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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

“Usinas investem R$ 2,8 bilhões em geração de energia em Santa Catarina” (Fonte: Diario Catarinense)

“Nos próximos anos, serão mais 1.742 MW para o Estado, com 25 usinas em construção 

Nos últimos anos, duas grandes hidrelétricas injetaram em Santa Catarina mais de R$ 3,1 bilhões e foram responsáveis pela movimentação da economia nas regiões Oeste e Vale do Itajaí. 

Este ano, os aportes em geração de energia somam R$ 2,8 bilhões em parques eólicos, na Serra catarinense e no Meio-Oeste, e uma usina termelétrica, no Sul do Estado. Outras 15 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) estão em construção.

Santa Catarina tem hoje 6.576 megawatts (MW) de potência instalada em várias usinas hidrelétricas, PCHs, parques eólicos e termelétricas. Nos próximos anos, serão mais 1.742 MW, com 25 usinas em construção e outras 50 outorgadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica.

Com um dos maiores investimentos deste ano, a Energimp, empresa controlada pela IMPSA e pelo Fundo de Investimentos do FGTS, está instalando 148 aerogeradores de 1,5 MW e 100 metros de altura no Estado, com investimento de R$ 1,2 bilhão. O projeto Santa Catarina é constituído por dois grandes projetos eólicos: Água Doce e Bom Jardim da Serra.

Em Água Doce, são seis parques eólicos e um total de 86 aerogeradores de 1,5MW, totalizando 129MW de potência instalada. No projeto Bom Jardim da Serra serão mais quatro parques eólicos e um total de 62 aerogeradores de 1,5MW, num total de 93MW.

Os dois projetos estão na fase de implantação e a previsão é de que até o final do ano estejam prontos e operando. Somados, os parques de Bom Jardim e Água Doce terão uma capacidade instalada de 222 MW, o que é suficiente para abastecer o consumo de cerca de 900 mil pessoas.

Outro empreendimento, a Usina Termelétrica Sul Catarinense (Usitesc), vai garantir geração de energia com o carvão produzido em Santa Catarina. O projeto começa a ser erguida em Treviso no segundo semestre de 2011 e vai consumir 2,5 milhões de toneladas de minério por ano, o que significa praticamente dobrar a demanda pelo carvão produzido na região.

Além de considerado fundamental para o reaquecimento da atividade mineradora do Sul do Estado, os investimentos previstos giram em torno de R$ 1,6 bilhão. A capacidade instalada será de aproximadamente 440 MW a partir da queima limpa de carvão.

Atualmente, os fundos de investimento e as Carboníferas Metropolitana e Criciúma, responsáveis pelo projeto, estão selecionando o parceiro "epecista" do empreendimento. O epecista (da sigla EPC para engenharia, compra de materiais e equipamentos e construção) é responsável pela construção da usina a partir do projeto de engenharia e de especificações técnicas definidas previamente pelos proprietários da térmica e discutidos com órgãos como Fatma e Aneel, entre outros.

— A epecista tem papel muito importante na obra e sua definição é um processo detalhado e lento, que deve se estender ainda por quatro ou seis meses. Depois dessa definição poderemos avançar nos preparativos para a implantação do canteiro de obras — diz o diretor geral da Usitesc, Kaioá Gomes.

Hidrelétricas investiram R$ 3,1 bilhões

Os dois últimos grandes investimentos na área de geração de energia em Santa Catarina aportaram mais de R$ 3,1 bilhões até o ano passado. O maior deles foi a hidrelétrica Foz do Chapecó Energia S.A. Com uma potência instalada de 855 megawatts, o equivalente a 25% de todo o consumo de energia do Estado, a usina poderia abastecer mais de 5 milhões de lares.

Segundo o diretor superintendente, Paulo Eduardo de Almeida Godoy, o consórcio, cujos acionistas são a CPFL (51%), Eletrobras Furnas (40%), CEEE-GT (9%), investiu R$ 2,6 bilhões, entre obra e programas socioambientais, e chegou a empregar mais de 4,5 mil pessoas no pico do empreendimento.

A empresa, que já está operando, vai continuar investindo na região atingida, com projetos e obras para o desenvolvimento local. Além disso, os municípios já começaram a receber os royalties. A previsão é de que sejam repassados mais de R$ 16 milhões ao ano para municípios e estados atingidos. Algumas cidades, como Caxambu do Sul, receberão até R$ 1 milhão por ano. A aplicação destes recursos é definida pela prefeitura, que não poderá direcioná-lo apenas a folha de pagamento.

— A energia da Foz do Chapecó entra no Sistema Interligado Nacional, sendo assim, é distribuída e consumida em todas as regiões do país.

A Usina Salto Pilão, localizada entre os municípios de Apiúna, Ibirama e Lontras, no Alto Vale do Itajaí, foi o maior investimento privado na região, com o aporte de R$ 500 milhões do Consórcio Empresarial Salto Pilão (CESAP), formado pelos grupos Votorantim (60%), Camargo Corrêa (20%) e DME Energética (20%).

As obras, iniciadas em agosto de 2006, empregaram cerca de 1,2 mil pessoas durante a fase de edificação. A energia gerada está disponibilizada no sistema interligado há 13 meses (entrou em operação comercial em dezembro de 2009). A potência instalada de 182,3 MW, é suficiente para abastecer uma região do porte da Grande Florianópolis, que tem uma população estimada em 700 mil pessoas. A energia de Salto Pilão acresce cerca de 7% à demanda média de eletricidade do Estado, que atualmente é da ordem de 2,5 mil MW e contribui para que o Estado consolide a auto-suficiência energética. 

Maior geradora privada de energia do Brasil, a Tractebel Energia investiu, em 2010, R$ 36,4 milhões no Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo, e R$ 200 mil na Usina Cogeração Lages, em Lages. Estes investimentos, segundo o diretor de Produção, engenheiro José Carlos Cauduro Minuzzo, foram destinados principalmente à manutenção das usinas e melhorias em seus impactos ambientais. Para 2011 estão previstos investimentos adicionais nestas unidades na ordem de R$ 57,560 milhões, visando manter a qualidade e confiabilidade do parque gerador.”

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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

#Eletrosul "Aliados disputam cargos federais em #SantaCatarina" (Fonte: Diário Catarinense)

"Uma das vagas mais cobiçadas é a presidência da Eletrosul 
Mayara Rinaldi | mayara.rinaldi@diario.com.br
Os partidos aliados da presidente Dilma Rousseff (PT) em Santa Catarina estão disputando a divisão dos cargos federais no Estado. Entre as vagas mais cobiçadas está a presidência da Eletrosul. PT, PMDB e PDT querem o cargo.

O presidente estadual do PMDB, deputado federal João Matos, viaja nesta quinta-feira a Brasília para conversar com o presidente interino do partido, Valdir Raupp. Para Matos, se for válida a regra de que os órgãos federais nos estados fiquem com o mesmo partido do ministro ao qual são ligados, é justo que o PMDB assuma a Eletrosul.

A empresa é ligada ao Ministério de Minas e Energia, administrado por Edson Lobão. Os nomes possíveis em Santa Catarina seriam do próprio Matos ou do ex-governador Paulo Afonso Vieira.

— Defendo que o cargo fique com o PMDB, a não ser que haja uma compensação — afirmou.

O PT, que atualmente preside a empresa com Eurides Mescolotto, também pretende manter a vaga. O nome mais cotado nos bastidores é o do deputado federal Cláudio Vignatti.

Outra possibilidade, segundo o presidente do PT-SC, José Fritsch, seria o ex-ministro da Pesca, Altemir Gregolin. De acordo com Fritsch, a presidente Dilma determinou que a definição sobre cargos nos estados seja feita apenas depois da eleição das mesas diretoras na Câmara dos Deputados e no Senado, em fevereiro. Mas já na próxima terça-feira o partido se reúne para discutir uma lista de nomes.

O PDT catarinense, que nas eleições para o governo do Estado estava coligado com a deputada Angela Amin (PP), mas nacionalmente está com Dilma, quer participar da divisão de cargos federais. Segundo o presidente do partido, Manoel Dias, na próxima sexta-feira a executiva nacional se reúne para discutir quais cargos o PDT quer ocupar em Brasília e nos Estados.

Em Santa Catarina, o objetivo é emplacar a Eletrosul. Se não conseguir a presidência, os pedetistas catarinense querem ficar com alguma diretoria na empresa. O nome cotado seria do próprio Dias.

Outra vaga considerada entre as de maior destaque no Estado é a superintendência do Dnit, órgão ligado ao Ministério dos Transportes. Atualmente, o cargo é do PT, mas o PR deve entrar na briga.

PR acredita em poucas mudanças
De acordo com o presidente do PR-SC, deputado federal Nelson Goetten, o perfil e a missão do partido estão ligados aos transportes já que a sigla comanda o Ministério. Por outro lado, Goetten afirma não se sentir a vontade em pedir o Dnit, que na avaliação dele está sendo bem conduzido pelo PT.

Para o deputado, haverá poucas mudanças nos cargos federais por ser um governo de continuidade.

— Para o PR, o Dnit seria um grande cargo, mas eu tenho um compromisso com Santa Catarina e preciso reconhecer o trabalho que está sendo feito. Não se mexe no que está dando certo — disse.

Nos bastidores da negociação, o próprio nome de Goetten é cotado para a vaga. Caso o partido não assuma o Dnit, o deputado federal defende que existem nomes qualificados na sigla para outros cargos, até mesmo para a presidência da Eletrosul.

Além dos cargos no Estado, o PR catarinense quer ainda ganhar espaço em Brasília. Dois nomes citados pelo deputado como indicações do partido são Guido Bretzke, que foi candidato a vice-governador na chapa de Ideli Salvatti (PT), e Claudemir Cesca, candidato a suplente de senador com Cláudio Vignatti (PT).

Na próxima segunda-feira, as lideranças do partidos aliados da presidente Dilma Rousseff se encontram para conversar sobre a partilha de cargos federais. Entre os presentes devem estar Goetten José Fritsch (PT) e João Matos (PT)."