quinta-feira, 17 de março de 2011

“Usina solar da Eletrosul deve iniciar operação este ano” (Fonte: Brasil Econômico)


“O investimento total estimado é de R$ 10 milhões, com financiamento garantido de € 2,8 milhões do banco alemão

A LahmeyerInternational, contratada pela EletrobrasEletrosul para elaborar o projeto e as especificações técnicas para a construção da sua primeira usina solar, concluiu a fase inicial do trabalho. 

Com a finalização do projeto, a previsão é que a licitação seja lançada dentro de dois meses e a usina comece a operar já em 2011.

O projeto Megawatt Solar, que consiste na implantação de um sistema que transforma a energia solar diretamente em energia elétrica por meio de sistemas fotovoltaicos, nasceu de uma parceria entre Eletrobras, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Instituto Ideal, o banco de fomento alemão KfW e a agência alemã de cooperação GTZ.

O investimento total estimado é de R$ 10 milhões, com financiamento garantido de € 2,8 milhões do banco alemão.

Projeto
Na etapa concluída, foram definidas as áreas nas quais as placas solares serão dispostas, a melhor inclinação/orientação solar e as estimativas de capacidade instalada e produção de energia.

A Lahmeyer já está trabalhando na finalização da especificação técnica que vai fornecer as características mínimas dos componentes, padrões de construção e qualidade, além da definição do preço-teto.
Segundo Rafael Takasaki Carvalho, gerente da divisão de planejamento da geração e coordenador do projeto, empresas de países como Alemanha, China e Espanha, além de brasileiras, mostraram interesse no Megawatt Solar.

"O modelo proposto vai permitir a flexibilização dos projetos, o que deve ampliar a competitividade entre os participantes", destacou.”

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“Eletrosul lançará edital para projeto solar em até dois meses” (Fonte: Jornal da Energia)


“Estatal vai investir R$10 milhões e deve iniciar operação até o final deste ano

A EletrobrasEletrosul anunciou nesta terça-feira (15/3) que será lançada, em até dois meses, a licitação para a viabilização de sua primeira usina para a geração de energia solar. A consultoria LahmeyerInternational, contratada pela Eletrosul para elaborar o projeto básico e as especificações técnicas da planta, concluiu a primeira fase do trabalho: o projeto conceitual do Megawatt Solar. O projeto, que deve iniciar operação até o final do ano, tem investimento total estimado em R$10 milhões e um financiamento garantido de 2,8 milhões de euros junto ao banco alemão KfW.

O Megawatt Solar consiste na implantação de um sistema que transforma a energia solar diretamente em energia elétrica por meio de sistemas fotovoltaicos e nasceu de uma parceria entre a Eletrobras, Universidade Federal de Santa Catarina, Instituto Ideal, o banco de fomento alemão KfW e a agência alemã de cooperação GIZ. Na etapa que foi concluída, foram definidas as áreas nas quais as placas solares serão dispostas, a melhor inclinação/orientação solar e as estimativas de capacidade instalada e produção de energia. Segundo a estatal, a Lahmeyer já está trabalhando na finalização da especificação técnica que vai fornecer as características mínimas dos componentes, padrões de construção e qualidade, além da definição do preço-teto.

Segundo Rafael Takasaki Carvalho, gerente da Divisão de Planejamento da Geração e coordenador do projeto, “várias empresas de países como Alemanha, China e Espanha, além de brasileiras mostraram interesse e têm buscado informações no site da Eletrosul”. O gerente acrescenta que o modelo proposto vai permitir a flexibilização dos projetos, “o que deve ampliar a competitividade entre os participantes”, frisa.”
 

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“Eletropaulo deixa 71% das queixas sem solução” (Fonte: Agência Estado)


Com 614 das 863 reclamações contra a empresa sem solução, a AES Eletropaulo ficou atrás apenas do grupo Santander-Real (79,1%)


São Paulo. A AES Eletropaulo foi a segunda empresa que mais teve reclamações de consumidores não atendidas em 2010, de acordo com o Cadastro de Reclamações Fundamentadas divulgado na terça-feira (15) pela Fundação Procon-SP, em comemoração ao Dia Internacional dos Direitos do Consumidor. Com 71,1% das queixas sem solução, ou 614 das 863 reclamações contra a empresa, a AES Eletropaulo ficou atrás apenas do grupo Santander-Real (79,1%). Danos a equipamentos provocados pelos apagões na capital paulista motivaram a maioria das reclamações.

O número total de reclamações contra a companhia diminuiu em relação a 2009. Tanto que a AES Eletropaulo caiu no ranking geral de reclamações da terceira posição em 2009 para a sexta em 2010. Porém, o total de queixas não atendidas aumentou 35% no período (passou de 52% em 2009 para 71% em 2010). "Nós esperamos uma mudança de atitude da Eletropaulo, para que ela passe, no mínimo, a responder as reclamações dos consumidores", disse a secretária da Justiça e da Defesa da Cidadania, Eloisa de Sousa Arruda.

