“Autor(es): Marcelo Rehder |
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Em campanha salarial, os trabalhadores da mina Casa de Pedra, da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Congonhas (MG), estão em greve por tempo indeterminado desde sábado. De acordo com o Sindicato Metabase Inconfidentes, a paralisação compromete cerca de 75% da produção de minério de ferro. Já a CSN afirma que a mina opera normalmente. A greve foi decidida em assembleias na sexta-feira, nas quais cerca de 70% dos trabalhadores rejeitaram a proposta de 7,8% de reajuste salarial oferecida pela empresa e votaram pela greve. O número corresponde a aumento real de 2% mais a inflação medida pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que acumulou 6,3% em 12 meses até abril. A oferta da empresa inclui benefícios de R$ 230 no cartão alimentação e R$ 130 no kit escolar. Os trabalhadores querem reajuste salarial de 15% (8,7% de aumento real mais a inflação), além da revisão da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), de 2 para 5,4 salários, e R$ 450 de cartão alimentação, entre outras exigências. O presidente do Sindicato Metabase Inconfidentes, Valério Vieira, avalia que o movimento tende a crescer nos próximos dias e a parar completamente a produção diária de 60 mil toneladas de minério de ferro. "Os trabalhadores estão revoltados com a superexploração da mina", argumentou. Segundo ele, o salário médio não passa de R$ 1,2 mil e a PLR está congelada há mais de seis anos, apesar da escalada dos lucros da CSN. Operação. "A greve começou bastante forte, às 6 horas da manhã de sábado, e teve uma adesão superior a 90% nos turno do fim de semana", disse o sindicalista. A CSN, do empresário Benjamin Steinbruch, afirmou em nota que a mina está operando normalmente. Segundo a empresa, a produção de minério de ferro na Casa de Pedra não foi afetada pela paralisação. A empresa disse que respeita a decisão dos seus empregados, mas quer garantir a tranquilidade a todos que queiram entrar para trabalhar. Tanto que a CSN conseguiu na Justiça uma decisão que garante o livre acesso das pessoas à empresa. A decisão judicial foi expedida no sábado. "A empresa tomou tal atitude para que sejam respeitados os direitos de trabalho de seus empregados, bem como das empresas prestadoras de serviço, e espera que o Sindicato Metabase Inconfidentes respeite a decisão impetrada pela Justiça trabalhista", ressaltou a nota. A mina Casa de Pedra tem cerca de 4,5 mil trabalhadores, dos quais 2,5 mil são empregados diretos da CSN. Os outros 2 mil são de empresas terceiras. Em 2010, a mina produziu 21 milhões de toneladas de minério de ferro. "Há seis anos, esse número não passava de 5 milhões de toneladas", compara o presidente do sindicato. A meta para este ano é de 25 milhões de toneladas de minério. "As condições de trabalho hoje na Casa de Pedra são tão ruins que funcionários de duas empresas terceiras aderiram à greve de forma espontânea", afirmou Vieira. Para os sindicalistas sobram condições para a empresa atender às reivindicações dos trabalhadores. A CSN obteve em 2010 faturamento de R$ 14 bilhões, o que representou crescimento de 36% em relação a 2009. A receita líquida da mineração avançou 86%, para R$ 3,6 bilhões. "O aumento salarial de 15% representaria apenas 2,2% do faturamento líquido da empresa na mineração", argumentou Vieira. "Os gastos com mão de obra não chegam a 5% da receita líquida da CSN", ressaltou.” Siga-nos no Twitter: www.twitter.com/AdvocaciaGarcez Cadastre-se para receber a newsletter da Advocacia Garcez em nosso site: http://www.advocaciagarcez.adv.br |
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segunda-feira, 30 de maio de 2011
“Trabalhadores de mina da CSN param por reajuste” (Fonte: O Estado de S. Paulo)
“Suape consolida instalação de polos de vários setores” (Fonte: Valor Econômico)
“Autor(es): Simone Goldberg | Para o Valor, do Rio |
Um dos maiores polos de atração de investimentos do país, o Complexo Industrial e Portuário de Suape, em Ipojuca, a 60 quilômetros de Recife (PE), está em franca expansão. Este ano, serão licitadas as áreas para implantação de três grandes terminais - um para granéis sólidos, outro de contêineres e mais um, de grãos - somando US$ 610,8 milhões. Além disso, mais de US$ 19 bilhões estão sendo colocados em empreendimentos públicos e privados. Na lista desses projetos estão a refinaria Abreu e Lima e a Petroquímica Suape, ambas da Petrobras, a expansão do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), a Companhia Siderúrgica Suape (CSS) e a fábrica da Fiat, que deverá trazer mais de 50 fornecedores. Juntos, esses cinco projetos geram quase 12 mil empregos. Há também a chegada da ferrovia Transnordestina, cujo ramal em Suape deve ficar pronto