quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Um retrato do sistema elétrico a 120 km do DF (Fonte: Correi Braziliense)

"Duas das principais hidrelétricas que abastecem o Distrito Federal estão operando muito abaixo da capacidade, devido à escassez de água, o que aumenta o risco de racionamento na região. Na usina de Queimado, com 105 megawatts (MW) de capacidade instalada, apenas uma das três turbinas está em funcionamento, gerando, em média 35 MW. Em Corumbá IV, que produz até 129,6 MW por hora e abastece 15% da capital do país, uma das duas máquinas está desligada, e a geração se limita a 45MW. Esse quadro se repete em quase todo o país — o nível médio das águas está em 28%, quase o mesmo observado entre 2001 e 2002, quando o Brasil foi obrigado a reduzir o consumo de energia.
Diante desse quadro perigoso, a presidente Dilma Rousseff, que estava de férias na base Naval de Aratu, próxima a Salvador, antecipou o retorno ao trabalho para se inteirar da situação do setor elétrico do país. Ela chegou à Base Aérea de Brasília por volta das 17h e foi direto para o Palácio da Alvorada. Lá, reuniu-se com o secretário executivo do Ministério do Minas e Energia, Márcio Zimmermann, e o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico, Hermes Chipp. "O ministro (de Minas e Energia Edison) Lobão pediu que a gente desse um relato de como está o sistema elétrico. Estamos atualizando as informações à presidente", disse Zimmermann. Dilma já havia conversado com Lobão mais cedo.
Segundo Zimmermann, apesar de os especialistas assegurarem que o governo não conseguirá reduzir as contas de luz em pelo menos 20% a partir de março, Dilma garantiu que vai cumprir integralmente a sua promessa. O problema é que a energia produzida por meio de termelétricas é cinco vezes mais cara. E isso será contabilizado pelas empresas durante o processo de revisão tarifária. O secretário também afirmou que não há "possibilidade de apagões ou de racionamento no país".
O gerente de operação e manutenção de Corumbá IV, Oswaldo Pons Rodrigues Júnior, afirmou que os níveis dos reservatórios estão muito abaixo do normal. Ou seja, apenas um metro e cinco centímetros do mínimo. Dessa forma, a usina opera, atualmente, com apenas 34% de sua capacidade. "Temos um planejamento anual que programa as máquinas de acordo com períodos de seca e estiagem. Trabalhamos com a meta de que, quando voltar a chover, toda água seja aproveitada sem a necessidade de abrir comportas", explicou, garantindo que, neste momento, o abastecimento está normalizado..."


Íntegra disponível em: http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/1/9/um-retrato-do-sistema-eletrico-a-120-km-do-df

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