da oferta de crédito

O aumento da oferta de crédito para fortalecer o mercado consumidor, uma das propostas da CUT pesquisadas pelo Vox Brasil, foi aprovado pela maioria dos/as trabalhadoras/as. Para 65% dos entrevistados, a medida ajudaria o país, 14% acham que não, 12% acham que nem ajuda nem prejudica e 10% (NS/NR).

Dos 65% que aprovam, 66,1% são homens e 63,7% mulheres. 61,6% são jovens e 66,5% adultos. A media de aprovação foi de 65% em todas as faixas de renda e escolaridade. O Nordeste foi a Região onde os trabalhadores mais apoiaram a medida (75,5%), seguido pelo Sudeste (63,5%), Sul (57%) e Centro Oeste/Norte (57%).

Programa para dificultar demissões e incentivar empresários a manter empregos

A preocupação com o desemprego ficou comprovada em vários momentos da pesquisa. Quando a questão apresentada foi se ajudaria o país se o governo dificultasse demissões e desse incentivo para os empresários manterem os empregos, 80% dos trabalhadores responderam que a medida ajudaria o país, 7% que prejudicaria e 8% que nem ajudaria nem prejudicaria. Apenas 5% não souberam (NS) ou não responderam (NR).

Desses 80% que aprovam a medida, 80,7% são do sexo masculino e 79% feminino;  78,1% são jovens e 81,8% adultos, de todos os níveis de escolaridade (79,8% do ensino fundamental, 81,5% ensino médio e 75,9% superior) e faixas de renda (80,8% ganham até 2 SM, 80,8% de 2 a 5 SM e 75,5% mais de 5 SM. A medida foi aprovada em todas as Regiões do país: 83,3% no Nordeste, 79,3% Centro Oeste/Norte, 78,9% Sudeste e 76,2% Sul.

Programa para ajudar pequenas e médias empresas

Além da criação de programas de incentivo para as empresas, os trabalhadores defendem a redução de impostos. Para 86% dos entrevistados, ajudaria o país a criação de um programa para incentivar as pequenas e médias empresas. A aprovação atinge ambos os sexos (87,1% homens e 85,7% mulheres), em todas as faixas de renda (85,6% entre os que ganham até 2 SM, 84,9% de 2 a 5 SM e 91,1% mais de 5 SM), etárias (85,1% dos jovens e 89,4% dos adultos) e níveis de escolaridade (83,8% ensino fundamental, 88% ensino médio e 90,8% superior). Os maiores índices de aprovação foram registrados nas Regiões Nordeste (89,6%), Centro Oeste/Norte (89,3%). No Sudeste o índice de aprovação foi de 84,1% e no Sul de 83,4%.

Propostas para reduzir impostos sobre salários

Questionados sobre redução de impostos sobre salários e aumento de impostos sobre os lucros e ganhos das empresas, os trabalhadores defenderam as opções que, para eles, ajudam a

garantir ou aumentar os postos de trabalho. 82% responderam que diminuir impostos sobre salários ajudaria o país. Para 7% prejudicaria. Outros 7% acham que nem ajuda nem prejudica e 5% (NS/NR).

Dos 82% favoráveis à redução de impostos sobre salários, 83,3% são homens e 80,4% mulheres; 80% são jovens e 84,4% adultos. A medida é aprovada em todas as faixas de renda (81,3% dos que ganham até 2 SM, 82% dos que ganham entre 2 e 5 SM e 82,4% dos que ganham mais de 5 SM) e níveis de escolaridade (79,6% ensino fundamental, 85,1% ensino médio e 81,6% superior). Mais uma vez, a maior aprovação é no Nordeste, 85,3%. No Centro Oeste/Norte, 79,3%, no Sudeste, 82,3% e no Sul, 76,2%.

Já a pergunta sobre aumento de impostos sobre os lucros e ganhos das empresas dividiu os entrevistados. Para 49% (49,9% homens e 47,4% mulheres; 47,6% jovens e 49,2% adultos) a medida ajudaria o país. Para 31% (30,9% homens e 36,3 mulheres, sendo 30,2% jovens e 31,9% adultos), a medida prejudicaria. Outros 12% responderam que não ajudaria nem prejudicaria e 9% (NS/NR).

Quanto as faixas de renda, houve uma divisão na avaliação de que a medida pode prejudicar ou ajudar o país – ps que ganham menos aprovam mais a proposta. Para 51,1% dos que ganham até 2 SM a medida ajudaria – 25,4% responderam que prejudicaria. Nas faixas de 2 a 5 SM (47,1% acreditam que ajudaria e 33,5% que prejudicaria), entre os que ganham mais de 5 SM, os percentuais foram 46,5% ajudaria e 34,9% prejudicaria.

Ajuste fiscal

Já o ajuste fiscal, divide os pesquisados. Para 42% o ajuste atinge igualmente todos os segmentos da sociedade. Outros 47% acreditam que atinge mais os trabalhadores. Os índices são parecidos quando se analisam os dados por faixa etária e renda. Para 44,1% dos homens e 40,8% das mulheres atinge toda a sociedade. Para 47,2% dos homens e 46,9% das mulheres atinge mais a classe trabalhadora.

A questão da moradia

Sob qualquer aspecto que se aborde a questão da moradia, a resposta dos/as trabalhadores é a mesma: é preciso investir mais.  Para 83% do universo pesquisado, fazer uma ampla reforma urbana, destinando áreas de prédios mal aproveitados para moradia popular ajudaria o Brasil. Só 5% discordaram, 8% acham que nem ajuda nem prejudicaria e 4% (NS/NR).

Concordam que ajudaria o país 82,7% dos homens e 83% das mulheres; 83,6% são jovens e 83% adultos, de todas as faixas de renda (86,3% até 2 SM, 82,3% de 2 a 5 SM e 77,2% mais de 5 SM) e de escolaridade (83,7% ensino fundamental, 83,5% ensino médio e 78,8% ensino superior). O maior índice de aprovação vem da Região Nordeste, 89,7%, seguido do Centro Oeste/Norte, com 88,1%, Sudeste com 79,4% e Sul, com 73,6%.

