sexta-feira, 1 de junho de 2012

Salário real médio do trabalhador atinge maior valor para março desde 2002, segundo pesquisa Ipea (Fonte: Planalto)

"O mercado de trabalho do País teve desempenho positivo no primeiro trimestre deste ano, com aumento dos rendimentos reais dos trabalhadores e do emprego com carteira assinada. O salário médio do trabalhador brasileiro chegou a R$ 1.728,40 em março, valor mais alto para o período desde 2002, segundo dados do 51o Boletim Mercado de Trabalho Conjuntura e Análise, divulgado nesta quinta-feira (31), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O ganho médio de 4,2% no primeiro trimestre de 2012 foi superior à variação de 2,1% dos empregados sem carteira assinada. Para o Ipea, esta elevação do rendimento real se deve, em parte, à queda da taxa de inflação.
Os números abrangem as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Recife e a pesquisa avaliam o desempenho do mercado de trabalho no primeiro trimestre deste ano segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação entre os primeiros trimestres de 2012 e 2011, os dados revelam que o rendimento dos trabalhadores por conta própria cresceu 4,8%, enquanto o dos empregados do setor público, 3,5%, e do setor privado, 4,3%. A elevação anual dos rendimentos foi registrada para todos os grupos por posição na ocupação.
Expectativa das famílias continuará alta
Ainda de acordo com o Ipea, o Índice de Expectativa das Famílias (IEF) sobre o desempenho socioeconômico do País dos próximos 12 meses continua alto apesar de ligeiro declínio constatado em abril. De acordo com pesquisa, o desemprego e a informalidade recuaram e a perspectiva é de continuidade deste quadro nos próximos meses.
A população ocupada cresceu 1,8%, em média, no primeiro trimestre deste ano, em comparação a igual período de 2011, enquanto os empregos com carteira assinada evoluíram 4,4%, o que equivale a cerca de 482 mil novos contratos formais. Os empregados sem carteira apresentaram retração de 5,4%. Já os ocupados por conta própria cresceram 1,1% .
O nível de informalidade no trabalho foi 34,1%, revelando queda de 1,5 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado."

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