"A Light vai investir R$ 460 milhões para melhorar a qualidade do serviço de energia e atender o crescimento do seu mercado em 2012. O montante é 19,5% superior ao aplicado com o mesmo objetivo no ano passado. A empresa planeja investir outros R$ 410 milhões anuais entre 2013 e 2015 na rede de distribuição.
Quinta maior distribuidora de energia do país, em volume comercializado (19,8 milhões de megawatts-hora em 2011), e responsável pelo atendimento da capital do Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas de 2016, a companhia amargou a terceira pior posição em um ranking de qualidade do serviço, divulgado ontem pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A empresa ficou à frente apenas da federalizada Cepisa, do Piauí, e da Celpa, que enfrenta problemas operacionais e financeiros.
Para comparar a performance das empresas, a agência reguladora utilizou o índice de desempenho global de continuidade (DGC). Ele é calculado pela diferença entre o limite permitido de horas e de frequência de interrupções do serviço de energia estabelecido para cada empresa e o apurado pela Aneel. Quanto menor for o índice, melhor a qualidade do serviço da empresa. Nesse caso, o DGC da Light foi de 1,34, contra 1,42 da Cepisa e 2,67 da Celpa.
Segundo a Light, no ano passado foram substituídos 648 quilômetros de rede para reforçar o sistema elétrico de sua área de concessão. "Para a execução dessas obras, a empresa realiza a interrupção programada de energia elétrica, na qual os clientes são informados previamente, entretanto, as interrupções influenciam os indicadores de qualidade", afirmou a companhia, em nota.
Em 2011, a Light registrou 1.376 desligamentos, sendo 1.222 programados e 154 acidentais. Em 2010, foram 1.025 desligamentos, dos quais 601 programados e 424 acidentais.
A Ampla, que atende 66 municípios do Rio de Janeiro, teve DGC de 1,03. Segundo o diretor Institucional da empresa, André Moragas, a companhia pretende investir R$ 65 milhões para melhorar a qualidade do serviço em 2012. Até 2016, esses investimentos devem alcançar a cifra de R$ 400 milhões. Ele ressaltou que, entre 2010 e 2011, a distribuidora teve uma melhora de 23% do índice FEC, que monitora a frequência de interrupções do serviço de energia, e de 19% do DEC (duração das interrupções)."
Extraído dehttp://www2.valoronline.com.br/empresas/2641934/light-tenta-reverter-desempenho-ruim
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quinta-feira, 3 de maio de 2012
Aneel faz ranking de distribuidoras de energia; Coelce lidera e Celpa é a pior do País (Fonte: Jornal da Energia)
"A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou, pela primeira vez, um ranking de qualidade dos serviços prestados pelas concessionárias de distribuição de energia que atuam no País. A avaliação levou em conta dados colhidos entre janeiro e dezembro de 2011 nas 63 empresas do setor, que foram divididas em duas categorias. A primeira lista reúne as companhias com mercado anual com mais de 1TWh, enquanto outras 30 ficam no mercado abaixo disso. A liderança, entre as maiores, ficou com a Coelce, que pertence à espanhola Endesa e atua no Ceará. Já a pior colocação ficou com a Celpa, do Grupo Rede, que presta o serviço no Pará.
De acordo com a Aneel, as piores colocadas estão nas regiões Sudeste, Norde e Nordeste. Também foram destaques negativos a Eletrobras Piauí, em 32° lugar entre as grandes, e a Light, em 31°. Entre as melhores, completam o pódio a Cemar, que pertence à Equatorial Energia e atua no Maranhão, em segundo lugar, e a Caiuá Distribuição, que fornece energia para municípios de São Paulo.
Já no mercado anual menor, as primeiras colocadas foram MUX-Energia (RS), Força e Luz Coronel Vivida, FORCEL (PR) e a Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema (EDEVP, SP). As piores colocadas foram Centrais Elétricas de Carazinho, Eletrocar (RS), Departamento Municipal de Energia de Ijuí, DEMEI (RS), e Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA).
O ranking foi elaborado com base no indicador de Desempenho Global de Continuidade (DGC), formado a partir da comparação dos valores apurados de DEC e FEC - que medem duração e frequência de interrupções no fornecimento de energia. Assim, as empresas melhor colocadas possuem, na média, melhor continuidade do serviço em relação às demais.
Para a Aneel, a recém-divulgada lista "é um instrumento que incentiva as distribuidoras a buscarem a melhoria contínua da qualidade do serviço. Mesmo para as distribuidoras que estão abaixo dos limites regulatórios, existe incentivo para que elas continuem buscando as melhores posições". A agência afirma que divulgar o ranking "contribui para aumentar a transparência a gestão dos indicadores de continuidade e incentiva o envolvimento da sociedade nesse processo".