Minha Casa, Minha Vida

Quanto ao aumento do investimento no programa do governo Federal Minha Casa, Minha Vida, para 82% dos trabalhadores a medida ajudaria o país. Outros 7% disseram que prejudicaria 8% que nem prejudica nem ajuda e 3% (NS/NR).

Entre a maioria que aprova, 81,5% são homens e 82,3% mulheres. 84,7% são jovens e 80,4% adultos, com ensino fundamental 86%, médio 81% e superior. A medida também é aprovada em todas as faixas de renda (87,8% dos que ganham até 2 SM, 80,9% de 2 a 5 SM e 71,9% mais de 5 SM). No Nordeste, a medida foi aprovada por 91,4% dos entrevistados. No Centro Oeste/Norte por 85,9%, no Sudeste por 78,5% e no Sul por 68,6%.

Reforma agrária

A reforma agrária também é aprovada por trabalhadores do campo e da cidade. Diante da pergunta "fazer uma ampla reforma agrária, com distribuição de terras para agricultores de baixa renda, ajudaria o país ou prejudicaria o país", 76% responderam que ajudaria e apenas 9% discordaram, 11% respondeu que não ajudaria nem prejudicaria e 5% (NS/NR).

Uma bandeira histórica da CUT, a cobrança de impostos sobre heranças e grandes fortunas, ajudaria o país para 48% dos entrevistados. Outros 25% acreditam que prejudicaria, 18% acham nem ajudaria nem prejudicaria e 9% (NS/NR). Os percentuais de aprovação entre homens e mulheres, jovens e adultos, inclusive por faixa de renda tiveram percentuais parecidos (ver anexo).

Outra bandeira da CUT, a questão da educação, está entre as grandes preocupações da sociedade brasileira. A pergunta foi "aumentar o financiamento da educação, aumentando os recursos do Prouni e do FIES, ajudaria o país. 85% responderam sim, apenas 4% discordaram, 6% optou por nem ajudaria nem atrapalharia e 5% (NS/NR).

As respostas mostraram também que a taxa Selic é uma preocupação nacional. Isso em todas as  83% dos trabalhadores acreditam que a redução da taxa de juros ajudaria o país, só 6% pensam o contrário, 7% respondeu que não prejudicaria nem ajudaria e 4% (NS/NR). Os percentuais de aprovação à redução da Selic atingem mais de 80% em todas as faixas etárias, de renda e nível de escolaridade. Entre as Regiões do país, só no Sul o percentual (76,5%) ficou abaixo de 80%. No Nordeste 87,1% dos entrevistados apoiam a redução, no Centro Oeste/Norte 83,4% e no Sudeste 83,4%."

Extraído de http://www.revistaforum.com.br/mariafro/2015/12/28/pesquisa-vox-brasilcut-mostra-que-quase-90-dos-trabalhadores-sao-contra-mudancas-nas-regras-da-previdencia-social/

sábado, 26 de dezembro de 2015

Centrais querem acordo para ‘estancar a crise’ - Notícias - R7 Economia

"Os líderes das centrais sindicais do País vão defender, em 2016, um acordo tripartite entre governo, empresários e trabalhadores para retomar o crescimento econômico. Apesar das diferenças políticas, os dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Força Sindical e da União Geral dos Trabalhadores (UGT) concordam que o primeiro trimestre de 2016 deve concentrar o pior momento para o mercado de trabalho.
..."

‎Íntegra disponível em http://noticias.r7.com/economia/centrais-querem-acordo-para-estancar-a-crise-26122015

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Crítica justa: "Orçamento: deputados criticam cortes no Bolsa Família e na Justiça do Trabalho" (Câmara dos Deputados)

Considero adequadas as críticas à proposta do Relator da CMO, Deputado Ricardo Barros, de cancelar 50% das dotações para custeio e 90% dos recursos destinados para investimentos no âmbito da Justiça do Trabalho. Tal iniciativa é inconstitucional, injusta e prejudicial a todos os trabalhadores– e também ao conjunto da população brasileira, como veremos a seguir.

O art. 5º, inc. XXXV, da Constituição Federal assegura o direito de ação. No entanto, o acesso à justiça não se limita à mera possibilidade em tese do ajuizamento da ação. Para garantir efetividade a tal dispositivo constitucional, exige-se que o cidadão (e também o trabalhador) possua condições reais de ingresso em juízo, e de ter sua pretensão devidamente atendida (o que significa, necessariamente, que exista uma Justiça do Trabalho em adequado funcionamento) .

E mesmo que utilizássemos a lógica meramente economicista - com a qual não concordamos - a proposta do Deputado Ricardo Barros não faria sentido, pois a Justiça do Trabalho arrecada valores estratosféricos para os cofres públicos, por meio de valores obtidos para o INSS, FGTS, imposto de renda e multas.

Por fim, concordamos com os argumentos apresentados pela Associação dos Advogados Trabalhistas do Distrito Federal:

"Nota Pública

A ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS TRABALHISTAS DO DISTRITO FEDERAL - AAT/DF vem se associar à ANAMATRA e à AMATRA X, para manifestar seu veemente repúdio ao relatório da lavra do Exmo. Sr. Deputado Ricardo Barros, que trata da Lei Orçamentária de 2016, pelas seguintes razões: 

1. O relatório final do Projeto de Lei Orçamentária de 2016 propõe o cancelamento de 50% das dotações para custeio e de 90% dos recursos destinados para investimentos no âmbito da Justiça do Trabalho.

2. Ao fazer referida proposta, referido Deputado busca, confessadamente, asfixiar o funcionamento desse ramo do Poder Judiciário, levando-o à inviabilidade material no exercício de 2016, sob inomináveis fundamentos, externados a perplexos membros do Poder Judiciário Trabalhista.

3. É princípio basilar da democracia que os Poderes devem agir com independência e harmonia, não havendo precedente, na história da República, da utilização explícita da relatoria do orçamento para abertamente constranger outro Poder, como textualmente consta do relatório (fl.20).