Os protestos se referem, principalmente, a solicitações de indenização por equipamento danificado em razão de queda de energia; à cobrança de taxa de religação da força sem que o serviço tenha sido, de fato, suspenso; a problemas no envio da fatura e a cortes do fornecimento de energia e inscrição indevida de clientes no cadastro de inadimplentes.

A AES Eletropaulo já recebeu sete autuações do Procon-SP desde 2003. Além disso, já foi multada em R$ 18.014.539,78 pela má prestação do serviço de energia. Para mudar este quadro, a empresa destaca a assinatura de termos de compromisso de redução de queixas, a criação de formulário online para o recebimento de reclamações e a notificação da empresa por meio de ações de fiscalização.
Empresas rebatem

Em resposta ao ranking do Procon-SP, a AES Eletropaulo afirma que o número de reclamações não atendidas corresponde a demandas classificadas como improcedentes. "No entanto, a conclusão apresentada pela empresa a respeito desses casos não foi acolhida pelo Procon", alega a empresa, em nota distribuída à imprensa.

A AES Eletropaulo informa ainda que conseguiu reduzir o número de reclamações em 36% no ano passado em comparação com 2009 e que, desde 2006, aumenta seus investimentos em 14% ao ano "para promover a melhoria na qualidade do serviço". "Até 2015, serão investidos mais R$ 3 bilhões em manutenção preventiva e expansão da rede", afirma a companhia.

Líder no ranking de reclamações não atendidas em 2010, o Santander limitou-se a informar, em comunicado distribuído à imprensa, que busca constantemente aprimorar os serviços para melhor atender os clientes. "Todas as manifestações recebidas são tratadas com prioridade e consideradas desafios e oportunidades para correções e melhorias."”

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“Eletropaulo recebe 30 mil reclamações e culpa árvores” (Fonte: Radio agência NP)


Eletropaulo registra 30 mil reclamações e culpa árvores pela falta de energia. Ao lado do banco Santander, a Eletropaulo é a empresa que menos se importa com as queixas dos consumidores, segundo o Procon paulista


Nos meses de janeiro e fevereiro, a Eletropaulo – concessionária responsável pela transmissão de energia elétrica na Grande São Paulo – recebeu mais de 30 mil reclamações referentes à interrupção no fornecimento. Segundo justificativas apresentadas pela empresa, mais da metade dos casos de falta de energia estão relacionados a quedas de árvores na rede elétrica.

Ao lado do banco Santander, a Eletropaulo é a empresa que menos se importa com as queixas dos consumidores, segundo o Procon paulista. Ambos deixaram de atender a aproximadamente sete de cada 10 reclamações feitas ao órgão em 2010.A Eletropaulo não apresentou solução para pedidos de indenização de clientes referentes a prejuízos com apagões ou problemas na rede elétrica, entre outros.

No dia 8 de fevereiro, um blecaute ocorrido na cidade de São Paulo afetou o fornecimento de água para cerca de 3 milhões de pessoas. Após a queda de energia, as bombas que levam água da represa de Guarapiranga até os reservatórios que abastecem cidades da Grande São Paulo pararam de funcionar.

Em fevereiro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou concessionárias de todo o país a reajustarem a tarifa. Em algumas regiões, a conta de luz ficará até 11% mais cara. No mês anterior, outra decisão da Aneel impediu a devolução de aproximadamente R$ 7 bilhões, que haviam sido cobrados indevidamente dos consumidores.”


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“Eletropaulo pode virar alvo de ação judicial por não enterrar fiação” (Fonte: Diario de S. Paulo)


“A Prefeitura analisa a possibilidade de exigir judicialmente o cumprimento, por parte da Eletropaulo, da lei 14.023. Sancionada pelo então prefeito José Serra (PSDB), a lei obriga concessionárias de energia e telefonia a enterrarem a fiação da cidade. A Eletropaulo, como revelou nesta quarta o DIÁRIO, entende que há um conflito de competência na aplicabilidade da lei, uma vez que a empresa estaria sujeita à legislação federal e às determinações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e não às leis municipais. A ação  poderá ser aberta pela Procuradoria Geral do Município, a pedido da Secretaria de Serviços, que entre outras funções fiscaliza os serviços executados na rede de iluminação pública da cidade. "Podemos entrar com uma ação por aquilo que chamamos judicialmente de ?obrigação de fazer?, ou seja, aquilo que deveria ser feito e não foi", disse o procurador Celso Augusto Coccaro Filho, que está no cargo desde o governo Serra.”

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“Apresentações do workshop "Integração de Mercados de Energia Elétrica e Formação de Preços" no site do GESEL” (Fonte: GESEL-IE-UFRJ)


“Já estão no site do GESEL as apresentações feitas no workshop "Integração de Mercados de Energia Elétrica e Formação de Preços". Estão disponíveis, em formato pdf, os esquemas das apresentações: “Impacto da ampliação das fontes renováveis na integração dos mercados”, feita por Amilcar Guerreiro; “Desenhos de mercados de energia com alta participação de renováveis”, feita por Roberto Brandão; e “O Processo de Integração Energética na América do Sul e o Papel Estratégico do Brasil”, feita por Nivalde Castro; dentre outras. Para acessar, clique aqui.”

