"Trabalhadores que atuam na produção de artigos esportivos para as empresas Nike, Puma e Adidas, no país asiático de Bangladesh, afirmam sofrer agressões físicas. Segundo denúncia do jornal britânico The Observer, além da violência, os funcionários fazem jornadas superiores ao limite legal, e recebem remunerações inferiores ao salário mínimo.
Entre os casos mais graves, o jornal cita uma fábrica da Puma, onde “dois terços dos trabalhadores entrevistados foram agredidos, socados, empurrados ou insultados".
Já em uma instalação da Adidas, muitas funcionárias fazem relatos de assédio, por serem obrigadas a retirar as peças que usam para cobrir os seios. Dirigentes da empresa garantem que estão investigando a denúncia.
Recentemente, a Nike, a Puma e a Adidas – consideradas as maiores do ramo – estiveram envolvidas em denúncias na China. Um estudo realizado pelo Greenpeace aponta as marcas esportivas como algumas das responsáveis pela degradação ambiental no país.
A indústria têxtil é a principal responsável pela alta concentração de poluentes extremamente perigosos nas águas de importantes rios chineses. Quase 70% dos rios, lagos e reservatórios de água do país são afetados por substâncias que afetam a saúde humana, atingindo os sistemas endócrino, reprodutivo e hormonal."
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