segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Assédio eleitoral, por Jorge Luiz Souto Maior (Fonte: Jornal GGN)

“Os trabalhadores têm sofrido os males do denominado “choque de gestão empresarial”, que, baseado no argumento da necessidade competitiva, procura extrair maior produtividade no trabalho por meio da imposição de metas, quase sempre impossíveis de serem cumpridas. Tudo se faz ligado a uma estratégia que é de fato a de não permitir que os trabalhadores percebam que se trata na verdade da continuação da mesma lógica extrativa de mais valor relativo de sua “força de trabalho”, trazendo como benefícios paralelos, e talvez de forma ainda mais importante, o reforço da alienação e da reificação.
Ao se transferir para o trabalhador a responsabilidade plena pelo seu destino na empresa, visualizado a partir de sua aptidão para entregar a quantidade de serviço esperado, estimula-se uma atitude individualista e ao mesmo tempo concorrencial, vez que sua produção é posta em comparação com outros empregados submetidos às mesmas metas...”


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