quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Íntegra da decisão do Min. Fachin na ADPF 378, suspendendo o golpe ilegal de Cunha

Decisão Monocrática. Em 08/12/2015, o Partido requerente apresentou pedido de medida cautelar incidental para que se anule a decisão de recebimento da denúncia pelo Presidente da Câmara dos Deputados contra a Presidente da República e que, assim, outra decisão seja proferida por ele com a devida observância do direito de defesa prévia da Presidente da República.

Ainda em 08/12/2015, foi apresentado pelo requerente segundo pedido de medida cautelar incidental para que, no momento de formação da Comissão Especial da Câmara dos Deputados, a eleição de seus membros observe a regra de indicação pelos partidos, por meio das lideranças partidárias, através de voto aberto e que a composição da Comissão Especial se dê segundo a representação proporcional dos partidos e não dos blocos partidários.

Tendo em vista que, dos 03 (três) pedidos cautelares incidentais, 02 (dois) deles dizem respeito aos mesmos pedidos cautelares feitos anteriormente quando da proposição da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 378, aguardem-se as informações e manifestações requeridas no prazo comum de 05 (cinco) dias no Despacho proferido em 03/12/2015.

Dada a urgência do feito e a relevância respectiva para que esta Corte chancele a segurança jurídica constitucional ao procedimento, consigno que, em respeito ao princípio da colegialidade, pedi ao Presidente do Supremo Tribunal Federal, em 08/12/2015, dia para julgamento na primeira sessão ordinária do Tribunal Pleno desta Corte após o decurso do prazo das informações e manifestações das medidas cautelares requeridas. O prazo estabelecido no Despacho proferido em 03/12/2015 expirará em 11/12/2015, sendo que a primeira sessão ordinária subsequente do Tribunal Pleno desta Corte será em 16/12/2015.

Em relação ao pedido cautelar indidental que requereu a suspensão da formação da Comissão Especial em decorrência da decisão da Presidência da Câmara dos Deputados de constituí-la por meio de votação secreta, verifica-se, na ausência de previsão constitucional ou legal, bem como à luz do disposto no Art 188 inciso III, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a plausibilidade jurídica do pedido, bem como, ante a iminência da instauração da Comissão Especial, o perigo de dano pela demora da concessão liminar requerida.

É coerente e compatível com a Constituição da República de 1988 procedimento regular que almeja, em face de imputação de crime de responsabilidade, o respectivo impedimento de Presidente da República.

Emergindo dúvidas relevantes no curso do procedimento, aptas a suscitar pronunciamento do Supremo Tribunal Federal, impende submeter o processo ao crivo do exame constitucional diante do Tribunal Pleno.

Com o objetivo de (i) evitar a prática de atos que eventualmente poderão ser invalidados pelo Supremo Tribunal Federal, (ii) obstar aumento de instabilidade jurídica com profusão de medidas judiciais posteriores e pontuais, e (iii) apresentar respostas céleres aos questionamentos suscitados, impende promover, de imediato, debate e deliberação pelo Tribunal Pleno, determinando nesse curto interregno a suspensão da formação e a não instalação da Comissão Especial, bem como a suspensão dos eventuais prazos, inclusive aqueles, em tese, em curso, preservando-se, ao menos até a decisão do Supremo Tribunal Federal prevista para 16/12/2015, todos os atos até este momento praticados.

Em caráter excepcional, com fulcro na Lei 9.882/1999, art 5º, 1º, se sustenta essa decisão monocrática ad referendum  do Tribunal Pleno por ser portadora de transitória eficácia temporal de 08 (oito) dias, a contar de hoje, diante da magnitude do procedimento em curso, da plausibilidade para o fim de reclamar legítima atuação da Corte Constitucional e da difícil restituição ao estado anterior, caso prossigam afazeres que, arrostados pelos questionamentos venham a ser adequados constitucionalmente em moldes diversos.

