quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Licença-paternidade é preocupação dos brasileiros (Fonte: SPBancários)

"Sindicato, assim como conquistou a licença-maternidade, defende o direito também aos pais. Empresas públicas e privadas podem se inscrever em programa pró-equidade do governo até 30 de agosto
São Paulo – Garantir os mesmos direitos das mães aos pais também é uma das preocupações do Sindicato. E a reivindicação não é apenas da categoria bancária, e sim dos trabalhadores brasileiros.
“A ampliação da licença-paternidade é uma de nossas bandeiras, assim como foi da licença-maternidade de seis meses, que conquistamos com muita luta. Trata-se de uma preocupação de toda a sociedade”, destaca Neiva Ribeiro, diretora executiva do Sindicato.
E a preocupação em várias categorias existe e só cresce. É o que diz o resultado do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, coordenado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, que em sua primeira edição, em 2005, teve adesão de apenas 15 empresas, todas públicas. Mas, a partir de 2007, com a segunda edição, a secretaria abriu para que empresas privadas também pudessem se cadastrar. Em 2011, o número de empresas chegou a 81.
As inscrições para o programa estão abertas e vão até 30 de agosto. Instituições privadas e públicas que tenham ações ou estejam interessadas em enfrentar discriminações no trabalho podem aderir ao programa pelo e-mail proequidade@spm.gov.br.
A coordenadora-geral de autonomia econômica da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Gláucia Fraccaro, destaca que, ao aderir ao programa, as empresas assumem o compromisso de elaborar um plano de ação com metas voltadas à valorização de profissionais e à promoção da igualdade nas relações de trabalho. Ela ressaltou que o Pró-Equidade de Gênero e Raça foi adotado principalmente por empresas públicas, mas que o governo está empenhado em atrair as companhias da iniciativa privada.
“O objetivo do programa é incentivar o desenvolvimento de boas práticas de gestão de pessoas e da cultura organizacional que possibilitem o enfrentamento e o combate às desigualdades nas relações de trabalho. Quando aderem ao programa, as empresas têm de desenvolver um plano de ações e cumprir pelo menos 70% delas em 24 meses”, ressalta Gláucia.
Segundo levantamento da pasta, desde que o programa foi criado, em 2005, cerca de 900 mil funcionárias e funcionários – 45% mulheres e 55% homens – foram alcançados pelas ações. Além disso, o ministério estima que as organizações participantes do Pró-Equidade de Gênero e Raça chegam a apresentar quase três vezes mais mulheres em cargos executivos do que as empresas que não aderiram: enquanto as mulheres ocupam 40% das posições de comando e decisão, elas são 59% em empresas participantes do Pró-Equidade de Gênero e Raça. Já em empresas não participantes, as executivas somam 14% e os homens ocupam 86% dos cargos.
Entre as boas práticas adotadas pelas companhias no âmbito do programa está a instalação de salas de aleitamento, ampliação das licenças-maternidade e paternidade, entre outras ações."

Fonte: SPBancários

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