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“Rio ganhará aterro de padrão internacional” (Fonte: O Estado de S. Paulo)


“Em até dois meses, a cidade do Rio começará a dar destino adequado às 9 mil toneladas de lixo que produz por dia. Com o início parcial da operação do aterro sanitário de Seropédica, a 60 quilômetros da capital fluminense, o município terá instalações próprias para o acúmulo de resíduos, com sete camadas de impermeabilização do solo e mecanismos de geração de energia a partir de gás.

A instalação do novo aterro se arrastou por oito anos, em uma batalha pela escolha do local, concessão de licenças e criação de uma estrutura de segurança de padrão internacional.

Segundo a prefeitura do Rio, não há risco de contaminação de lençóis freáticos. "Vamos gastar de R$ 80 milhões a R$ 100 milhões por ano para dar essa solução ao lixo do Rio, mas é um investimento ambientalmente correto", disse o prefeito Eduardo Paes (PMDB).

Cerca de 300 sensores vão identificar vazamentos. O chorume (líquido tóxico gerado pela decomposição do lixo) será tratado e dará origem a água de reúso, com aplicação em processos industriais. A vida útil prevista do aterro é de até 25 anos.

Apesar de o sistema ser considerado adequado, o professor Claudio Mahler (Coppe/UFRJ) afirma que o Brasil ainda precisa recuperar 20 anos de atraso no aprimoramento da gestão de resíduos. "Países europeus já estão começando a abandonar a tecnologia de aterro, ao ampliarem técnicas de reciclagem, compostagem e geração de energia." Segundo o IBGE, só 27,7% das cidades brasileiras depositam seu lixo em aterros adequados.

Com o centro de Seropédica, o aterro de Gramacho, em Duque de Caxias - inadequado e saturado - será fechado. O novo aterro será administrado por um consórcio que gastou R$ 400 milhões para a construção e prevê despesas de R$ 100 milhões por ano com a operação.

PARA LEMBRAR

O lixão do Jardim Gramacho, o maior da América Latina, foi retratado no documentário Lixo Extraordinário, indicado ao Oscar deste ano.

A obra mostra o trabalho do artista plástico brasileiro Vik Muniz, que, com os catadores, transformou lixo em obra de arte.

Um dos destaques era o líder dos trabalhadores, Tião Santos, de 32 anos. Agora, ele está reunindo colegas para exigir apoio aos futuros desempregados. 


Autor: Bruno Boghossian

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“Obama chega de olho em potencial energético do Brasil para suprir demanda dos EUA” (Fonte: O Estado de S. Paulo)


“Importação de petróleo brasileiro será um dos temas da agenda do presidente americano com Dilma.

Obama já disse que petróleo brasileiro estará na pauta de discussões com Dilma

Em um momento em que o petróleo registra preços recordes e nações produtoras no Oriente Médio e no norte da África estão em crise, o presidente americano, Barack Obama, chega ao Brasil neste sábado de olho no potencial do país de se tornar um grande fornecedor para os Estados Unidos no futuro.

O próprio Obama anunciou, ainda na semana passada, que a importação de petróleo será um dos temas de sua agenda com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília. O governo americano busca reduzir sua dependência de petróleo, mas também diversificar seu portfólio de fornecedores.

"O Brasil vai se tornar um ator principal nos mercados globais de energia com suas recentes descobertas de petróleo em águas profundas", disse o vice-conselheiro de segurança nacional para assuntos de economia internacional da Casa Branca, Mike Froman.

Além de ministros do setor de energia, Obama viaja acompanhado também de dezenas de empresários. Segundo o diretor-executivo do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos da Câmara de Comércio americana, Steven Bipes, depois de passarem por Brasília, esses empresários irão ao Rio analisar as perspectivas de investimento nas áreas de petróleo e gás.

"Considerando as circunstâncias atuais enfrentadas pelos países árabes, o Brasil é um candidato muito importante a fornecedor dos Estados Unidos em termos de petróleo no médio prazo", disse em visita a Washington o presidente da Câmara de Comércio Americana para o Brasil, Gabriel Rico.

Importância estratégica

O Brasil já é auto-suficiente em petróleo, com produção diária de 2,1 milhões de barris, equivalente ao consumo doméstico. A exploração do pré-sal, porém, amplia em muito esse potencial. Segundo projeção da consultoria IHS Cera, até 2030 o Brasil poderia exportar cerca de 2,5 milhões de barris de petróleo bruto por dia.

"A título de comparação, este volume seria equivalente ao exportado pelo Irã, o terceiro maior exportador de petróleo, em 2009", disse à BBC Brasil a analista de energia para América Latina da consultoria, Carla Cohen.

Esse potencial, no entanto, depende de investimentos e de alta tecnologia, devido às dificuldades de extração de petróleo na camada do pré-sal, a uma profundidade de até 7 quilômetros abaixo do leito do mar.