Solicitem-se informacões à Presidência da Câmara dos Deputados, no prazo de 24 horas, contados da comunicação desta decisão sobre a forma de composição e eleição da referida Comissão Especial.

Comunique-se com a máxima urgência, inclusive via fax ou outro meio mais expedito, o teor do presente despacho.

Publique-se. Intime-se.

Brasília, 08 de dezembro de 2015. 22h28min.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

El rol de las empresas en la dictadura (Fonte: Página 12)

"Anoche se presentó en la sede de Flacso-Argentina el informe “Responsabilidad empresarial en delitos de lesa humanidad: represión a trabajadores durante el terrorismo de Estado”, un trabajo de investigación monumental que por primera vez analiza y sistematiza la represión en 25 empresas, elaborado por el CELS, Flacso-Argentina, el Programa Verdad y Justicia y la Secretaría de Derechos Humanos del Ministerio de Justicia. Durante la presentación, se explicó uno de los principales efectos del libro: la posibilidad de caracterizar la historia de represión obrera y encuadrar la relación entre empresas y dictadura como de “responsabilidad empresaria” en lugar del papel que denota posibilidades más subsidiarias como el de colaborador o complicidad. La contribución de este megainforme a las causas y a la Bicameral de investigaciones civiles que acaba de ser promulgada en el Congreso fueron parte de los puntos destacados. En palabras del economista Eduardo Basualdo, el informe aporta “un nuevo conocimiento del régimen dictatorial” y es un “salto cualitativo en el análisis de los casos no sólo por el tipo de fuentes de información, o su metodología, sino porque todo eso permitió construir no sólo una tipología sino jerarquizar los tipos de participación empresaria en la represión a los trabajadores durante la dictadura militar”.

De la mesa de presentación participaron el secretario de Derechos Humanos, Martín Fresneda; el subsecretario de políticas criminal, Luciano Hazan; el presidente del CELS, Horacio Verbitsky; el director del Area de Economía y Tecnología de Flacso, Eduardo Basualdo, y la responsable del Programa Verdad y Justicia, Elizabeth Gómez Alcorta. La investigación, que llevó un año y medio de trabajo, estudia la responsabilidad de un sector del empresariado nacional y extranjero en las violaciones a los derechos humanos de los que fueron víctimas trabajadores y trabajadoras durante la última dictadura argentina. Aunque durante el trabajo se relevó un listado de 200 empresas, el trabajo se acotó a un universo de 25, dedicadas a actividades diferentes y localizadas en distintas regiones del país. Desde Minera El Aguilar, La Veloz del Norte y el Ingenio Ledesma, hasta las del grupo Techint, Bunge y Born, Acindar, Astarsa y Mestrina, tres automotrices y la Nueva Provincia. Casi todas, investigadas por el Poder Judicial, con distintos tipos de alcance en las respectivas causas..."

Íntegra: Página 12

Congresso aprova mudança na meta fiscal de 2015 (Fonte: Senado)

"O Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira (2) o PLN 5/2015, que altera a meta de resultado primário deste ano e autoriza o governo a fechar 2015 com déficit primário de até R$ 119,9 bilhões. O texto segue para promulgação imediata.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) em vigor previa um superávit de R$ 55,3 bilhões, que não poderá mais ser atingido neste ano. O resultado primário da União até o mês de setembro foi deficitário em R$ 22,2 bilhões, o menor valor registrado para o período desde 1997. Além disso, até outubro a arrecadação acumulou redução real de 4,5%. Com a piora do cenário fiscal, o Executivo pediu a revisão da meta.

O governo poderá agora acrescentar à sua meta até R$ 68,1 bilhões, se não conseguir arrecadar em torno de R$ 16 bilhões previstos com concessões de usinas hidrelétricas, terminais portuários e outras da área de infraestrutura, a serem leiloados ainda este ano. Também entram na contabilidade as dívidas do Tesouro Nacional, no valor de R$ 57 bilhões, com o BNDES, FGTS, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, resultado das chamadas “pedaladas fiscais” — manobras contábeis apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) nas contas públicas federais do ano passado..."


