sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Mudança de método evitou estouro do teto da meta (Fonte: O Estado de S.Paulo)

"Apesar de a inflação medida pe­lo índice de Preços ao Consumi­dor Amplo (IPCA) ao longo de 2012, de 5,84%, ter ficado den­tro do intervalo de tolerância do regime de meta (2,5% a 6,5%) e em queda na compara­ção com 2011 (6,5%), fato come­morado pelo governo, as esta­tísticas por trás do número ofi­cial mostram um quadro um pouco mais preocupante.
Segundo o ex-diretor do Ban­co Central, Alexandre Schwartsman, sócio diretor da Schwartsman & Associados, o de­clínio do indicador de preços resultou principalmente das mudanças na metodologia de cálculo do índice feito pelo Ins­tituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano passado.
Uma simulação do IPCA de 2012 usando os mesmos pesos e critérios válidos em 2011 apon­ta que o índice seria de 6,54%, caso a metodologia anterior ainda estivesse valendo. O da­do, além de representar alta so­bre o ano anterior, mostraria ainda o rompimento do limite superior da meta de inflação ofi­ciai do governo.
As mudanças metodológicas foram definidas pelo IBGE com base nos novos padrões de con­sumo do brasileiros detectados pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008-2009. A última atualiza­ção do IPCA havia sido feita em 2006..."


Íntegra disponível em: http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/1/11/mudanca-de-metodo-evitou-estouro-do-teto-da-meta

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