quarta-feira, 11 de junho de 2014

Trabalhadores do setor de transporte encerram greve (Fonte: MPT - SC)

"Motoristas e cobradores chegaram a um acordo em audiência mediada pelo MPT e TRT. Categoria terá reajuste salarial de até 9,8%
Florianópolis – Empresários e trabalhadores do setor de transporte coletivo de Criciúma (SC) chegaram a um acordo durante audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT/SC), nesta segunda-feira (9), pondo fim à greve deflagrada há uma semana. Os termos da proposta, mediada pelo TRT/SC e Ministério Público do Trabalho (MPT), foram aprovados, em assembleia, logo após a audiência. Os motoristas terão reajuste de 9,5%, e cobradores, 9,8%. O vale-alimentação passou de R$ 260 para R$ 300e a gratificação paga aos motoristas que fazem a função de cobrador foi unificada: todos irão receber R$ 270. Foi acordada também uma garantia de emprego para toda a categoria de 90 dias.
A desembargadora Teresa Cotosky, relatora do dissídio de greve, e a procuradora do Trabalho Sílva Zimmermann tiveram participação decisiva na negociação. Em vez de abrir o debate, fato que costuma acirrar os ânimos e inviabilizar a conciliação, ambas optaram por conversar separadamente com os representantes de cada categoria, ajustando gradualmente as propostas. 
“Nosso papel, tanto da Justiça do Trabalho quando do Ministério Público do Trabalho, é justamente facilitar a construção da conciliação”, disse Teresa Cotosky. Ela afirmou que, para elaborar a proposta, analisou o panorama geral da categoria em diversas regiões do Estado, com exceção de Florianópolis, por possuir uma realidade bem distinta, segundo ela.
A greve do transporte coletivo de Criciúma foi deflagrada por uma dissidência do sindicato da categoria, o Sintracril (Sindicato dos Condutores de Veículos e Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Cargas e Passageiros de Criciúma).
O Sintracril chegou a firmar uma convenção coletiva de trabalho com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros no Estado de Santa Catarina (Setpesc), mas sem incluir a empresa Expresso Coletivo Forquilhinha, que emprega quase 80% da mão de obra do setor. A proposta do TRT/SC e do MPT será incluída na convenção por meio de um aditivo, contemplando a categoria como um todo. "

Fonte MPT

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