Íntegra: Senado

"Jornal Nacional" registra o pior novembro desde 1969 (Fonte: BOL)

"A concorrência contra o último mês de "Os Dez Mandamentos", da Record, fez o "Jornal Nacional" registrar seu pior novembro, não apenas em pontos de ibope, mas também na participação no universo de TVs ligadas (share).

No mês passado o principal telejornal da Globo fechou com 33,6% de share. No ano passado, sem concorrência com novela, esse índice foi de 40%. Dez anos atrás, foi de 54,3%. Em novembro de 2000 era de 61%.

Em pontos de ibope, o "JN" fechou o mês passado com 22,7 pontos, contra 25,4 pontos em 2014. A média de novembro foi uma das menores desde sua estreia em 1º de setembro de 1969.

Nas décadas de 70, 80 e mesmo 90, o "JN" chegava a ter 70% ou mais de participação no universo de TVs ligadas. Emissoras jamais lançavam programas no mesmo horário do telejornal, porque o fracasso seria garantido.

Porém, este ano, por causa da novela bíblica, a Globo chegou a espichar ou atrasar o telejornal - algo impensável alguns anos atrás.

Com o fim de "Os Dez Mandamentos", contudo, a situação deve mudar para melhor este mês, embora o "JN" não tenha mais o mesmo impacto.

Com a concorrência do noticiário da internet, das outras emissoras e a fuga de telespectadores para a TV paga, esses tempos de glória do "JN", provavelmente, ficarão no passado para sempre..."

Íntegra: BOL

Fábio Konder Comparato: “Impeachment hoje é absolutamente ilegítimo” (Fonte: Geledés)

"Natalia Viana, da Agência Pública – Há dois meses, o jurista Fábio Konder Comparato tornou-se um dos mais proeminentes questionadores do pedido de impeachment escrito pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Conceição Paschoal. No dia 12 de outubro publicou um parecer, elaborado junto com o jurista Celso Antônio Bandeira de Mello, afirmando que a proposição “em termos jurídicos é literalmente absurda”, o que levou o pedido a ser reformulado.

Após a aceitação da nova proposição, Comparato concedeu essa entrevista exclusiva à Agência Pública. “Agora vocês jornalistas estão felizes, né, porque tem notícia”, disse, ao telefone. Professor aposentado da Faculdade de Direito da USP, ele reitera sua posição publicada em outubro. “Não há nenhuma base jurídica para o impeachment agora”, afirma. Convidado a comparecer a Brasília na segunda-feira (7) para demonstrar seu apoio ao governo, ele negou. “Meu parecer dado juntamente com o professor Celso Antônio não significa que nós somos advogados de defesa da presidente. Nós somos defensores da Constituição”, diz. Leia a íntegra da entrevista.


Íntegra: Geledés

Las claves de la conspiración (Fonte: Página 12)

"Todas las formas del golpismo. Desde el miércoles pasado cuando Eduardo Cunha, titular de la Cámara de Diputados, inició la tramitación que puede desembocar en el impeachment o juicio político contra la presidenta Dilma Rousseff, el gobierno y el Partido de los Trabajadores (PT) comenzaron a trabajar para presentar combate a los grupos implicados en la conspiración. El primer reto será galvanizar a las fuerzas progresistas y organizaciones sociales en respaldo de la estabilidad institucional que permita a la mandataria concluir su gestión el 31 de diciembre del 2018 como establece la Constitución.

Dilma está cubierta de razón cuando dice, como lo hizo el viernes ante militantes luego de recibir a Mauricio Macri en el Palacio del Planalto, que no tiene ningún ilícito que esconder y afirma que el pedido de impeachment carece de sustento legal pues se basa en desprolijidades contables a las que el gobierno apeló para poder financiar las políticas sociales. Se trata de una picardía cometida por el Ministerio de Hacienda en 2014, cuando estaba a cargo del desarrollista Guido Mantega, que la oposición neoliberal y el poder financiero convirtieron en un grave delito pasible de impeachment, una interpretación mañosa de la que se hacen eco los medios.

