quinta-feira, 18 de julho de 2013

Contradições, um dia depois de negar condições, Lobão diz que pedirá ajuda ao Planejamento para garantir ganho real (Fonte: Blog Furnas Diario)

"Greve na Eletrobras: Lobão pedirá ajuda ao Planejamento para garantir ganho real
A reunião entre federações e sindicatos que representam os funcionários da Eletrobras, representantes da diretoria da empresa e o Ministério de Minas e Energia (MME), realizada na tarde desta quarta-feira (17/07), não chegou a nenhuma decisão. A quebra de braço entre os funcionários e a diretoria, que afirma não poder dar o ganho real de 3% que os trabalhadores querem, parece que vai continuar por mais algum tempo.
Segundo Fernando Pereira, secretário de Energia da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), a greve continuará até que o governo se manifeste com uma nova proposta. Pereira afirmou ainda que o ministro Edison Lobão afirmou que atuará junto aos outros ministérios, como o do Planejamento, para buscar uma alternativa econômica viável.
“Como não tem compromisso nenhum, a greve continua. Vamos aguardar paralisados, o contato que o Lobão terá com a área econômica. E, segundo ele, se houver uma sinalização da área econômica, só então poderá apresentar uma proposta nova. Ele vai buscar junto à ministra Mirian Belchior (do Planejamento), uma proposta viável”, disse o secretário.
Miguel Colasuonno, diretor de administração da Eletrobras, ressaltou ao final da reunião que a empresa tem tentado de todas as formas chegar a um consenso com os trabalhadores. Todavia, o principal pedido dos funcionários não pode ser atendido no momento. “Ganho real é uma dificuldade diante da realidade que a Eletrobras tem. Agora não podemos dar o ganho real de jeito nenhum, é difícil cogitar”, afirmou.
O diretor disse ainda que futuramente a empresa estará em outro patamar econômico, mas no momento fica difícil assumir tal gasto. “Por conta dos cortes no preço da energia, nós sofremos uma contração de orçamento muito grande. Então estamos fazendo um trabalho de enxugamento da empresa por meio das demissões voluntárias, e outros contingenciamentos. E os efeitos disso só vão acontecer em um ano. O funcionário na média sabe que estamos fazendo o melhor possível”.
Na última terça-feira (16/07), o presidente da empresa pediu compreensão dos funcionários e que eles analisassem a atual situação financeira da empresa. “O maior patrimônio que temos é o empregado. Estamos dialogando, mostrando que isso é um momento passageiro, que no futuro coisas boas que estão por vir. Então, pedimos que eles analisem não só o momento, mas também analisem o futuro. Pra que a gente chegue num ponto de acordo”, afirmou José da Costa Carvalho Neto."

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