4. A AAT/DF vem, portanto, conclamar os parlamentares, membros da Comissão Mista de Orçamento (CMO), a refletirem sobre a gravidade da proposta, ao tempo em que expõe, para toda a sociedade, a perversa situação que se anuncia, com sério risco de prejudicar o regular andamento das demandas trabalhistas e atingir justamente os mais necessitados, caso a medida não seja corrigida pelo próprio Parlamento, como se espera."

Sugiro mobilização contra tais cortes inadmissíveis por parte das entidades sindicais, trabalhadores e trabalhadoras, operadores do direito e cidadãos preocupados com a tentativa de  desmantelamento dos direitos sociais e da estrutura da Justiça do Trabalho.

 

Segue abaixo matéria da Agência Câmara sobre tais propostas de cortes.

 

Maximiliano Nagl Garcez

 

 

 

"Comissão mista pode votar nesta quarta-feira o relatório do deputado Ricardo Barros à proposta orçamentária de 2016

A redução da dotação para o programa Bolsa Família e para a Justiça do Trabalho dominou, nesta terça-feira (15), a discussão do parecer final do deputado Ricardo Barros (PP-PR) à proposta orçamentária de 2016 (PLN 7/15). O texto poderá ser votado nesta quarta na Comissão Mista de Orçamento (CMO).

Barros retirou R$ 10 bilhões do programa social, cuja dotação caiu, em relação ao projeto original, de R$ 28,1 bilhões para R$ 18,1 bilhões. Ao mesmo tempo, o relator diminuiu os gastos com custeio de todos os órgãos públicos. Em média, a redução foi de 15% para os Poderes Judiciário e Legislativo (Câmara, Senado e Tribunal de Contas da União) – no Executivo, o percentual variou. No caso específico da justiça trabalhista, ele promoveu um corte maior: 50% no custeio e 90% nos investimentos.

O objetivo dos cortes é garantir que a proposta orçamentária saia do Congresso Nacional com superavit primário de R$ 34,4 bilhões para o governo federal, valor previsto no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO – PLN 1/15) de 2016. Durante a discussão do parecer final, Barros afirmou, por diversas vezes, que só recomporá os valores retirados se os parlamentares reduzirem o orçamento de outras áreas.

“Tenho sempre dito: não tem problema, só precisamos encontrar de onde cortamos para recompor. Alguém vai ter de sofrer mais cortes ainda para que a gente possa solucionar a questão”, declarou. Ele acrescentou que os cortes foram generalizados, afetando “todos os poderes e todos os setores”.

Importância social
As críticas aos cortes no Bolsa Família vieram de parlamentares de partidos da base aliada ao governo e da oposição. Eles ressaltaram a importância do programa para a redução da pobreza no País. “Posso votar sozinho, mas vou votar contra essa violência institucional”, disse o deputado Edmilson Rodrigues (Psol-PA). Segundo ele, o relator agiu com “irresponsabilidade social” ao cortar R$ 10 bilhões do programa.

O deputado Danilo Forte (PSB-CE) destacou que o programa tem evitado uma crise social no Nordeste, que passa pelo quarto ano consecutivo de estiagem. “Não sou da base do governo, porém tenho a compreensão clara de que esse programa é fundamental”. Hildo Rocha (PMDB-MA), por sua vez, comentou que o Bolsa Família “consegue quebrar o ciclo de pobreza intergeracional”. O deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) fez coro contra a redução. “Tirar 10%, 12%, talvez seja suportável. Não mais do que isso”, apontou.

O líder do governo na Comissão de Orçamento, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), também contestou o corte no programa. Segundo ele, que citou dados do Ministério do Desenvolvimento Social, a redução no orçamento vai tirar mais de 23 milhões de cidadãos do Bolsa Família. “Teríamos 8 milhões de pessoas entrando na extrema pobreza”, afirmou Pimenta.

Diversos parlamentares apresentaram destaques, que serão votados nesta quarta, para recompor a dotação do programa social. Com isso, a decisão ficará para o plenário da comissão, uma vez que o relator-geral já informou que não pretende rever sua decisão. “O governo, se quiser, que coloque gente aqui e ganhe na votação”, declarou Barros, que criticou o Executivo por não querer discutir fraudes no programa apontadas pela Controladoria-Geral da União (CGU).

Durante a discussão do parecer final, alguns congressistas destacaram a decisão do relator de promover cortes de custeio em órgãos federais. O deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) ressaltou que a sociedade precisa entender a necessidade de equilíbrio orçamentário. “Esse conceito tem de ser cravado na coletividade e em cada parlamentar; não se pode gastar mais do que arrecada”, reiterou.

CONTINUA:

§  Presidente do STF faz proposta para corte linear no orçamento do Judiciário

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

§  PLN-1/2015

§  PLN-7/2015

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Marcelo Oliveira


A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'"

 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Movimentos reafirmam apoio incondicional à luta contra impeachment (Fonte: RBA)

"São Paulo – Entidades da Frente Brasil Popular e o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, se reuniram hoje (10) em Brasília para discutir pontos de uma agenda que será colocada na mesa possivelmente na semana que vem, quando os movimentos sociais devem ter um encontro com a presidenta Dilma Rousseff. A reunião de hoje foi “preparatória”, segundo expressão de Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares.

O diálogo direto com Dilma ainda não foi marcado por dificuldades de agenda. Fora as intensas e cotidianas reuniões para avaliar a crise política, hoje, por exemplo, a presidenta viajou à Argentina, para a posse do presidente Mauricio Macri. O dia 17 pode ser a data da reunião, mas ainda não foi confirmada. Segundo a CUT, Dilma manifestou interesse em receber pessoalmente o documento dos movimentos sugerindo medidas de estímulo à geração de empregos, maior oferta de crédito para consumo e capital de giro para as empresas recuperarem a produção.

Tanto Raimundo Bonfim quanto a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, ressaltaram à RBA que, ao contrário do que alguns veículos da imprensa tradicional divulgaram nos últimos dias, o movimento social não está condicionando a luta contra o golpe (via impeachment) e as manifestações de rua a atos do governo que atendam suas reivindicações..."