Dilma ya había considerado vacía la denuncia en su contra el miércoles por la noche en un inesperado mensaje a la nación que la mostró firme pero en soledad, pues no estaba a su lado el vicepresidente Michel Temer, del Partido Movimiento Democrático Brasileño (PMDB). “No va a haber golpe” coreó el activismo que se reunió el viernes en el acto encabezado por la presidenta en Brasilia mientras en San Pablo la dirección petista se reunía con miembros de la Central Unica de los Trabajadores y del Movimiento de los Sin Tierra, para luego declararse en estado de “movilización permanente”. Mañana se realizará un encuentro encabezado por el ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva en el Sindicato de los Trabajadores de la Industria Química de San Pablo y pasado una marcha organizada por el Movimiento de los Trabajadores Sin Techo cuya consigna convocante será “fuera Cunha”..."

Íntegra: Página 12

O dia da infâmia - Fernando Morais (Fonte: PT na Câmara)

"Minha geração testemunhou o que eu acreditava ter sido o episódio mais infame da história do Congresso. Na madrugada de 2 de abril de 1964, o senador Auro de Moura Andrade declarou vaga a Presidência da República, sob o falso pretexto de que João Goulart teria deixado o país, consumando o golpe que nos levou a 21 anos de ditadura.

Indignado, o polido deputado Tancredo Neves surpreendeu o plenário aos gritos de “Canalha! Canalha!”.

No crepúsculo deste 2 de dezembro, um patético descendente dos golpistas de 64 deu início ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A natureza do golpe é a mesma, embora os interesses, no caso os do deputado Eduardo Cunha, sejam ainda mais torpes. E no mesmo plenário onde antes o avô enfrentara o usurpador, o senador Aécio Neves celebrou com os golpistas este segundo Dia da Infâmia.

Jamais imaginei que pudéssemos chegar à lama em que o gangsterismo de uns e o oportunismo de outros mergulharam o país. O Brasil passou um ano emparedado entre a chantagem de Eduardo Cunha –que abusa do cargo para escapar ao julgamento de seus delitos– e a hipocrisia da oposição, que vem namorando o golpe desde que perdeu as eleições presidenciais para o PT, pela quarta vez consecutiva..."

Íntegra: PT na Câmara

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Plenário pode votar projeto que regulamenta teto do serviço público (Fonte: Câmara dos Deputados)

"O Plenário da Câmara dos Deputados pode votar, a partir de terça-feira (1º), o projeto de lei sobre a regulamentação do teto de remuneração do serviço público. Com urgência constitucional desde o começo do mês, o PL 3123/15 tranca os trabalhos e fixa novas normas para o cálculo do teto, tanto para o servidor público quanto para os agentes políticos.

O projeto determina que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios instituam sistema integrado de dados relativos às remunerações, proventos e pensões pagos aos servidores e militares (ativos e inativos) e pensionistas, para fins de controle do teto.

Conforme a Constituição, esse limite é, na União, o subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal; e, nos municípios, o subsídio do prefeito. Nos estados e no Distrito Federal, o subsídio do governador no âmbito do Poder Executivo; o subsídio dos deputados estaduais e distritais no âmbito do Poder Legislativo; e o subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a 90,25% do subsídio mensal dos ministros do Supremo, no âmbito do Poder Judiciário..."

Íntegra: Câmara dos Deputados

Benefícios fiscais para distribuidoras de energia nos Jogos Olímpicos serão tema de debate (Fonte: Senado)

"A medida provisória (MP 693/2015) que prevê benefícios fiscais para as distribuidoras de energia elétrica durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, a serem realizados no Rio de Janeiro, será debatida nesta quinta-feira (3), a partir das 9h30, em audiência pública promovida pela comissão mista que analisa a matéria.