até 2013. "Uma das metas é atrair investimentos para fechar a cadeia produtiva de petróleo, gás, offshore e naval", observa o presidente do Complexo, Geraldo Júlio, também secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco. Segundo ele, com os empreendimentos em curso e aqueles que estão chegando, haverá a consolidação de vários polos no mesmo local, como refino, petroquímico, eólico, naval, automotivo e siderúrgico. Júlio destaca como vantagem competitiva de Suape a localização geográfica estratégica em relação às principais rotas marítimas de navegação, além da infraestrutura terrestre: uma área de 13,5 mil hectares com mais de 40 quilômetros de rodovias e 32 de ferrovias próprias. Suape está conectado a mais de 160 portos em todos os continentes. "Suape está se tornando um porto "hub", concentrador de cargas e atendendo tanto a demanda interna como a externa", observou o diretor da consultoria TGI, Francisco Cunha. "Suape está em um raio de abrangência de 95% do PIB do Nordeste. O Complexo conta hoje com mais de cem empresas de diversos setores e emprega cerca de 60 mil pessoas. Outras 35 indústrias estão em fase de instalação. Um dos terminais servirá para atender a Transnordestina, um projeto da Transnordestina Logística, empresa ligada à Companhia Siderúrgica Nacional, que está avaliado em R$ 5,4 bilhões. A ferrovia deve estar concluída em 2013 e ligará Eliseu Martins (PI) aos portos de Suape (PE) e Pecém (CE), com capacidade de transportar 30 milhões de toneladas por ano em minério de ferro, gipsita, grãos, cimento, combustíveis e fertilizante. De 2007 a 2010, R$ 1,14 bilhão foram investidos em Suape na construção de dois píeres petroleiros, rodovias, ferrovias, dragagens, subestações e linhas de transmissão para atender às indústrias. "Esta vocação industrial teve importância fundamental nos estudos da Petrobras", disse o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. A refinaria prevê investimentos de US$ 13,36 bilhões e entrará em operação no final de 2012, com capacidade de processamento de 230 mil barris diários de óleo pesado. Serão criados 107 mil empregos diretos, indiretos e por efeito renda. Já a Petroquímica Suape é um complexo de três fábricas de petroquímicos, com investimentos estimados em R$ 4,9 bilhões. Já a Fiat vai investir R$ 3 bilhões até 2014 para produzir 200 mil carros por ano, com 3,5 mil empregos diretos. A Siderúrgica Suape produzirá um milhão de toneladas anuais de laminados, com aportes de R$ 1,5 bilhão. Em processo de ampliação, o EAS é fruto de investimentos de R$ 2 bilhões, com capacidade de processar 160 mil toneladas de aço. Vai investir R$ 700 milhões em equipamentos e para reforçar o atendimento offshore. O estaleiro tem encomendas de 22 petroleiros, do casco de uma plataforma e venceu licitação para sete sondas da Petrobras. Sua carteira soma US$ 8,1 bilhões.” Siga-nos no Twitter: www.twitter.com/AdvocaciaGarcez Cadastre-se para receber a newsletter da Advocacia Garcez em nosso site: http://www.advocaciagarcez.adv.br |
sexta-feira, 27 de maio de 2011
“Em 2012, CSA pode faturar até US$ 3,5 bilhões” (Fonte: O Estado de S. Paulo)
“Autor(es): Glauber Gonçalves |
A Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) prevê atingir um faturamento de US$ 3 bilhões a US$ 3,5 bilhões em 2012, pouco mais de dois anos depois de iniciar suas operações. Com isso, a empresa espera colaborar com R$ 2 bilhões para o saldo da balança comercial, já descontados os valores das matérias-primas importadas para a produção de aço, o que a colocaria entre as maiores exportadoras do País. "Isso representa ser o quarto ou o quinto maior exportador do Brasil", declarou ontem o vice-presidente financeiro da companhia, Rodrigo Tostes. Ele ponderou, no entanto, que pode haver alguma variação nas estimativas com as oscilações dos preços do aço. A companhia deve alcançar a produção anual de 3 milhões de toneladas de placas até o fim do ano e atingir a capacidade máxima de 5 milhões em 2012. Resultado de parceria entre a Vale, que detém 27% do negócio, e da ThyssenKrupp (73%), a CSA adotou um modelo de negócios que prevê o envio das placas produzidas no Brasil para unidades do grupo alemão nos Estados Unidos e na Europa, onde são laminadas. Segundo Tostes, a estratégia é essencial para garantir sua viabilidade num cenário em que há excesso de oferta de aço no mundo.” Siga-nos no Twitter: www.twitter.com/AdvocaciaGarcez Cadastre-se para receber a newsletter da Advocacia Garcez em nosso site: http://www.advocaciagarcez.adv.br |
quinta-feira, 19 de maio de 2011
“Usiminas almeja valer R$ 50 bilhões em 2015” (Fonte: Valor Econômico)
“Autor(es): Ivo Ribeiro | De Ipatinga |
