quarta-feira, 9 de abril de 2014

Petrobras, Ipiranga e Raízen devem adequar pátios de refinarias (Fonte: MPT-PR)

"Motoristas chegam a esperar dias para abastecer seus caminhões e se perderem o chamado no monitor voltam ao final da fila
Araucária (PR) – O Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR) quer que as refinarias de petróleo da Petrobrás, Ipiranga e Raízen revejam a logística no pátio de parada das empresas, a fim de minimizar o tempo de espera dos motoristas de caminhão no abastecimento e desabastecimento dos combustíveis. As companhias também foram cobradas para melhorar as estruturas das salas de espera e banheiros.
As exigências foram feitas em audiência realizada com as empresas e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes de Cargas do Paraná (Sintracarp), no dia 26 de março. A reunião, conduzida pelo procurador do Trabalho Gláucio Araújo de Oliveira, discutiu os problemas relacionados ao ambiente de trabalho nas proximidades do terminal da Refinaria Getúlio Vargas (Repar), em Araucária (PR). As irregularidades foram verificadas há cerca de um mês, durante inspeção feita pelo MPT e pelo Sintracarp no local.
Na ocasião, o Sintracarp sugeriu a criação de uma sala de espera única a todas as empresas, o que reduziria custos e padronizaria as operações. O sindicato tem 20 dias para apresentar todas as suas demandas no que diz respeito à melhoria das condições de trabalho dos caminhoneiros. A partir disso, as empresas terão que encaminhar, dentro de 30 dias, uma proposta sobre os temas levantados. A intenção é que seja firmado um acordo entre as partes, de forma a regularizar a situação dos trabalhadores sem a necessidade de intervenção judicial. 
Riscos – Atualmente, os profissionais chegam a esperar dias para abastecer os veículos e se perderem o chamado no monitor, separado por distribuidora, voltam ao final da fila de espera.  A atenção dispensada à senha os impede de dormir, o que pode causar graves acidentes, especialmente levando em consideração a periculosidade da carga. Outro problema é o fato dos próprios caminhoneiros terem que abastecer seus caminhões com os produtos a serem transportados, arcando com possíveis perdas."

Fonte: MPT-PR

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