A MP 693 também concede isenção da Taxa de Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro para treinamentos e competições aos atletas, ao Comitê Olímpico Internacional (COI), ao Comitê Paralímpico Internacional, às federações desportivas internacionais e aos comitês olímpicos e paralímpicos nacionais.

O gerente geral de relações institucionais do Comitê Olímpico Brasileiro, Vitório Mendes de Moraes  e o superintendente técnico da Confederação Brasileira de Clubes, Lars Schmidtz Grael, foram convidados para o debate. A comissão mista é presidida pelo senador Blairo Maggi (PR-MT) e tem como relator o deputado Manoel Junior (PMDB-PB)..."

Íntegra: Senado

Comissão deve votar projeto que facilita outorga de mineração na faixa de fronteira (Fonte: Senado)

"A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) deve analisar na quinta-feira (3), às 10h, o relatório do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) sobre o projeto (PLS 398/2014) que determina que os processos de outorga para pesquisa e lavra de recursos minerais em faixa de fronteira sejam encaminhados ao Conselho de Defesa Nacional (CDN) para que o órgão emita opinião quanto às questões relativas à segurança nacional. A proposta propõe alteração na legislação atual sobre a faixa de fronteira (Lei 6.634/1979) que exige a aprovação prévia do Conselho de Defesa Nacional.

Para o senador Fernando Bezerra Coelho, ao tornar opinativa a manifestação do CDN, o texto faz valer a Constituição. Ele ressaltou que os recursos minerais, inclusive os do subsolo, são bens da União a quem compete privativamente legislar sobre jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia. Também é dever da União assegurar a defesa nacional.

O projeto, de autoria da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), também estabelece exceções no caso de minérios para construção civil ou correção de solo, argilas para tijolos e telhas, entre outros. O texto impõe ainda a nulidade do título de mineração se a outorga para pesquisa e lavra em faixa de fronteira não contenha a manifestação do CDN..."

Íntegra: Senado

Congresso tem na pauta revisão da meta fiscal, LDO, vetos e créditos para órgãos públicos (Fonte: Senado)

"O Congresso Nacional reúne-se nesta terça-feira (1º), às 19h, para votar uma pauta que inclui a revisão da meta fiscal de 2015, as diretrizes orçamentárias para o próximo ano, vetos presidenciais e créditos adicionais para órgãos públicos.

Depois da votação dos quatro vetos que encabeçam a pauta, o item seguinte a ser votado por senadores e deputados nesta terça será o projeto de lei de autoria do Executivo (PLN 5/2015) que altera a meta de resultado primário deste ano e autoriza o governo a fechar 2015 com déficit primário de até R$ 119,9 bilhões. No ano passado, a meta fiscal também foi alterada, mesmo com forte resistência da oposição.

O resultado primário da União nos dez primeiros meses de 2015 foi deficitário em R$ 33 bilhões, ou seja, o governo está gastando bem mais do que arrecada. A LDO em vigor prevê um superávit de R$ 55,3 bilhões para o governo central, que não poderá mais ser atingido neste ano. Ao longo do ano, essa meta foi alterada pelo governo, passando primeiro para superávit de R$ 8,7 bilhões e, em seguida, para déficit de 51,8 bilhões..."

Íntegra: Senado

Paim destaca alto número de acidentes de trabalho no país (Fonte: Senado)

"O senador Paulo Paim (PT-RS) lembrou nesta segunda-feira (29), em Plenário, a passagem do Dia do Engenheiro e do Técnico de Segurança do Trabalho, comemorado em 27 de novembro. Ele salientou a importância desses profissionais para assegurar um ambiente seguro no local de trabalho, evitando acidentes que deixam sequelas ou provocam até mesmo a morte.