Há entre os americanos um grande interesse em investir no setor. "O pré-sal vai criar muitas oportunidades de comércio e investimentos para empresários americanos das cadeias de petróleo e gás", diz o Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos.

No entanto, o conselho alerta que, apesar das oportunidades, "ações regulatórias" por parte do governo brasileiro, como restrições a estrangeiros em processos de exploração e produção, podem dificultar a participação de empresas americanas. Porém, mesmo com as dificuldades envolvidas, analistas afirmam que as descobertas do pré-sal podem aumentar a importância estratégica do Brasil para os Estados Unidos.

"Cria oportunidades para os Estados Unidos diversificarem seu portfólio de importação de petróleo, para longe do Oriente Médio, potencialmente longe da Venezuela", disse à BBC Brasil a analista Julia Sweig, do CouncilonForeignRelations, em Washington. "A dimensão energética das capacidades do Brasil é de importância estratégica para os Estados Unidos."

Etanol

O interesse dos americanos não é apenas em petróleo, mas também em outros setores, como energia renovável, biocombustível e energia nuclear. O fato de o Brasil ser destaque na produção mundial de biocombustíveis, com o etanol, representa um outro atrativo para os Estados Unidos - também um grande produtor - em um momento em que o país busca diversificar suas fontes de energia e reduzir a dependência de petróleo.

Os dois países já têm um memorando de entendimento em biocombustíveis, assinado em 2007. Esse acordo prevê cooperação em pesquisa e o estímulo ao uso de biocombustíveis em terceiros países. Em visita a São Paulo no mês passado, o secretário-adjunto de Estado dos EUA, José Fernandez, citou a Jamaica como exemplo de país que, estimulado por Brasil e Estados Unidos, aprovou a mistura de 10% de etanol em seu combustível.

Segundo o ministro diretor do Departamento de Energia do Itamaraty, André Aranha Corrêa do Lago, o principal objetivo dessa cooperação em outras nações é ajudar a transformar o etanol em commodity internacional. Há estudos de viabilidade do uso em países como Senegal e Guiné-Bissau, com o objetivo de estabelecer leis que favoreçam o plantio da cana e o uso do etanol.

No entanto, a análise do setor no Brasil é de que a parceria com os Estados Unidos não avançou muito. Segundo o diretor-executivo da Unica (União da Indústria da Cana-de-Açúcar), Eduardo Leão de Souza, a visita de Obama traz expectativas de avanço, já que o ritmo tem sido "lento" até o momento.

A relação dos dois países no setor é dificultada pelas barreiras à entrada de etanol brasileiro nos Estados Unidos, que além de subsidiarem seu produto, impõem uma tarifa de importação de 16 centavos de dólar por litro. A eliminação da tarifa, que acaba sobretaxando o produto brasileiro, é uma reivindicação antiga do Brasil. A decisão, porém, não cabe a Obama, e sim ao Congresso, que desde as eleições de novembro passado está dividido, com a oposição republicana no comando da Câmara dos Representantes.

Representantes do setor esperam que Dilma peça a Obama que use sua liderança no Congresso para impedir uma nova renovação da tarifa no fim do ano. Mas diante do forte lobby agrícola nos Estados Unidos, e às vésperas das eleições presidenciais de 2012, muitos duvidam da possibilidade de mudança no curto prazo.

A própria Casa Branca já diminuiu as possíveis expectativas sobre o tema durante a visita. "Nós não esperamos um anúncio sobre as tarifas ao etanol nesta viagem", disse Froman. 


Autor: Redação

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“Correção do IR só em abril” (Fonte: Correio Braziliense)


“Autor(es): Tiago Pariz

Com o adiamento do envio da MP que reajusta a tabela do IR em 4,5%, Planalto diminui a renúncia fiscal em R$ 180 milhões.