Íntegra: RBA

Ministro da Saúde debaterá aumento de casos de microcefalia (Fonte: Senado)

"A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) marcou para quarta-feira (16), a partir de 9h, audiência pública com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, para discutir o controle dos riscos de microcefalia, bem como as possíveis causas do aumento de ocorrências da doença que afeta os bebês. O debate foi proposto pelo senador Edison Lobão (PMDB-MA).

O senador do PMDB justificou que está comprovada a relação entre o zika vírus, transmitido pelo mosquito aedes aegypt com o doença. Afirmou ainda ter notícias de que o governo federal está investigando as formas de transmissão, bem como a atuação do vírus no organismo.

O Ministério da Saúde informou que, até 5 de dezembro, foram registrados 1.761 casos suspeitos de microcefalia, em 422 municípios de 14 unidades da federação. Pernambuco registrou o maior número (804). Em seguida estão os estados de Paraíba (316), Bahia (180), Rio Grande do Norte (106), Sergipe (96), Alagoas (81), Ceará (40), Maranhão (37), Piauí (36), Tocantins (29), Rio de Janeiro (23), Mato Grosso do Sul (9), Goiás (3) e Distrito Federal (1)..."

Íntegra: Senado

Terceirização será tema de debate com centrais sindicais na terça-feira (Fonte: Senado)

"A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realizará na próxima terça-feira (15), a partir das 9h, audiência pública sobre o tema O mundo do trabalho: desemprego, aposentadoria e discriminação. Esse é mais um evento de ciclo dedicado à discussão sobre as transformações no mundo do trabalho, com foco especial na terceirização e seus efeitos sobre a precarização nas relações de emprego.

A audiência foi proposta pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que preside a CDH. Foram convidadas todas as centrais e confederações sindicais de trabalhadores no país, entre as quais a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Nova Central Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Força Sindical e o Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST)..."

Íntegra: Senado

Debatedores na CDH defendem ampliação do Saúde da Família (Fonte: Senado)

"Uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) nesta quinta-feira (10) discutiu a importância da atenção básica no Sistema Único de Saúde (SUS). Os debatedores concordaram que a ampliação da cobertura do programa Saúde da Família é uma das soluções para melhorar os indicadores de saúde da população.

A atenção primária é uma das diretrizes constitucionais do Sistema Único de Saúde e diz respeito às ações de prevenção. Essa política pública surgiu no Brasil com a criação do programa Saúde da Família, em 1994. Entre as ações previstas, estão imunização, prevenção e controle de doenças endêmicas, fornecimento de medicamentos essenciais e atenção para a saúde materna e infantil.

O senador Hélio José (PMB-DF) destacou na audiência que a atenção primária não recebe a devida importância quando se trata de recursos orçamentários e prioridade de investimentos..."

Íntegra: Senado

CDH vai debater medidas para evitar tragédias como a de Mariana (Fonte: Senado)

"A Comissão de Direitos Humanos (CDH) vai fazer audiência pública interativa, na segunda-feira (14) às 9h, para discutir a  responsabilização dos causadores da tragédia de Mariana (MG), onde a barragem da mineradora Samarco Mineração se rompeu, e as medidas preventivas que deveriam ter sido tomadas.

O senador Paulo Paim (PT-RS), presidente da comissão e autor do requerimento para audiência, defende uma legislação mais firme para a mineração. Além disso, diz que também é importante tratar a questão "com muito cuidado", pois muitas pessoas foram prejudicadas entre ribeirinhos, pescadores e moradores das cidades atingidas.

- A ideia é tratar o acontecido da maneira mais humanizada possível. Vamos discutir tudo aquilo que nós podemos fazer para ajudar as pessoas prejudicadas e para que crimes como esse não voltem a acontecer - disse o senador..."

Íntegra: Senado

Paim comemora Dia Internacional dos Direitos Humanos (Fonte: Senado)

"O Dia Internacional dos Direitos Humanos, comemorado nesta quinta-feira (10), foi lembrado em Plenário pelo senador Paulo Paim (PT-RS).

Ele registrou que há 67 anos, a Assembleia Nacional da Onu adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, ideal comum a ser atingido por todos os povos. Além disso, o documento repudia a barbárie e as atrocidades cometidas contra todos.

No Brasil, acrescentou Paim, desde que foi iniciado o processo de redemocratização, o país conseguiu avançar no que diz respeito aos direitos e garantias individuais.

— Hoje desfrutamos de uma ampla liberdade de pensamento, de opiniões. Os partidos políticos se manifestam livremente e estão todos legalizados. Não existem presos políticos, não existe censura e todos nós continuamos combatendo a tortura. As instituições funcionam dentro da normalidade democrática e os conflitos são sanados, obedecendo-se ao princípio do devido processo legal — observou..."

Íntegra: Senado

Comissão aprova incentivo à produção de biocombustíveis por microdestilarias (Fonte: Senado)

"A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) aprovou nesta quinta-feira (10), em turno suplementar, Projeto de Lei do Senado (PLS) 252/2011, que institui o Programa de Microdestilarias de Álcool e Biocombustíveis (Promicro). A ideia é incentivar a produção de biocombustíveis por microusinas, especialmente operadas por agricultores familiares. Se não houver recurso para votação pelo Plenário, o projeto segue diretamente para a Câmara dos Deputados.

Pelo texto, do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), poderão ser criadas linhas de crédito com juros e prazos favoráveis para atividades agrícolas, industriais e de distribuição de biocombustíveis produzidos nas microusinas.

Também serão favorecidas microusinas em localidades de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e aquelas que usam como matéria-prima plantas nativas. O texto prevê ainda isenção de PIS-Pasep, Cofins e IPI incidentes sobre equipamentos e materiais para instalação e funcionamento das destilarias.

A relatora, senadora Ana Amélia (PP-RS), recomendou a aprovação do texto..."

Íntegra: Senado

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Íntegra da decisão do Min. Fachin na ADPF 378, suspendendo o golpe ilegal de Cunha

Decisão Monocrática. Em 08/12/2015, o Partido requerente apresentou pedido de medida cautelar incidental para que se anule a decisão de recebimento da denúncia pelo Presidente da Câmara dos Deputados contra a Presidente da República e que, assim, outra decisão seja proferida por ele com a devida observância do direito de defesa prévia da Presidente da República.

