sexta-feira, 26 de abril de 2013

Governo discorda de propostas de Jucá para domésticas (Fonte: O Estado de S.Paulo)

"Barradas pelo governo, as pro­postas do senador Romero Jucá (PMDB-RR) para regulamentar a profissão de empregado do­méstico contêm mais do que a polêmica redução da multa so­bre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Ele determinou que o seguro-desemprego fosse de apenas três meses e proibiu a recontratação no período de dois anos. Ju­cá estabeleceu, ainda, a elimina­ção da penhora de bens da famí­lia e reduziu o porcentual patro­nal ao Instituto Nacional do Se­guro Social (INSS).
O  ex-líder do governo Dilma Rousseff adia a divulgação do projeto completo na esperança de acordo com o Executivo. Ele já adiantou, porém, detalhes do que tem proposto, sem muito sucesso, ao governo. O seguro-desemprego é um ponto ainda sem consenso, embora repre­sente ônus menor aos cofres pú­blicos, que pagariam menos do que os cinco meses que os de­mais trabalhadores recebem.
Quando fala em proibir a recontratação por dois anos, Jucá pretende evitar acordos entre patrões e empregados. Com a proibição da penhora dos bens de família, o senador quer coi­bir casos em que o empregado entra com ação trabalhista para requerer o direito à proprieda­de do patrão.
A ideia do deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), de abater do Imposto de Renda do emprega­dor 30% no valor pago ao empre­gado, incluindo salário, horas ex­tras, INSS, gratificação de férias e 13º salário, não é vista com bons olhos por Jucá. O Planalto, porém, sinaliza gostar mais des­sa proposta do que da redução da multa de 40% de FGTS..."

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