quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Térmicas a todo vapor (Fonte: Correio Braziliense)

"O governo refirmou, ontem, que não há risco de racionamento de energia, mas afirmou que ainda não é possível desligar usinas térmicas, que têm ajudado a poupar a água dos reservatórios das hidrelétricas. Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, as termelétricas permanecerão funcionando “pelo tempo que for necessário”.
O país tem, atualmente, cerca de 11,8 mil megawatts médios sendo gerados em usinas a gás, óleo ou carvão, o equivalente a  20% da carga total do sistema elétrico. Segundo o ministro, com a volta das chuvas é possível que as térmicas comecem a ser desativadas entre abril e maio. Por enquanto, a ordem é de cautela. No fim deste mês, mais uma unidade, a de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, com capacidade, de 640 megawatts (MW) será acionada para reforçar o sistema.
Embora ajude a afastar o risco de apagão, a energia gerada pelas termelétricas é mais cara e pode obrigar o governo a aumentar os subsídios que serão concedidos pelo Tesouro para que a presidente Dilma Rousseff cumpra a promessa de baixar as contas de luz em 20% a partir de fevereiro.
Lobão disse que o governo não pretende alterar o planejamento do setor para fortalecer a capacidade de geração térmica. “Não muda nada”, afirmou. “A situação atual é meramente conjuntural. Podemos garantir que não haverá desabastecimento. Essa era ficou para trás”, completou, referindo-se ao racionamento enfrentado pelo país entre 2001 e 2002, no governo de Fernando Henrique Cardoso..."


Íntegra disponível em: http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/1/16/termicas-a-todo-vapor

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