Ainda em 08/12/2015, foi apresentado pelo requerente segundo pedido de medida cautelar incidental para que, no momento de formação da Comissão Especial da Câmara dos Deputados, a eleição de seus membros observe a regra de indicação pelos partidos, por meio das lideranças partidárias, através de voto aberto e que a composição da Comissão Especial se dê segundo a representação proporcional dos partidos e não dos blocos partidários.

Tendo em vista que, dos 03 (três) pedidos cautelares incidentais, 02 (dois) deles dizem respeito aos mesmos pedidos cautelares feitos anteriormente quando da proposição da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 378, aguardem-se as informações e manifestações requeridas no prazo comum de 05 (cinco) dias no Despacho proferido em 03/12/2015.

Dada a urgência do feito e a relevância respectiva para que esta Corte chancele a segurança jurídica constitucional ao procedimento, consigno que, em respeito ao princípio da colegialidade, pedi ao Presidente do Supremo Tribunal Federal, em 08/12/2015, dia para julgamento na primeira sessão ordinária do Tribunal Pleno desta Corte após o decurso do prazo das informações e manifestações das medidas cautelares requeridas. O prazo estabelecido no Despacho proferido em 03/12/2015 expirará em 11/12/2015, sendo que a primeira sessão ordinária subsequente do Tribunal Pleno desta Corte será em 16/12/2015.

Em relação ao pedido cautelar indidental que requereu a suspensão da formação da Comissão Especial em decorrência da decisão da Presidência da Câmara dos Deputados de constituí-la por meio de votação secreta, verifica-se, na ausência de previsão constitucional ou legal, bem como à luz do disposto no Art 188 inciso III, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a plausibilidade jurídica do pedido, bem como, ante a iminência da instauração da Comissão Especial, o perigo de dano pela demora da concessão liminar requerida.

É coerente e compatível com a Constituição da República de 1988 procedimento regular que almeja, em face de imputação de crime de responsabilidade, o respectivo impedimento de Presidente da República.

Emergindo dúvidas relevantes no curso do procedimento, aptas a suscitar pronunciamento do Supremo Tribunal Federal, impende submeter o processo ao crivo do exame constitucional diante do Tribunal Pleno.

Com o objetivo de (i) evitar a prática de atos que eventualmente poderão ser invalidados pelo Supremo Tribunal Federal, (ii) obstar aumento de instabilidade jurídica com profusão de medidas judiciais posteriores e pontuais, e (iii) apresentar respostas céleres aos questionamentos suscitados, impende promover, de imediato, debate e deliberação pelo Tribunal Pleno, determinando nesse curto interregno a suspensão da formação e a não instalação da Comissão Especial, bem como a suspensão dos eventuais prazos, inclusive aqueles, em tese, em curso, preservando-se, ao menos até a decisão do Supremo Tribunal Federal prevista para 16/12/2015, todos os atos até este momento praticados.

Em caráter excepcional, com fulcro na Lei 9.882/1999, art 5º, 1º, se sustenta essa decisão monocrática ad referendum  do Tribunal Pleno por ser portadora de transitória eficácia temporal de 08 (oito) dias, a contar de hoje, diante da magnitude do procedimento em curso, da plausibilidade para o fim de reclamar legítima atuação da Corte Constitucional e da difícil restituição ao estado anterior, caso prossigam afazeres que, arrostados pelos questionamentos venham a ser adequados constitucionalmente em moldes diversos.

Solicitem-se informacões à Presidência da Câmara dos Deputados, no prazo de 24 horas, contados da comunicação desta decisão sobre a forma de composição e eleição da referida Comissão Especial.

Comunique-se com a máxima urgência, inclusive via fax ou outro meio mais expedito, o teor do presente despacho.

Publique-se. Intime-se.

Brasília, 08 de dezembro de 2015. 22h28min.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

El rol de las empresas en la dictadura (Fonte: Página 12)

"Anoche se presentó en la sede de Flacso-Argentina el informe “Responsabilidad empresarial en delitos de lesa humanidad: represión a trabajadores durante el terrorismo de Estado”, un trabajo de investigación monumental que por primera vez analiza y sistematiza la represión en 25 empresas, elaborado por el CELS, Flacso-Argentina, el Programa Verdad y Justicia y la Secretaría de Derechos Humanos del Ministerio de Justicia. Durante la presentación, se explicó uno de los principales efectos del libro: la posibilidad de caracterizar la historia de represión obrera y encuadrar la relación entre empresas y dictadura como de “responsabilidad empresaria” en lugar del papel que denota posibilidades más subsidiarias como el de colaborador o complicidad. La contribución de este megainforme a las causas y a la Bicameral de investigaciones civiles que acaba de ser promulgada en el Congreso fueron parte de los puntos destacados. En palabras del economista Eduardo Basualdo, el informe aporta “un nuevo conocimiento del régimen dictatorial” y es un “salto cualitativo en el análisis de los casos no sólo por el tipo de fuentes de información, o su metodología, sino porque todo eso permitió construir no sólo una tipología sino jerarquizar los tipos de participación empresaria en la represión a los trabajadores durante la dictadura militar”.

De la mesa de presentación participaron el secretario de Derechos Humanos, Martín Fresneda; el subsecretario de políticas criminal, Luciano Hazan; el presidente del CELS, Horacio Verbitsky; el director del Area de Economía y Tecnología de Flacso, Eduardo Basualdo, y la responsable del Programa Verdad y Justicia, Elizabeth Gómez Alcorta. La investigación, que llevó un año y medio de trabajo, estudia la responsabilidad de un sector del empresariado nacional y extranjero en las violaciones a los derechos humanos de los que fueron víctimas trabajadores y trabajadoras durante la última dictadura argentina. Aunque durante el trabajo se relevó un listado de 200 empresas, el trabajo se acotó a un universo de 25, dedicadas a actividades diferentes y localizadas en distintas regiones del país. Desde Minera El Aguilar, La Veloz del Norte y el Ingenio Ledesma, hasta las del grupo Techint, Bunge y Born, Acindar, Astarsa y Mestrina, tres automotrices y la Nueva Provincia. Casi todas, investigadas por el Poder Judicial, con distintos tipos de alcance en las respectivas causas..."