Paim, que já foi integrante de comissão interna de prevenção de acidentes de trabalho, disse conhecer de perto os potenciais prejuízos que podem ser gerados quando os trabalhadores atuam em ambientes inadequados.

Ele comparou dados de 2014, quando 3 mil trabalhadores morreram em decorrência de acidentes do trabalho no Brasil, enquanto que, no mesmo ano, 2.300 pessoas perderam suas vidas nos conflitos envolvendo israelenses e palestinos, no Oriente Médio..."

Íntegra: Senado

Comissão discute fim da cobrança de roaming (Fonte: Senado)

"A pedido da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) realizará audiência pública nesta terça-feira (1º), às 14h30, para debater o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 129/2015, que veda a cobrança de adicional por chamada feita ou recebida fora da área de registro do celular, serviço denominado roaming. A senadora é relatora da proposta na CMA.

Vanessa Grazziotin se diz convencida da importância da proposta, mas pede o debate em atenção a manifestações de parlamentares e de representantes do setor. A senadora lembrou que o Senado aprovou no último dia 11 o PLS 85/2013, do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), projeto de igual teor que foi analisado pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) e seguiu para a Câmara dos Deputados.

Para a discussão da matéria na CMA, foram convidados o autor do PLC 129/2015, deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), e representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) e do Instituto Brasileiro de Estudo de Defesa das Relações de Consumidor (Ibedec)..."

Íntegra: Senado

Comissão de Infraestrutura discutirá incentivo ao uso de energias alternativas (Fonte: Senado)

"A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) deve votar nesta quarta-feira (2) o Projeto de Lei do Senado (PLS) 48/2014, que garante incentivos à autoprodução de energia a partir de fontes alternativas, como solar, eólica e de biomassa. O relator, senador Walter Pinheiro (PT-BA), considerou importante a iniciativa, mas detectou dois problemas na proposição e apresentou um substitutivo.

O parlamentar lembra  que deputados ou senadores não podem autorizar o Poder Executivo a tomar providência que é de sua competência exclusiva, como consta do artigo 1º do projeto, sob pena de inconstitucionalidade. Já o artigo 2º, no entendimento do relator, ao determinar que as distribuidoras comprem compulsoriamente eventuais excedentes, resultará em aumento da tarifa, visto que elas repassarão tais custos extras aos consumidores.

Dessa forma, Walter Pinheiro optou por alterar o projeto. A primeira mudança permite o uso dos recursos da conta do trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para aquisição de painéis fotovoltaicos e microturbinas eólicas. "Essa medida viabilizará enorme mercado, capaz de criar a escala de demanda necessária para reduzir os custos de produção desses equipamentos e atrair fabricantes para se instalarem no Brasil", argumenta.

Íntegra: Senado

domingo, 29 de novembro de 2015

"A truculência seletiva da 'polícia de Cunha'" | Brasil 24/7""

"Chegada do deputado fluminense ao comando da Câmara coincide com ações de extrema violência do Departamento de Polícia Legislativa, que tem pesado a mão especialmente contra indígenas, sem-terra, sindicalistas e estudantes; "Não respeitam os apelos por mediações", denuncia o deputado Jean Wyllys (Psol – RJ); Wadih Damous (PT-RJ) divulgou nota qualificando o que chamou de "polícia de Cunha" e denunciando que "o exercício legítimo da cidadania se tornou crime na Casa do Povo"

29 DE NOVEMBRO DE 2015 ÀS 09:07

- Levantamento da Rede Brasil Atual (RBA) com deputados mostra que sob a gestão do atual presidente, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o Departamento de Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados, o chamado Depol, tem sido truculento e militarizado, mostra-se despreparado para lidar com manifestantes e movimentos sociais e vem cometendo sucessivas agressões e ameaças de prisão até contra os próprios deputados que, em tese, deveriam proteger. ..."

Íntegra disponível em http://www.brasil247.com/pt/247/brasilia247/207211/A-truculência-seletiva-da-'polícia-de-Cunha'.htm#