quinta-feira, 14 de junho de 2012

Queda de trabalho infantil não convence especialistas e índices são altos (Fonte: Correio Braziliense)

"A queda de 13,4% no número de crianças de 10 a 17 anos trabalhando no país, entre 2000 e 2010, foi considerada irrisória por especialistas e até por integrantes do governo. No Dia de Combate ao Trabalho Infantil, comemorado ontem, dados divulgados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que, apesar da redução no índice nacional, ainda existem 3,9 milhões de meninos e meninas ocupados no Brasil. Na faixa etária de 10 a 13 anos, em que a legislação federal proíbe o trabalho sob qualquer hipótese, houve aumento de 699.194 para 710.140 vítimas de trabalho infantil — um acréscimo de 1,56%. O Distrito Federal foi campeão no vergonhoso ranking, com salto de 179,4% nos casos.

“Podem dizer que 1,56% é estatisticamente pouco. Mas não estamos falando de estatísticas, e sim de vidas, de 10.946 casos a mais de trabalho infantil em relação a 2000 em uma faixa etária inadmissível, até os 13 anos”, diz Isa Oliveira, coordenadora do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil. Para ela, o Bolsa Família tem “acobertado” o problema. “Nosso programa de transferência de renda, tão aplaudido internacionalmente, exige a matrícula, mas falha ao atestar a frequência escolar e o resultado dos alunos. O governo federal se nega a passar dados sobre o tema, então quero que me provem que estamos errados”, diz.

A reportagem completa você lê na edição impressa de hoje do Correio Braziliense
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