Íntegra: Página 12

Congresso aprova mudança na meta fiscal de 2015 (Fonte: Senado)

"O Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira (2) o PLN 5/2015, que altera a meta de resultado primário deste ano e autoriza o governo a fechar 2015 com déficit primário de até R$ 119,9 bilhões. O texto segue para promulgação imediata.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) em vigor previa um superávit de R$ 55,3 bilhões, que não poderá mais ser atingido neste ano. O resultado primário da União até o mês de setembro foi deficitário em R$ 22,2 bilhões, o menor valor registrado para o período desde 1997. Além disso, até outubro a arrecadação acumulou redução real de 4,5%. Com a piora do cenário fiscal, o Executivo pediu a revisão da meta.

O governo poderá agora acrescentar à sua meta até R$ 68,1 bilhões, se não conseguir arrecadar em torno de R$ 16 bilhões previstos com concessões de usinas hidrelétricas, terminais portuários e outras da área de infraestrutura, a serem leiloados ainda este ano. Também entram na contabilidade as dívidas do Tesouro Nacional, no valor de R$ 57 bilhões, com o BNDES, FGTS, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, resultado das chamadas “pedaladas fiscais” — manobras contábeis apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) nas contas públicas federais do ano passado..."


Íntegra: Senado

"Jornal Nacional" registra o pior novembro desde 1969 (Fonte: BOL)

"A concorrência contra o último mês de "Os Dez Mandamentos", da Record, fez o "Jornal Nacional" registrar seu pior novembro, não apenas em pontos de ibope, mas também na participação no universo de TVs ligadas (share).

No mês passado o principal telejornal da Globo fechou com 33,6% de share. No ano passado, sem concorrência com novela, esse índice foi de 40%. Dez anos atrás, foi de 54,3%. Em novembro de 2000 era de 61%.

Em pontos de ibope, o "JN" fechou o mês passado com 22,7 pontos, contra 25,4 pontos em 2014. A média de novembro foi uma das menores desde sua estreia em 1º de setembro de 1969.

Nas décadas de 70, 80 e mesmo 90, o "JN" chegava a ter 70% ou mais de participação no universo de TVs ligadas. Emissoras jamais lançavam programas no mesmo horário do telejornal, porque o fracasso seria garantido.

Porém, este ano, por causa da novela bíblica, a Globo chegou a espichar ou atrasar o telejornal - algo impensável alguns anos atrás.

Com o fim de "Os Dez Mandamentos", contudo, a situação deve mudar para melhor este mês, embora o "JN" não tenha mais o mesmo impacto.

Com a concorrência do noticiário da internet, das outras emissoras e a fuga de telespectadores para a TV paga, esses tempos de glória do "JN", provavelmente, ficarão no passado para sempre..."

Íntegra: BOL

Fábio Konder Comparato: “Impeachment hoje é absolutamente ilegítimo” (Fonte: Geledés)

"Natalia Viana, da Agência Pública – Há dois meses, o jurista Fábio Konder Comparato tornou-se um dos mais proeminentes questionadores do pedido de impeachment escrito pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Conceição Paschoal. No dia 12 de outubro publicou um parecer, elaborado junto com o jurista Celso Antônio Bandeira de Mello, afirmando que a proposição “em termos jurídicos é literalmente absurda”, o que levou o pedido a ser reformulado.

Após a aceitação da nova proposição, Comparato concedeu essa entrevista exclusiva à Agência Pública. “Agora vocês jornalistas estão felizes, né, porque tem notícia”, disse, ao telefone. Professor aposentado da Faculdade de Direito da USP, ele reitera sua posição publicada em outubro. “Não há nenhuma base jurídica para o impeachment agora”, afirma. Convidado a comparecer a Brasília na segunda-feira (7) para demonstrar seu apoio ao governo, ele negou. “Meu parecer dado juntamente com o professor Celso Antônio não significa que nós somos advogados de defesa da presidente. Nós somos defensores da Constituição”, diz. Leia a íntegra da entrevista.


Íntegra: Geledés

Las claves de la conspiración (Fonte: Página 12)

"Todas las formas del golpismo. Desde el miércoles pasado cuando Eduardo Cunha, titular de la Cámara de Diputados, inició la tramitación que puede desembocar en el impeachment o juicio político contra la presidenta Dilma Rousseff, el gobierno y el Partido de los Trabajadores (PT) comenzaron a trabajar para presentar combate a los grupos implicados en la conspiración. El primer reto será galvanizar a las fuerzas progresistas y organizaciones sociales en respaldo de la estabilidad institucional que permita a la mandataria concluir su gestión el 31 de diciembre del 2018 como establece la Constitución.

Dilma está cubierta de razón cuando dice, como lo hizo el viernes ante militantes luego de recibir a Mauricio Macri en el Palacio del Planalto, que no tiene ningún ilícito que esconder y afirma que el pedido de impeachment carece de sustento legal pues se basa en desprolijidades contables a las que el gobierno apeló para poder financiar las políticas sociales. Se trata de una picardía cometida por el Ministerio de Hacienda en 2014, cuando estaba a cargo del desarrollista Guido Mantega, que la oposición neoliberal y el poder financiero convirtieron en un grave delito pasible de impeachment, una interpretación mañosa de la que se hacen eco los medios.

Dilma ya había considerado vacía la denuncia en su contra el miércoles por la noche en un inesperado mensaje a la nación que la mostró firme pero en soledad, pues no estaba a su lado el vicepresidente Michel Temer, del Partido Movimiento Democrático Brasileño (PMDB). “No va a haber golpe” coreó el activismo que se reunió el viernes en el acto encabezado por la presidenta en Brasilia mientras en San Pablo la dirección petista se reunía con miembros de la Central Unica de los Trabajadores y del Movimiento de los Sin Tierra, para luego declararse en estado de “movilización permanente”. Mañana se realizará un encuentro encabezado por el ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva en el Sindicato de los Trabajadores de la Industria Química de San Pablo y pasado una marcha organizada por el Movimiento de los Trabajadores Sin Techo cuya consigna convocante será “fuera Cunha”..."