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Com suas ações entre as mais castigadas pelos investidores na bolsa, a Usiminas busca reverter a visão pessimista do mercado sobre suas potencialidades, afetadas pelos magros resultados. Ontem, pouco antes de inaugurar uma nova unidades industrial, que custou quase R$ 1 bilhão, a empresa anunciou que traçou uma meta ambiciosa para cumprir até 2015 - alcançar valor de mercado de R$ 50 bilhões, mais de uma vez os R$ 20 bilhões de hoje. A direção da empresa quer ainda obter Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 8,3 bilhões, o triplo de 2010. "É uma aspiração, um sonho traçados pela companhia, levado aos acionistas", afirmou Wilson Brumer, presidente da Usiminas há um ano, depois de passar pela presidência do conselho. "Para isso, depois de discussões internas, criamos uma espécie de bússola, que será o nosso norte", disse. O desafio da empresa é consolidar um plano de investimento, iniciado em 2008, que somará no período pelo menos R$ 10,5 bilhões. "Vamos buscar parcerias e definimos que faremos tudo com muita disciplina financeira", afirmou o executivo. Segundo ele, a dívida bruta não poderá ser três vezes o Ebitda e a dívida líquida terá de ficar entre uma e duas vezes. Hoje, é de uma vez. Um dos pilares dessa estratégia será o pesado investimento a ser feito em minério de ferro, matéria-prima do aço cujos preços subiram às alturas nos últimos anos e não sinaliza perspectiva de ficar abaixo de US$ 100 a tonelada no longo prazo. Para atingir a meta de produzir 29 milhões de toneladas a partir de 2015, a empresa terá de investir R$ 4,1 bilhões. Além disso, para agregar valor ao minério, estuda uma pelotizadora de 7 milhões de toneladas ao custo de US$ 1 bilhão. Para esse projeto, a ser definido em breve, buscará um sócio estratégico. A mineração deverá contribuir com quase metade do Ebitda previsto para 2015. As margens na mineração ficam acima de 60%, enquanto na siderurgia tem ficado abaixo de 20%. No primeiro trimestre, a da Usiminas foi 4%. Anteontem, esse plano foi definido em reunião do conselho de administração da empresa na sede em Belo Horizonte. Brumer reconhece que os resultados da empresa não tem sido bons: teve Ebitda de R$ 330 milhões no primeiro trimestre e lucro líquido de apenas R$ 16 milhões. A aposta será na redução de custos e na agregação de valor de seus produtos. A empresa quer atingir a autosuficiência em energia até 2015, com investimentos em termelétricas (aproveitando gases das duas usinas - Ipatinga e Cubatão) e investimento em outras fontes do insumo. "Hoje, com consumo de 500 MW, temos um "gap" de 400, pois só gera 100 MW. Se nada fizermos, essa diferença irá para 600 MW". Com a autosuficiência, a economia será de R$ 350 milhões ao ano. Em aço, a empresa tem plano de investimento em curso de R$ 4,7 bilhões, iniciados com projetos de coqueria e de chapas grossas com tecnologia para extração de petróleo no pré-sal, inaugurados em 2010. A nova linha de aço galvanizado, apta a fazer 550 mil toneladas ao ano, foi inaugurada ontem. É a segunda da parceria com a Nippon Steel, dona da tecnologia, totalizando um 1 milhão de toneladas ao ano. Em janeiro de 2012, na antiga Cosipa será inaugura investimento de R$ 2,5 bilhões em laminadora que irá substituir outra de 60 anos. Com isso, a empresa espera recuperar mercados perdidos na última década nos setores de linha branca, construção civil e automotivo. "A meta é recuperar nossas participações", afirmou Sérgio Leite, vice-presidente de negócios.” Siga-nos no Twitter: www.twitter.com/AdvocaciaGarcez Cadastre-se para receber a newsletter da Advocacia Garcez em nosso site: http://www.advocaciagarcez.adv.br |
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Vale: “Preço do minério de ferro sobe 94,85% em um ano” (Fonte: O Estado de S. Paulo)
“Autor(es): Mônica Ciarelli |
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A Vale trabalhou no primeiro trimestre com um preço médio de US$ 126,19 pela tonelada do minério de ferro. O valor representa um aumento de 3,99% frente aos US$ 121,34 registrados no último trimestre do ano passado e de 94,85% na comparação com o primeiro trimestre de 2010. Em seu balanço, a companhia explica que o preço foi influenciado negativamente no primeiro trimestre de 2011 pelo maior teor de umidade causado pelo período chuvoso e pela alteração no mix de produtos. Já o preço médio de pelotas ficou em US$ 181,33 por tonelada. A cifra corresponde a um incremento de 1% frente ao último trimestre e de 83,16% na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a Vale, o preço ficou abaixo do sugerido no mercado como referência.” Siga-nos no Twitter: www.twitter.com/AdvocaciaGarcez Cadastre-se para receber a newsletter da Advocacia Garcez em nosso site: http://www.advocaciagarcez.adv.br |
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