sexta-feira, 29 de junho de 2012

Cada vez mais portentosa, indústria naval precariza e terceiriza seus trabalhadores (Fonte: Correio da Cidadania)

"Ao mesmo tempo em que são incensados pelas mídias empresariais e os grandes capitais, nacionais e estrangeiros, alguns setores da economia brasileira convivem com seguidas greves, que por sua vez têm mostrado mais força do que pode fazer crer a repercussão social das recentes paralisações. Assim tem sido nas obras das grandes hidrelétricas, da Copa do Mundo e outros canteiros do PAC, chegando agora com forte impacto nos estaleiros de Niterói e Itaboraí, importante pólo de uma indústria naval cada vez mais portentosa.
Composto por seis estaleiros que reúnem cerca de 15 mil metalúrgicos, os trabalhadores de Niterói decidiram entrar em greve no último dia 30 de maio. Sem sentar para negociar, o Sindicato Nacional da Indústria Naval (Sinaval), patronal, tentou esfriar o movimento, oferecendo apenas 7,5% de reajuste, ante pedida de 16%, além de ignorar as demais reivindicações.
“O reajuste de 16% é o primeiro ponto. Questões de segurança também. Pra se ter uma idéia, no mês passado um companheiro morreu no estaleiro Mauá. Também pedimos ticket refeição de 300 reais, o valor médio dos estaleiros das redondezas, pois o nosso é de 140 reais, muito defasado. Queremos plano de saúde unificado, sem fator moderador, outro problema sério, que obriga o trabalhador a pagar parte de seu plano de saúde. Queremos ainda PLR (Participação em Lucros e Resultados), que está bem abaixo do normal. Fora isso, há diversos problemas específicos de cada estaleiro”, disse Junior Batista da Silva, do comando de greve, ao Correio da Cidadania..."

Íntegra disponível em http://www.correiocidadania.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=7293%3Amanchete220612&catid=72%3Aimagens-rolantes&

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