O governo decidiu encaminhar ao Congresso somente em abril a medida provisória que reajusta a tabela do Imposto de Renda em 4,5%. A explicação é a necessidade de a modificação ser aplicada em mês cheio por conta da dificuldade da Receita Federal em fazer o cálculo com os dias quebrados de março. Mas, na prática, a saída encontrada pelo Palácio do Planalto diminui a renúncia fiscal em cerca de R$ 180 milhões.
A promessa do governo era encaminhar a MP assim que sancionasse o reajuste para o salário mínimo, mas a medida acabou adiada até a total desistência. Um dos motivos foi a discussão sobre qual fonte de receita do governo vai compensar a perda de arrecadação. No começo do mês, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tinha dito que o governo estudava instrumentos compensatórios para uma renúncia estimada em R$ 1,6 bilhão.
A medida provisória tem efeito imediato, assim que a tabela for corrigida, o Leão irá abocanhar uma parte menor dos salários. A nova faixa de isenção, por exemplo, sobe de 1.499,15 para R$ 1.566,61, quem ganha esse valor não paga Imposto de Renda. A Receita Federal também já havia informado que recolhimentos em desacordo com a nova tabela serão compensados na declaração do IR de 2012.
Em março, o governo continuará a recolher o imposto dentro da atual faixa e não trará dificuldades técnicas para ajustes futuros. “Foi uma solução que ficou boa para o governo. O mês fica cheio na cobrança e o cofre do governo continua gordo”, afirmou um aliado da presidente Dilma Rousseff.
As centrais sindicais pressionavam por um reajuste de 6,47%, mas o governo preferiu manter a proposta fechada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2007: a correção da tabela pelo centro da meta de inflação.
Críticas
O IR representa a principal fatia de arrecadação da Receita. Em janeiro, foram coletados cerca de R$ 29 bilhões, enquanto em fevereiro, segundo dados preliminares, quase R$ 14 bilhões chegaram aos cofres do Tesouro Nacional.
Ao diminuir a renúncia fiscal desse ano, o governo atende também à meta de cortar R$ 50 bilhões em gastos do Orçamento 2011. Com mais recursos para aplicar, menos obras podem sofrer com a tesoura. Com isso, o governo também adia uma medida impopular como aumento de tributo, como havia dito Mantega, para compensar a perda de receita.
O líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), criticou a decisão do governo. Para ele, o Palácio do Planalto descumpriu a própria promessa. “Postergar cada vez mais é aumentar a apropriação dos recursos do contribuinte e, consequentemente, aumenta ainda mais a carga tributária”, afirmou o tucano.
Nogueira aproveitou para atacar a postura do governo com as centrais sindicais que convocou os sindicalistas para uma mesa de negociação, mas não abriu brecha para aumentar o percentual de correção. “O governo fez um encontro bastante inconveniente com as centrais. Chamou para discutir, mas desde que aceitasse os 4,5%. E, para compensar, ainda oferece os cargos nas estatais, o que torna a conversa ainda mais inconveniente”, disse. O
PSDB está num processo de aproximação com a Força Sindical, presidida pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP).
Na última reunião com os representantes dos trabalhadores, a presidente regulamentou lei que abre para os sindicalistas a ocupação de um posto no conselho de administração das estatais.”

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“Dilma vai indicar sete ministros do STJ em 2011” (Fonte: Jornal de Brasília)

“Se o ex-presidente Lula nomeou oito dos onze atuais ministros do Supremo Tribunal Federal, a presidenta Dilma Rousseff tem tudo para compor uma “bancada” numerosa no Superior Tribunal de Justiça. Somente este ano, ela vai escolher sete novos ministros para o Superior Tribunal de Justiça. Três deles serão retirados de listas tríplices de indicados para vagas do quinto constitucional da advocacia. Mas há outras quatro vagas. Dilma vai indicar substitutos dos ministros Luiz Fux, agora no Supremo Tribunal Federal, e Paulo Medina, aposentado compulsoriamente. Em abril e maio, serão abertas as vagas dos ministros Aldir Passarinho Jr, que já pediu aposentadoria, e Hamilton Carvalhido, que faz 70 anos.”

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Concurso: “Caesb prorroga validade” (Fonte: Correio Braziliense)

“A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) prorrogou por um ano a validade do concurso para os cargos de níveis fundamental, médio, técnico e superior. A vigência do certame se encerraria em 31 de março, mas o órgão considerou necessário convocar mais aprovados. Além disso, com o anúncio de contenção de gastos e suspensão de certames por parte do governo do DF, seria mais difícil para a Caesb fazer outra prova neste ano. 

Organizado pela Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão de São José do Rio Preto (Faperp), o processo seletivo ofereceu 49 vagas e formação de cadastro reserva para os postos de agente de suporte b, técnico em contabilidade, técnico de segurança do trabalho, técnico operacional, analista de suporte a, analista de suporte b, analista operacional, agente operacional a e agente operacional b.

Até o momento, 88 concursados foram convocados para assumir cargos de nível superior, 83 para funções de nível médio, 78 para ocupações de nível fundamental e 66 de nível técnico. Após assinarem o contrato de trabalho com a empresa, os empregados convocados passam por um Programa de Treinamento Introdutório (PTI). Durante a capacitação, eles conhecem as normas, as estratégias e os projetos desenvolvidos na companhia.”

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“Políticas de salário em revisão” (Fonte: Valor Econômico)


“Autor(es): Silvia Fregoni e Fernando Torres | De São Paulo e Masao Goto Filho/Valor

Marcelo Ferrari, da consultoria Mercer: abertura das informações tende a tornar as políticas de salários mais profissionais

