terça-feira, 6 de maio de 2014

Sindicatos cobram pagamento de PLR para funcionários da Eletrobras (Fonte: Jornal da Energia)

"O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) e a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU) pressionam o governo para garantir o pagamento sobre Participação dos Lucros e Resultados relativo a 2014. Nesta quarta-feira (07/07), estão previstas reuniões com o Ministério de Minas e Energia (MME), Casa Civil e parlamentares para discutir o assunto.
Em mobilização recente, ocorrida em 24 e 25 de abril, cerca de 95% dos funcionários da Eletrobras paralisaram as atividades por dois dias. A reivindicação dos funcionários sobre o pagamento do percentual na Participação nos Lucros e Dividendos acontece mesmo com a empresa tendo registrado prejuízos nos últimos anos.Dados da estatal indicam que em 2013 a holding teve um prejuízo líquido de R$ 6,2 bilhões; prejuízo este que em 2012 chegou a R$ 6,8 bilhões. "É preciso reforçar ainda mais que os trabalhadores fizeram a sua parte, tanto é verdade que todas as empresas do Sistema Eletrobras tiveram resultados positivos, em especial no operacional. Tanto que a assembleia de acionistas aprovou o demonstrativo financeiro de 2013, onde consta a distribuição de dividendos e consequentemente o pagamento da PLR, mas que contraditoriamente não garante a categoria o pagamento da mesma. E disso, os trabalhadores não abrem mão", diz o comunicado do CNE.
Os resultados negativos da estatal tem uma culpada, segundo o comunicado. "Os trabalhadores não podem ser penalizados por uma política de governo equivocada. Foi reafirmado por diversas vezes que a categoria não abre mão da PLR, um direito legítimo e histórico, conquistado após anos de lutas", diz o comunicado do CNE. A "política equivocada", segundo a entidade, é a Medida Provisória 579 (atual Lei Federal 12.783/13), que dispõe sobre a renovação das concessões de geração e transmissão vincendas até 2017 e a redução da tarifa de energia. "Lembrando que se não houvesse sido editada da forma que foi a MP 579, a maioria das empresas da holding daria lucro significativo", disse.
Outra bandeira do movimento é a luta contra o desmonte da holding, hipótese já negada pela estatal. O CNE e o FNU defendem a realização de concurso público para preencher lacunas deixadas pelo Programa de Demissão Voluntária (PDV), que teve a adesão de 5 mil funcionários."
 

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