sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Dilma critica "não colaboradores" (Fonte: Correio Braziliense)


"A presidente Dilma Rousseff voltou ontem a criticar os governadores tucanos de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, pela recusa em aderir ao programa federal de redução de tarifas de eletricidade, mediante a assinatura de contratos de concessão de estatais regionais, que as obrigava a aceitar remuneração menor. Durante cerimônia em que anunciou medidas para o setor portuário, ela reafirmou que o governo fará a redução da conta de luz, apesar das resistências, atingindo o corte médio projetado de 20,2% a partir de 2013. 
Para isso, o Tesouro Nacional irá bancar o percentual dos “não colaboradores”, numa alusão a Cesp (SP), Cemig (MG), Copel (PR), Celg (PR) e Celesc (SC). “Os não colaboradores deixam no seu rastro uma falta de recursos. Essa falta de recursos vai ser bancada pelo Tesouro. Agora, a responsabilidade por não ter feito isso é de quem decidiu não fazer. Quem não foi capaz de perceber que o Brasil tem hora para tudo. Tem hora para a gente não prorrogar (contratos) e tem hora para a gente prorrogar”, discursou.
Em resposta às acusações do PSDB de que uma eventual promessa não cumprida de Dilma em torno da desoneração da eletricidade — feita em rede nacional de televisão, na véspera do 7 de Setembro e dias antes das eleições municipais — pode ser considerada estelionato eleitoral, a presidente rebateu dizendo que sua proposta “não foi feita com o chapéu alheio”.
“Esse chapéu que nós (governo) estamos usando é de todos os brasileiros, porque é deles que é a energia elétrica, eles pagaram por isso. Não estamos tirando de ninguém. Estamos é devolvendo. Até tributo estamos devolvendo”, completou. O governo havia anunciado que, a partir de fevereiro de 2013, a conta de luz das residências ficaria 16,2% mais barata, enquanto que nas indústrias a redução chegaria a até 28%. 
Dilma admitiu que o esforço feito até agora pelo governo para manter a redução também “não é algo trivial para o Tesouro”, considerando medidas já em andamento, como a desoneração de impostos. Com essas declarações, as posições de Dilma também se mostraram conflitantes com a do ministro da Fazenda, Guido Mantega..."

Íntegra disponível em http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2012/12/7/dilma-critica-nao-colaboradores

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