No segundo ano de divulgação obrigatória dos salários dos principais administradores, as companhias brasileiras começam a dar sinais de que estão revendo e aprimorando seus modelos de remuneração.
O Itaú Unibanco e a empresa de logística Santos Brasil, por exemplo, decidiram criar comitês para cuidar do tema. A empresa de equipamentos WEG e a companhia imobiliária Lopes lançaram planos de opções de ações. A M. Dias Banco, de alimentos, que não pagava bônus aos executivos, implantará, a partir deste ano, remuneração variável.
"As novas regras de divulgação de remuneração estão levando as empresas a repensar a política de salários. Muito do que está acontecendo agora pode ser efeito da comparação dos dados divulgados pelas companhias", avalia Adriane de Almeida, coordenadora do Centro de Pesquisa e Conhecimento do IBGC, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.
Desde o início do ano passado, as companhias abertas brasileiras são obrigadas a divulgar a remuneração da diretoria e dos conselhos de administração e fiscal. Além dos salários globais dessas esferas de poder, precisam mostrar o ganho mínimo, médio e máximo em cada um dos órgãos.
As regras da Comissão de Valores Mobiliários, que constam da Instrução nº 480, editada no fim de 2009, exigem ainda a divulgação pelas companhias de suas políticas de remuneração, com justificativa sobre as práticas adotadas, e detalhes sobre o que é salário fixo e o que é variável, neste caso incluindo bônus, programas de opções de ações e participação em resultado.
Na Lopes, o conselho de administração aprovou no mês passado um novo plano de remuneração baseado em opções de compra de ações, que poderão ser exercidas apenas após quatro anos. Segundo a empresa, o objetivo é fortalecer o compromisso de longo prazo dos administradores.
Para Jorge Lepeltier, conselheiro independente de administração e fiscal de várias companhias, o tema remuneração vem ganhando muita atenção no Brasil e no mundo. "A criação de comitês para cuidar do assunto é, sem dúvida, um instrumento de boa governança."
Enquanto no Brasil a discussão gira em torno da transparência na divulgação e definição das políticas de salários, no mundo o debate está ligado, principalmente, aos eventuais excessos na tomada de risco pelos administradores, já que a remuneração deles é em grande parte baseada no desempenho da companhia. "A crise financeira internacional acentuou essa discussão", dia Adriane, do IBGC.
A criação de um comitê de remuneração será obrigatória para os bancos a partir de 2012, segundo determinação do Banco Central. O Itaú decidiu se antecipar e montar o órgão neste ano. Outras instituições, como o Bradesco, já têm um órgão para esse fim. O Santander também tem um, embora o órgão não seja estatutário.
O comitê recém-criado vai avaliar os modelos de remuneração existentes hoje no Itaú Unibanco e no Itaú BBA e propor novos pacotes de remuneração. "Ao longo deste ano, vamos priorizar a revisão das nossas práticas sob a ótica da nova resolução do Banco Central (nº 3921)", informou o grupo.
As regras do BC exigem que, da parcela da remuneração variável, um mínimo de 50% seja pago em ações. Procurado, o Itaú não respondeu se já está alinhado a essa regra. O banco não divulga os salários mínimo, médio e máximo de seus administradores porque usa a liminar obtida na Justiça pela regional Rio do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef). A liminar garante que as empresas mantenham esses dados sob sigilo até que seja analisado o mérito da ação que questiona a obrigação.
Com a sofisticação cada vez maior dos modelos de remuneração, que mais comumente passam a incluir incentivos de longo prazo, como planos de opções de ações, é natural que haja a necessidade de criação de comitês especializados, diz Marcelo Ferrari, diretor de negócios da consultoria Mercer, especializada nessa área. Esse grupo, normalmente de três ou quatro pessoas, define quantas opções serão outorgadas, a que preço, para quais executivos, com qual carência e prazo de exercício, entre outros fatores, exemplifica Ferrari.
Segundo dados do IBGC, 21% das companhias listadas em bolsa tinham comitês ligados à área de recursos humanos em 2010, ante apenas 7% em 2006.
De acordo com Ferrari, a abertura das informações tende a tornar as políticas de remuneração mais profissionais. "As empresas vão sofisticar mais os planos e deixar claro que eles têm relação com performance, que não é só distribuição de dinheiro."
Entre as empresas mais estruturadas, a grande maioria já tem bônus de curto prazo, explica o diretor de negócios da Mercer. O que tem crescido mais recentemente entre as empresas brasileiras são os incentivos de longo prazo. "Há dez anos, eles existiam em 20% ou 25% das empresas maiores. Hoje, esse índice já está perto de 60%."”

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“Ministro vai bancar concursados da Anatel” (Fonte: Correio Braziliense)


“Chances na Anatel
Autor(es): Gustavo Henrique Braga

Mesmo com a suspensão das contratações, definida pelo governo no corte de gastos do orçamento, o chefe da pasta das Comunicações, Paulo Bernardo, pediu autorização para convocar 71 aprovados na seleção feita pela agência em 2009.
Ministro quer driblar medidas de austeridade, convocando mais aprovados.

