segunda-feira, 21 de maio de 2012

Copel negocia empréstimos de R$1,5 bilhão com o BNDES (Fonte: Jornal da Energia)

"A estatal paranaense de energia Copel está em conversações com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obter empréstimos no total de cerca de R$1,5 bilhão. Segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Ricardo Portugal Alves, os recursos iriam para a hidrelétrica de Colíder, a PCH Cavernoso II, a linha de transmissão Araraquara-Taubaté e a subestação Cerquilho.

A previsão do executivo é de que a PCH, que está em construção no rio Cavernoso, seja a primeira a receber a verba. Até porque a usina, em fase final, deve estar concluída até o final de outubro, com uma pequena antecipação em relação ao cronograma original, que prevê a geração no primeiro dia de 2013. O projeto vendeu energia em um leilão de fontes alternativas realizado em 2010 e está orçado em R$120 milhões.

Outra planta que anima a Copel é a UHE Colíder, no rio Teles Pires. Segundo Alves, 1,7 mil pessoas trabalham na obra, que corre para aproveitar o período de estiagem da região, entre maio e setembro. "Mantemos a hipótese de antecipação da data de operação comercial, que inicialmente está prevista para o final de 2014", aponta o diretor. Com 300MW, a planta deve receber R$1,2 bilhão em investimentos.

"Esperamos que, em todos projetos, vamos ter até o final do ano a oportunidade de receber ao menos parte do financiamento. Em razão dessas análises, que são demoradas, você acaba sempre colocando pré-equity. Por isso é importante que a Copel e seus parceiros tenham caixa suficiente para fazer essas antecipações", comentou Alves.

O digirente da empresa paranaense disse que "fazer empréstimos ponte de curto prazo acabam custando mais caro" e adiantou que deve entrar com mais pleitos junto ao BNDES. Esses, para projetos arrematados pela companhia em leilões mais recentes, como linhas de transmissão em parceria com Eletrosul, State Grid e Elecnor.

Ainda de acordo com Alves, a Copel deve investir neste ano algo entre 85% e 90% do total aprovado pela diretoria, que é de R$2,2 bilhões."
Extraído de http://www.jornaldaenergia.com.br/ler_noticia.php?id_noticia=9946&id_secao=17

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