Critérios
Para a coleta e apuração dos indicadores de continuidade DEC e FEC, a Aneel exige que todas as 63 distribuidoras certifiquem esse processo, com base nas normas da Organização Internacional para Normalização (International Organization for Standardization) ISO 9000. Na apuração dos dados de 2011, apenas Eletrobras Piauí e CERR não possuíam a certificação.
Outro ponto importante se refere às distribuidoras que suprem cargas localizadas em sistemas elétricos isolados – não conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).A Aneel ressalta que, para essas concessionárias, há critério diferenciado de definição de limites dos indicadores DEC e FEC, devido às particularidades relacionadas ao difícil acesso e dispersão dos consumidores."
Extraído de http://www.jornaldaenergia.com.br/ler_noticia.php?id_noticia=9751&id_tipo=2&id_secao=12&id_pai=0&titulo_info=Aneel%20faz%20ranking%20de%20distribuidoras%20de%20energia%3B%20Coelce%20lidera%20e%20Celpa%20%26eacute%3B%20a%20pior%20do%20Pa%26iacute%3Bs
De acordo com a Aneel, as piores colocadas estão nas regiões Sudeste, Norde e Nordeste. Também foram destaques negativos a Eletrobras Piauí, em 32° lugar entre as grandes, e a Light, em 31°. Entre as melhores, completam o pódio a Cemar, que pertence à Equatorial Energia e atua no Maranhão, em segundo lugar, e a Caiuá Distribuição, que fornece energia para municípios de São Paulo.
Já no mercado anual menor, as primeiras colocadas foram MUX-Energia (RS), Força e Luz Coronel Vivida, FORCEL (PR) e a Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema (EDEVP, SP). As piores colocadas foram Centrais Elétricas de Carazinho, Eletrocar (RS), Departamento Municipal de Energia de Ijuí, DEMEI (RS), e Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA).
O ranking foi elaborado com base no indicador de Desempenho Global de Continuidade (DGC), formado a partir da comparação dos valores apurados de DEC e FEC - que medem duração e frequência de interrupções no fornecimento de energia. Assim, as empresas melhor colocadas possuem, na média, melhor continuidade do serviço em relação às demais.
Para a Aneel, a recém-divulgada lista "é um instrumento que incentiva as distribuidoras a buscarem a melhoria contínua da qualidade do serviço. Mesmo para as distribuidoras que estão abaixo dos limites regulatórios, existe incentivo para que elas continuem buscando as melhores posições". A agência afirma que divulgar o ranking "contribui para aumentar a transparência a gestão dos indicadores de continuidade e incentiva o envolvimento da sociedade nesse processo".
Critérios
Para a coleta e apuração dos indicadores de continuidade DEC e FEC, a Aneel exige que todas as 63 distribuidoras certifiquem esse processo, com base nas normas da Organização Internacional para Normalização (International Organization for Standardization) ISO 9000. Na apuração dos dados de 2011, apenas Eletrobras Piauí e CERR não possuíam a certificação.
Outro ponto importante se refere às distribuidoras que suprem cargas localizadas em sistemas elétricos isolados – não conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).A Aneel ressalta que, para essas concessionárias, há critério diferenciado de definição de limites dos indicadores DEC e FEC, devido às particularidades relacionadas ao difícil acesso e dispersão dos consumidores."
Extraído de http://www.jornaldaenergia.com.br/ler_noticia.php?id_noticia=9751&id_tipo=2&id_secao=12&id_pai=0&titulo_info=Aneel%20faz%20ranking%20de%20distribuidoras%20de%20energia%3B%20Coelce%20lidera%20e%20Celpa%20%26eacute%3B%20a%20pior%20do%20Pa%26iacute%3Bs
Eletropaulo fica entre as dez piores (Fonte: O estado de S. Paulo)
"As duas maiores distribuidoras de energia elétrica, Eletropaulo e Light, ficaram entre as dez piores concessionárias do Brasil em 2011. O dado consta do primeiro ranking de continuidade do serviço elaborado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que mostra o desempenho das 63 empresas do setor. A melhor concessionária foi a Coelce, do Ceará.
O ranking foi dividido em dois grupos: um das grandes companhias, com mercado anual superior a 1 terawatt hora (TWh), e outro das pequenas distribuidoras, com mercado abaixo de 1 TWh. Entre 33 empresas do primeiro grupo, a concessionária paulista ficou em 23.º lugar e a Light, no antepenúltimo lugar. A pior distribuidora foi a Centrais Elétricas do Pará (Celpa), que está em processo de recuperação judicial, desde fevereiro.