O ministro das comunicações, Paulo Bernardo, pediu ao Ministério do Planejamento autorização para contratar servidores para os quadros da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Bernardo — que foi ministro do planejamento do governo Lula — quer evitar atritos por conta de requerimentos de novos concursos, especialmente em um momento de esforço fiscal do governo. Mas recorreu a uma manobra para tampar o buraco deixado na agência com a reativação da Telebrás, para onde retornaram mais de 70 servidores, até então, deslocados para a reguladora.
O último concurso para o órgão foi feito em 2009, para o preenchimento imediato dos postos, contudo, uma brecha na lei permite um incremento em 50% no número de convocados. É por meio desse incremento que o ministro pretende aumentar o efetivo da reguladora em mais 71 profissionais, a um custo de R$ 12,5 milhões.
“No que se refere a vagas além dessas, não temos nenhum compromisso firmado”, emendou Paulo Bernardo, de forma a reforçar que, por determinação da presidente Dilma Rousseff, novos concursos estão suspensos. Wilson Diniz, membro da comissão dos aprovados no concurso de 2009, se disse satisfeito com a declaração do ministro, mas está apreensivo quanto ao prazo exíguo para que as nomeações sejam efetivadas. “A validade do concurso vai até julho. Considerando o período necessário para a contratação e o curso de formação, se não formos chamados imediatamente, todo o esforço será perdido e um novo processo seletivo terá de ser organizado”, alertou. Bernardo confirmou também que a pasta publicará, nos próximos dias, o edital para o certame dos Correios, que ofertará 9 mil vagas e deve ocorrer no início de maio.”

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“Villares Metals mira etanol e eólicas” (Fonte: Valor Econômico)


“Autor(es): Ivo Ribeiro | De Sumaré

Se considerar apenas tamanho, nem de longe a Villares Metals chega perto da CSN, da Usiminas ou da AcerlorMittal Tubarão. O que esses mastodontes brasileiros do aço têm de capacidade para despejar aço de seus altos-fornos em doze meses, ela levaria de 56 a 75 anos para atingir o mesmo volume. Super especializada, com aços de sofisticadas aplicações - desde válvulas de motores de automóveis, trens de pouso de aviões, instrumentos cirúrgicos até implantes dentários -, a empresa quer também garantir fatia maior em três áreas de negócios em expansão no Brasil: extração de petróleo, produção de açúcar e etanol e fabricação de torres para geração de energia a partir dos ventos. 

Essa é a missão recebida pelo engenheiro mecânico Harry Peter Grandberg desde o primeiro dia de novembro, quando assumiu a presidência da empresa. Paulista, com 45 anos, fluente em alemão - "idioma preservado pelos pais" - e em outras três línguas, o executivo vê um cenário promissor para a empresa no mercado brasileiro. "O Brasil demandou muito em 2010 e isso se mantém firme neste ano. Crescemos 25% acima do orçado".

Encravada numa ampla área arborizada em Sumaré, a 120 km de São Paulo, às margens da rodovia Anhanguera, a Villares Metals é a única fabricante de aços de alta liga no Hemisfério Sul, com liderança no mercado latino-americano. Tem capacidade de 101 mil toneladas de aço por ano e já opera acima de 90 mil. Faz os aços conhecidos como especiais longos, obtidos com misturas de ligas de níquel e cromo e outros metais para ganhar ultra resistência. Em geral, são usados em atividades de alto impacto, como o pouso de um Embraer 195 ou um Airbus 330, ou de elevado desempenho, como peças para cabeças de poços de petróleo.

Na estratégia de crescimento da VM, Grandberg explica que ninguém consegue fugir do óbvio. "O gigantesco plano de investimento da Petrobras é a grande vedete do momento". O desafio, diz, é entender como será a tecnologia na exploração do pré-sal e que tipos de aço serão necessários para suportar esse novo ambiente da indústria petrolífera, com extração em águas ultra profundas.
Por isso, uma das iniciativas é montar um posto avançado de pesquisa e desenvolvimento de aplicações de seus aços, no Rio, ao lado da estatal e de seus grandes fornecedores, como fabricantes de tubos. "Esse é um mercado que olhamos com afinco no momento e para o qual estamos contratando pessoas, apostando em pedidos futuros de nossos aços".

Outro olhar se dirige para o setor de açúcar e etanol que, na sua avaliação, está voltando com força depois da crise que viveu dois a três anos atrás. O mercado nessa indústria são as usinas. O objetivo é vender eixos para moendas da cana, fabricados com aço inoxidável. "É um ambiente altamente corrosivo, com operações intensivas e sob forte pressão. Precisa de material de alta resistência", diz. Nesse mercado, a aposta é tanto nas novas instalações quanto na substituição de equipamentos das antigas.

A geração de energia a partir dos ventos, setor que ganha espaço no Brasil - principalmente no Nordeste -, surge como mais um importante mercado que aguça o apetite de vendas da empresa. O alvo são as instalações de torres eólicas. O motor central da torre, para fazer girar as pás, tem exigido aço de alta resistência, obtido com mistura de ligas metálicas. Dois outros mercados nobres são o aeronáutico e o automotivo.

No primeiro, a empresa já é fornecedora dos jatos da Embraer - seu aço está presente nos trens de pouso e em dobradiças, por exemplo - e recentemente foi qualificada por um grande fornecedor da Airbus, a Messier-Dowty. A fabricante francesa de sistemas de trens de pouso quer ter a VM como supridora de aço aeronáutico, o V300MQA, para o programa do jato Airbus 330. Desde 2005, a siderúrgica fabrica esse tipo de material na sua usina.

