terça-feira, 31 de julho de 2012

Montadoras pressionam por jornada flexível (Fonte: Valor Econômico)

"O esvaziamento da operação da General Motors em São José dos Campos (SP) reflete a estratégia que a indústria automobilística tem usado para reagir às diferentes posturas dos sindicatos de metalúrgicos em relação à flexibilização de jornada. Fábricas das bases regionais onde a organização sindical aceita esse modelo de trabalho recebem os maiores volumes de investimentos. Os recursos são minguados - ou mesmo desaparecem - em regiões com organizações contrárias a horários flexíveis.
As características dessa prática deverão permear as justificativas que dirigentes da GM levarão hoje à reunião que o Ministério da Fazenda convocou para a montadora justificar a ameaça de demissões. Na fábrica de São José dos Campos, atualmente, são produzidos apenas modelos de carros prestes a sair do mercado. A única exceção é a nova versão da picape S-10.
Como o governo já ameaçou suspender a redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), em vigor desde maio deste ano, caso a indústria automobilística não mantenha o nível de emprego, a convocação da Fazenda serviu de alerta ao setor para que os representantes da GM sejam claros, na exposição à equipe ministerial, sobre os motivos que a levam a buscar formas enxugar a operação, que hoje conta com excedente superior a 1,5 mil postos de trabalho..."

Íntegra disponível em http://www.valor.com.br/brasil/2770612/montadoras-pressionam-por-jornada-flexivel

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