segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Professora de escola do MST relata como foi invasão policial (Fonte: RBA)

"São Paulo – A professora Silvia Beatriz Adoue, da Escola Nacional Florestan Fernandes, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), relatou em postagem no Facebook como foi a invasão, na sexta-feira (4), da Polícia Civil de Mogi das Cruzes na escola, localizada em Guararema, em São Paulo. Ela decidiu fazer o relato porque foi muito questionada. "Esta postagem é para responder a todas e todos que me perguntam, preocupados: "Como foi?", "Por quê?", diz.

A postagem foi feita ontem, antes da realização de ato de desagravo na própria escola, do qual participaram centenas de pessoas, entre eles, representantes de movimentos sociais, de trabalhadores, políticos, artistas e intelectuais. O ato contou com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que propôs aos movimentos construção de um projeto único para o país.

Silvia também menciona a invasão, simultaneamente, em Sidrolândia (MS), por policiais no Centro de Pesquisa e Capacitação Geraldo Garcia (Cepege). "Também sem mandado de busca e apreensão, procuravam uma pessoa do estado de Paraná que não acharam na escola", conta.

Para a professora, o ingresso truculento em duas escolas destinadas à qualificação de camponeses visa não apenas a "criminalizar a luta pela reforma agrária, mas a luta pela educação, tentando apresentar os locais de formação como refúgio de criminais e a própria educação do campo como perigosa para a sociedade"..."

Íntegra: RBA

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