Mundialmente, a VM é o segundo maior fabricante de aços válvula, de uma lista de poucos players. Nesse mercado, atende as montadoras e seus grandes sistemistas, como Eaton, TRW, Mhale e Sifco, entre outros. Pela sua vizinha Honda, foi homologada como única fornecedora de material para moldes de projetos ligados ao Honda Civic.

A VM não entrega apenas aço. Em suas instalações, de onde saem dos laminadores enormes blocos de até 23 toneladas e tarugos de dois mil quilos, que serão cortados e laminados antes de ir para os clientes, a empresa faz peças sob encomenda. Para a Sifco, maior fabricante de componentes de suspensão dianteira de veículos, fez um virabrequim de 37 toneladas de peso. Com isso, passou a substituir componentes que até agora eram importados.

Em sua carteira de clientes estão também companhias como a GE. Em dezembro, foi aprovada para entregar à americana eixos forjados de grande motores elétricos. O contrato inseriu a VM entre os três fornecedores da GE no mundo para esse tipo de peça. "Podemos vender tanto para a Gevisa, em Campinas (SP), quanto para a unidade canadense Peterborough", afirma o executivo.

Com essa homologação, a empresa acredita que se abriram novas oportunidades na indústria dedicada ao setor de óleo e gás, passando a vender aço a fabricantes de máquinas e equipamentos usados na construção de plataformas e refinarias de petróleo.”

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“Cresce instabilidade na indústria de biodiesel” (Fonte: Valor Econômico)


“Autor(es): Alexandre Inacio | De São Paulo

A situação das indústrias de biodiesel - menina dos olhos do governo Lula - tem se agravado nos últimos meses pela ausência de um novo marco regulatório para o setor. Desde janeiro de 2010, quando passou a vigorar a obrigatoriedade de mistura de 5% do combustível renovável ao diesel convencional, não existe mais um cronograma para o aumento do mix dos combustíveis. A entrada em vigor desse percentual estava prevista apenas para 2013, mas sua antecipação era possível pela regra vigente, caso as indústrias oferecessem condições de garantir o abastecimento, o que acabou se concretizando.

Pelas contas do setor, a capacidade instalada de produção das usinas em operação já é suficiente para adicionar até 10% de biodiesel ao combustível convencional e produzir o B-10. Dados da própria Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) indicam que a capacidade instalada das empresas era de 6,2 milhões de metros cúbicos no fim de 2010. O volume é 2,6 vezes superior à demanda do próprio governo, que no ano passado foi de 2,35 milhões de metros cúbicos. Na prática, o setor de biodiesel trabalha com uma ociosidade da ordem de 60%.

Os novos percentuais e prazos, no entanto, ainda não foram definidos pelo governo. Procurado, o Ministério de Minas e Energia não retornou aos contatos feitos pela reportagem até o fechamento desta edição. O setor trabalha com a proposta de, já em 2011, elevar o percentual de 5% para 7% na mistura. O volume seria ampliado gradativamente para 10% em 2014 e alcançaria 20% em 2020.

"O próprio governo divulgou recentemente que a utilização industrial no Brasil é de 82%. No caso da indústria de biodiesel, o número é metade da média nacional, ao redor de 40%", afirma Sérgio Beltrão, diretor-executivo da União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio). "Para qualquer setor industrial essa ociosidade é muito grande, ainda mais para um segmento ainda recente", diz.

O reflexo de tanta ociosidade já começa a aparecer. Sem revelar nomes, a Granol, empresa que mais forneceu biodiesel ao governo em 2010, diz que recebeu recentemente propostas de parceria ou mesmo para aquisição de usinas. "Já existem usinas à venda no mercado. Está difícil operar no mercado com tanta ociosidade e níveis de preços baixos. O setor está praticamente sem margem", afirma Paula Regina Ferreira, diretora financeira da Granol.

A executiva lembra que, nesse momento, a empresa não tem interesse em aquisições, tanto que está reavaliando projetos de expansão em São Paulo e no Tocantins. Com uma capacidade instalada para 600 mil metros cúbicos em suas duas unidades - em Goiás e no Rio Grande do Sul -, a Granol produziu no ano passado 375 mil metros cúbicos, volume responsável por 42% da receita total do grupo, de US$ 1,086 bilhão.

Depois de concluir a ampliação de sua capacidade de produção de biodiesel em 2010, de 157 mil para 202 mil metros cúbicos por ano, a Fiagril também pretende colocar o pé no freio.

"Temos acesso a uma matéria-prima mais barata por estarmos em Mato Grosso, mas os preços do leilão são apertados porque a concorrência é muito grande. Poderíamos pensar em investir em uma nova planta, mas agora os aportes estão mais cautelosos sem uma perspectiva de médio e longo prazo definida", afirma Miguel Vaz, presidente-executivo do grupo. No ano passado, a Fiagril faturou R$ 1,17 bilhão, dos quais 24% vieram da comercialização do combustível ao governo.”

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