Íntegra: Página 12

O dia da infâmia - Fernando Morais (Fonte: PT na Câmara)

"Minha geração testemunhou o que eu acreditava ter sido o episódio mais infame da história do Congresso. Na madrugada de 2 de abril de 1964, o senador Auro de Moura Andrade declarou vaga a Presidência da República, sob o falso pretexto de que João Goulart teria deixado o país, consumando o golpe que nos levou a 21 anos de ditadura.

Indignado, o polido deputado Tancredo Neves surpreendeu o plenário aos gritos de “Canalha! Canalha!”.

No crepúsculo deste 2 de dezembro, um patético descendente dos golpistas de 64 deu início ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A natureza do golpe é a mesma, embora os interesses, no caso os do deputado Eduardo Cunha, sejam ainda mais torpes. E no mesmo plenário onde antes o avô enfrentara o usurpador, o senador Aécio Neves celebrou com os golpistas este segundo Dia da Infâmia.

Jamais imaginei que pudéssemos chegar à lama em que o gangsterismo de uns e o oportunismo de outros mergulharam o país. O Brasil passou um ano emparedado entre a chantagem de Eduardo Cunha –que abusa do cargo para escapar ao julgamento de seus delitos– e a hipocrisia da oposição, que vem namorando o golpe desde que perdeu as eleições presidenciais para o PT, pela quarta vez consecutiva..."

Íntegra: PT na Câmara

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Plenário pode votar projeto que regulamenta teto do serviço público (Fonte: Câmara dos Deputados)

"O Plenário da Câmara dos Deputados pode votar, a partir de terça-feira (1º), o projeto de lei sobre a regulamentação do teto de remuneração do serviço público. Com urgência constitucional desde o começo do mês, o PL 3123/15 tranca os trabalhos e fixa novas normas para o cálculo do teto, tanto para o servidor público quanto para os agentes políticos.

O projeto determina que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios instituam sistema integrado de dados relativos às remunerações, proventos e pensões pagos aos servidores e militares (ativos e inativos) e pensionistas, para fins de controle do teto.

Conforme a Constituição, esse limite é, na União, o subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal; e, nos municípios, o subsídio do prefeito. Nos estados e no Distrito Federal, o subsídio do governador no âmbito do Poder Executivo; o subsídio dos deputados estaduais e distritais no âmbito do Poder Legislativo; e o subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a 90,25% do subsídio mensal dos ministros do Supremo, no âmbito do Poder Judiciário..."

Íntegra: Câmara dos Deputados

Benefícios fiscais para distribuidoras de energia nos Jogos Olímpicos serão tema de debate (Fonte: Senado)

"A medida provisória (MP 693/2015) que prevê benefícios fiscais para as distribuidoras de energia elétrica durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, a serem realizados no Rio de Janeiro, será debatida nesta quinta-feira (3), a partir das 9h30, em audiência pública promovida pela comissão mista que analisa a matéria.

A MP 693 também concede isenção da Taxa de Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro para treinamentos e competições aos atletas, ao Comitê Olímpico Internacional (COI), ao Comitê Paralímpico Internacional, às federações desportivas internacionais e aos comitês olímpicos e paralímpicos nacionais.

O gerente geral de relações institucionais do Comitê Olímpico Brasileiro, Vitório Mendes de Moraes  e o superintendente técnico da Confederação Brasileira de Clubes, Lars Schmidtz Grael, foram convidados para o debate. A comissão mista é presidida pelo senador Blairo Maggi (PR-MT) e tem como relator o deputado Manoel Junior (PMDB-PB)..."

Íntegra: Senado

Comissão deve votar projeto que facilita outorga de mineração na faixa de fronteira (Fonte: Senado)

"A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) deve analisar na quinta-feira (3), às 10h, o relatório do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) sobre o projeto (PLS 398/2014) que determina que os processos de outorga para pesquisa e lavra de recursos minerais em faixa de fronteira sejam encaminhados ao Conselho de Defesa Nacional (CDN) para que o órgão emita opinião quanto às questões relativas à segurança nacional. A proposta propõe alteração na legislação atual sobre a faixa de fronteira (Lei 6.634/1979) que exige a aprovação prévia do Conselho de Defesa Nacional.

Para o senador Fernando Bezerra Coelho, ao tornar opinativa a manifestação do CDN, o texto faz valer a Constituição. Ele ressaltou que os recursos minerais, inclusive os do subsolo, são bens da União a quem compete privativamente legislar sobre jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia. Também é dever da União assegurar a defesa nacional.

O projeto, de autoria da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), também estabelece exceções no caso de minérios para construção civil ou correção de solo, argilas para tijolos e telhas, entre outros. O texto impõe ainda a nulidade do título de mineração se a outorga para pesquisa e lavra em faixa de fronteira não contenha a manifestação do CDN..."

Íntegra: Senado

Congresso tem na pauta revisão da meta fiscal, LDO, vetos e créditos para órgãos públicos (Fonte: Senado)

"O Congresso Nacional reúne-se nesta terça-feira (1º), às 19h, para votar uma pauta que inclui a revisão da meta fiscal de 2015, as diretrizes orçamentárias para o próximo ano, vetos presidenciais e créditos adicionais para órgãos públicos.

Depois da votação dos quatro vetos que encabeçam a pauta, o item seguinte a ser votado por senadores e deputados nesta terça será o projeto de lei de autoria do Executivo (PLN 5/2015) que altera a meta de resultado primário deste ano e autoriza o governo a fechar 2015 com déficit primário de até R$ 119,9 bilhões. No ano passado, a meta fiscal também foi alterada, mesmo com forte resistência da oposição.

