terça-feira, 30 de julho de 2013

Em Porto Alegre, sindicalistas iniciam ofensiva popular (Fonte: Partido dos Trabalhadores)

"Com a presença de mais de 60 militantes, plenária na capital gaúcha debateu a atual conjuntura política e econômica do País e atuação dos sindicalistas petistas para o próximo período.
“Esta reunião demonstra o nível de politização da militância petista com atuação no movimento sindical e sua disposição em debater as questões do mundo do trabalho e dos nossos governos”. Com essa frase o secretário Sindical Nacional do PT, Angelo D’Agostini Jr, demonstra seu entusiasmo com o sucesso da plenária realizada no último dia 26, na cidade de Porto Alegre com dirigentes sindicais petistas das mais diversas categorias profissionais.
Com a presença de mais de 60 militantes a plenária debateu a atual conjuntura política e econômica do País e atuação dos sindicalistas petistas para o próximo período. Decidiram pela organização de plenárias periódicas com o mesmo objetivo e o Secretário Sindical declarou que levaria aquela acertada experiência para outros estados, de maneira a que a militância sindical de todo o País tenha mais oportunidades de dialogar entre si e com os companheiros e companheiras que atuam noutras frentes de luta.
Segundo o metalúrgico Claudir Nespolo, presidente da CUT RS e membro do setorial sindical do PT, esta plenária significou o início de um movimento que propõe priorizar nossas lutas contra os verdadeiros adversários dos trabalhadores, o poder econômico que, cotidianamente, pressiona nossos governos buscando manter os privilégios do setor empresarial e retirar de direitos dos trabalhadores.
Para Claudir, esta é uma grande oportunidade para organização de plenárias livres e comitês populares em torno da pauta dos trabalhadores, no sentido de aprofundamento das mudanças que beneficiam a população, como a distribuição de renda, a manutenção de um Estado a serviço da maioria e na oposição a agenda conservadora de retirada de direitos, que tem no PL 4330 o seu maior exemplo. As organizações dos trabalhadores devem privilegiar, ainda, segundo estes dois dirigentes, uma reforma política que eleja uma Assembleia Constituinte Exclusiva, que aprove o voto em lista pre ordenada e exclua o poder econômico das eleições.
A plenária deliberou, como ponta pé inicial para a ofensiva dos trabalhadores por uma pauta que lhes interesse, o engajamento nas manifestações do dia 30 de agosto e 07 de setembro, organizadas pela CUT e que tem como principais bandeiras de luta:
·  Redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários;
·  Fim do fator previdenciário;
·  10% do PIB para a Educação;
·  10% do Orçamento da União para a Saúde;
·  Transporte público e de qualidade/mobilidade urbana;
·  Valorização das Aposentadorias;
·  Reforma Agrária;
·  Suspensão dos Leilões de Petróleo;
·  Contra o PL 4330, sobre Terceirização.
Todos participantes da plenária saíram com o sentimento de que estavam inaugurando um novo período, marcado pela reaproximação do partido com o movimento social organizado e o início de um grande movimento de massas que busca aprofundar as conquistas da última década e muito mais além."

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