terça-feira, 21 de maio de 2013

Comando do Exército sabia de torturas, diz professora (Fonte: O Estado de S.Paulo)

"Sobrinha de primo de comandante militar de SP em 1975 revela que ele foi ao DOI-Codi para impedir que ela fosse torturada
Em outubro de 1975, o então comandante do 2º Exército, general Ednardo D"Ávila Mello, visitou a sede do DOI-Codi, em São Paulo, e impediu que a sobrinha de um primo dele, a professora Sarita D"Ávila Mello, militante do PCB, fosse torturada.
Ontem, ao relatar esse episódio perante a Comissão Municipal da Verdade, na Câmara de Vereadores, Sarita disse que a presença do general no local -apontado como um dos principais centro de tortura de presos políticos no período da ditadura - seria mais uma prova de que o Alto Comando das Forças Armadas sabia das violações de direitos humanos cometidas por seus subordinados.
Ao mesmo tempo, porém, na avaliação dela, a ida do general ao DOI-Codi, para ver pessoalmente a sobrinha, atendendo ao pedido de seu primo, indica que ele não confiava totalmente no cumprimento de suas ordens. "Ele não confiava na máquina da repressão. Podia ter apenas dado uma ordem. Não precisava ir lá para ver uma menina de 23 anos...”"

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