O resultado primário da União nos dez primeiros meses de 2015 foi deficitário em R$ 33 bilhões, ou seja, o governo está gastando bem mais do que arrecada. A LDO em vigor prevê um superávit de R$ 55,3 bilhões para o governo central, que não poderá mais ser atingido neste ano. Ao longo do ano, essa meta foi alterada pelo governo, passando primeiro para superávit de R$ 8,7 bilhões e, em seguida, para déficit de 51,8 bilhões..."

Íntegra: Senado

Paim destaca alto número de acidentes de trabalho no país (Fonte: Senado)

"O senador Paulo Paim (PT-RS) lembrou nesta segunda-feira (29), em Plenário, a passagem do Dia do Engenheiro e do Técnico de Segurança do Trabalho, comemorado em 27 de novembro. Ele salientou a importância desses profissionais para assegurar um ambiente seguro no local de trabalho, evitando acidentes que deixam sequelas ou provocam até mesmo a morte.

Paim, que já foi integrante de comissão interna de prevenção de acidentes de trabalho, disse conhecer de perto os potenciais prejuízos que podem ser gerados quando os trabalhadores atuam em ambientes inadequados.

Ele comparou dados de 2014, quando 3 mil trabalhadores morreram em decorrência de acidentes do trabalho no Brasil, enquanto que, no mesmo ano, 2.300 pessoas perderam suas vidas nos conflitos envolvendo israelenses e palestinos, no Oriente Médio..."

Íntegra: Senado

Comissão discute fim da cobrança de roaming (Fonte: Senado)

"A pedido da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) realizará audiência pública nesta terça-feira (1º), às 14h30, para debater o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 129/2015, que veda a cobrança de adicional por chamada feita ou recebida fora da área de registro do celular, serviço denominado roaming. A senadora é relatora da proposta na CMA.

Vanessa Grazziotin se diz convencida da importância da proposta, mas pede o debate em atenção a manifestações de parlamentares e de representantes do setor. A senadora lembrou que o Senado aprovou no último dia 11 o PLS 85/2013, do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), projeto de igual teor que foi analisado pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) e seguiu para a Câmara dos Deputados.

Para a discussão da matéria na CMA, foram convidados o autor do PLC 129/2015, deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), e representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) e do Instituto Brasileiro de Estudo de Defesa das Relações de Consumidor (Ibedec)..."

Íntegra: Senado

Comissão de Infraestrutura discutirá incentivo ao uso de energias alternativas (Fonte: Senado)

"A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) deve votar nesta quarta-feira (2) o Projeto de Lei do Senado (PLS) 48/2014, que garante incentivos à autoprodução de energia a partir de fontes alternativas, como solar, eólica e de biomassa. O relator, senador Walter Pinheiro (PT-BA), considerou importante a iniciativa, mas detectou dois problemas na proposição e apresentou um substitutivo.

O parlamentar lembra  que deputados ou senadores não podem autorizar o Poder Executivo a tomar providência que é de sua competência exclusiva, como consta do artigo 1º do projeto, sob pena de inconstitucionalidade. Já o artigo 2º, no entendimento do relator, ao determinar que as distribuidoras comprem compulsoriamente eventuais excedentes, resultará em aumento da tarifa, visto que elas repassarão tais custos extras aos consumidores.

Dessa forma, Walter Pinheiro optou por alterar o projeto. A primeira mudança permite o uso dos recursos da conta do trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para aquisição de painéis fotovoltaicos e microturbinas eólicas. "Essa medida viabilizará enorme mercado, capaz de criar a escala de demanda necessária para reduzir os custos de produção desses equipamentos e atrair fabricantes para se instalarem no Brasil", argumenta.

Íntegra: Senado

domingo, 29 de novembro de 2015

"A truculência seletiva da 'polícia de Cunha'" | Brasil 24/7""

"Chegada do deputado fluminense ao comando da Câmara coincide com ações de extrema violência do Departamento de Polícia Legislativa, que tem pesado a mão especialmente contra indígenas, sem-terra, sindicalistas e estudantes; "Não respeitam os apelos por mediações", denuncia o deputado Jean Wyllys (Psol – RJ); Wadih Damous (PT-RJ) divulgou nota qualificando o que chamou de "polícia de Cunha" e denunciando que "o exercício legítimo da cidadania se tornou crime na Casa do Povo"

29 DE NOVEMBRO DE 2015 ÀS 09:07

- Levantamento da Rede Brasil Atual (RBA) com deputados mostra que sob a gestão do atual presidente, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o Departamento de Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados, o chamado Depol, tem sido truculento e militarizado, mostra-se despreparado para lidar com manifestantes e movimentos sociais e vem cometendo sucessivas agressões e ameaças de prisão até contra os próprios deputados que, em tese, deveriam proteger. ..."

Íntegra disponível em http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/207211/A-truculência-seletiva-da-'polícia-de-Cunha'.htm#

"Esperar que 100% tenham água e esgoto é o mínimo, diz sanitarista" (Carta Capital)

"Para Pedro Mancuso, principal problema é a perda de dignidade que pessoas desprovidas de saneamento vivenciam
por Marsílea Gombata — publicado 23/11/2015 05h11

 

Esperar que 100% dos brasileiros tenham acesso a água e esgoto tratado não é um patamar extraordinário, mas um objetivo a perseguido por governantes que deve ser exigido pela população. Afinal, chega a ser inconcebível constatar que o cheiro de ovo podre, causado por um descaso do poder público em prover saneamento adequado, seja capaz de "anestesiar" órgãos ligados ao olfato através do efeito do gás sulfídrico. O alerta é feito por Pedro Mancuso, professor Doutor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, para quem a questão da coleta de esgotos gerados em áreas carentes precisa ser encarada de forma mais responsável.

"Vejo um grande vazio na forma de tratar de maneira igualitária populações diferentes, do ponto de vista de renda", observa em entrevista a CartaCapital. "O acesso à água, ao saneamento e à alimentação é um direito humano".

Leia os principais trechos da entrevista:

..."

Íntegra disponível em‎ http://www.cartacapital.com.br/especiais/infraestrutura/esperar-que-100-tenham-agua-e-esgoto-e-o-minimo-diz-sanitarista?utm_content=bufferdd54d&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer