segunda-feira, 27 de maio de 2013

Estratégia de 'fast fashion' da Zara é colocada em xeque (Fonte: Valor Econômico)

"Marcas espanholas de roupas como a Zara e a Mango são raras histórias de  sucesso na Espanha em meio à forte crise que atinge o país. Mas agora, uma série  de acidentes fatais em fábricas em países de baixo custo que produzem suas  roupas está colocando em xeque o preço pago por uma boa aparência - especialmente numa época em que a indústria têxtil espanhola tem sido dilapidada  por importações e terceirizações e os consumidores espanhóis estão cada vez mais  pobres e não compram roupas novas como antes.
Nos escombros do desabamento do edifício Plaza Rana em Daca, Bangladesh, onde  mais de 1.100 trabalhadores de confecções morreram no mês passado, os  investigadores encontraram formulários de pedidos ou roupas da MNG Mango Holding  SL e da rede varejista El Corte Inglés SA, ambas da Espanha. Um espanhol, David  Mayor, cujo paradeiro é desconhecido, consta em documentos corporativos como  diretor geral de uma das fábricas que funcionavam no Rana Plaza. A  Inditex SA,  dona da marca Zara e maior varejista de moda do mundo, era cliente da fábrica  Smart Export, próxima a Daca, onde sete trabalhadores morreram em um incêndio em  janeiro.
Os acidentes provocaram uma reavaliação dos custos do "fast fashion",  tendência de design de moda da qual as marcas espanholas foram pioneiras e que  promove uma substituição incessante das coleções para manter novos estilos nas  vitrines. Essa estratégia ajudou a transformar a Inditex de uma empresa de  garagem nos anos 60 para uma líder global. Seu fundador, Amancio Ortega, é hoje  um dos homens mais ricos do mundo..."

Íntegra: Valor Econômico

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