Para elaborar o ranking, a Aneel comparou os indicadores de qualidade - tempo e frequência que o consumidor ficou sem luz entre janeiro e dezembro do ano passado - das empresas com os limites estabelecidos para cada uma. O objetivo, segundo a agência reguladora, é dar transparência à gestão dos indicadores nacionais - que nos últimos anos tiveram piora significativa - e envolver a sociedade nesse processo.
..."
Íntegra disponível em http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,eletropaulo-fica-entre-as-dez-piores-,868138,0.htm
O ranking foi dividido em dois grupos: um das grandes companhias, com mercado anual superior a 1 terawatt hora (TWh), e outro das pequenas distribuidoras, com mercado abaixo de 1 TWh. Entre 33 empresas do primeiro grupo, a concessionária paulista ficou em 23.º lugar e a Light, no antepenúltimo lugar. A pior distribuidora foi a Centrais Elétricas do Pará (Celpa), que está em processo de recuperação judicial, desde fevereiro.
Para elaborar o ranking, a Aneel comparou os indicadores de qualidade - tempo e frequência que o consumidor ficou sem luz entre janeiro e dezembro do ano passado - das empresas com os limites estabelecidos para cada uma. O objetivo, segundo a agência reguladora, é dar transparência à gestão dos indicadores nacionais - que nos últimos anos tiveram piora significativa - e envolver a sociedade nesse processo.
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Íntegra disponível em http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,eletropaulo-fica-entre-as-dez-piores-,868138,0.htm
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Gerdau, Arcadis e Light acreditam que podem tirar projetos da gaveta (Fonte: Valor Econômico)
"Apesar de todas as dificuldades, parte dos empreendedores que assumiram as 11 hidrelétricas ainda acredita na possibilidade de os projetos se tornarem realidade. A Gerdau, dona das concessões de duas usinas no rio Chopim, entre as cidades de Honório Serpa e Clevelândia, no Paraná, alimenta a expectativa de iniciar obras ainda neste ano. Na hidrelétrica de São João, com 60 MW de potência, o projeto básico para atender às exigências da licença prévia já está em andamento e a empresa espera obter a licença de instalação, que autoriza as obras, até junho. A situação é mesma para a usina Cachoeirinha, de 45 MW.
Procurada pelo Valor, a Gerdau informou que está avaliando se solicitará uma prorrogação do prazo de concessão e que a construção do complexo deverá ser concluída em cerca de 30 meses, após o início das obras. O investimento nas duas usinas é estimado em mais de R$ 450 milhões.
Perguntada sobre o início do pagamento da outorga dessas usinas a partir de 15 de junho, como prevê a lei atual, a empresa informou que "seria mais coerente que a cobrança da UBP [taxa de uso do bem público] fosse prorrogada para após o efetivo início de operações das usinas".
..."
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Minas quer aumentar influência na Light com criação de diretoria (Fonte: Valor Econômico)
"O governo de Minas, controlado pelo PSDB, deu um novo passo, por intermédio da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), para aumentar sua influência política na distribuidora de energia elétrica Light, responsável por mais de 70% do fornecimento no Estado do Rio de Janeiro. O conselho de administração da distribuidora fluminense, que tem a Cemig como acionista majoritária (26,06% de participação direta e 6,04% de participação indireta), pretende criar uma nova diretoria, para a área de comunicação, e indicar para o cargo o atual vice-presidente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Ziza Valadares.
Uma das empresas mais eficientes do setor elétrico brasileiro, a Cemig é vista hoje como um dos principais trunfos políticos do PSDB. O aumento do poder da estatal mineira na Light cria espaço para a influência tucana no Rio de Janeiro, dois anos antes da campanha presidencial de 2014 para a qual o ex-governador e hoje senador Aécio Neves (PSDB-MG) é um dos principais postulantes à disputa. O atual governador, Antonio Anastasia (PSDB), foi eleito graças ao apoio de Aécio e é seu aliado incondicional.
A criação da nova diretoria foi proposta pelo Conselho de Administração da Light na semana passada e será votada em assembleia geral extraordinária na próxima quarta-feira. Caso a proposta seja aprovada, os conselheiros vão se reunir no mesmo dia para sacramentar o nome do novo diretor.
A indicação de Valadares já é dada como certa internamente na Light. Procurado pelo Valor, ele informou, por meio de sua secretária, que há especulações nesse sentido, mas que não existe nada formalizado. E disse que só se pronunciará somente se houver indicação oficial.
A Light não confirmou a indicação. A companhia admitiu, porém, que será realizada a assembleia para votar a reforma estatutária que criará a nova diretoria. "Na sequência, o conselho de administração se reunirá para apreciar e aprovar a indicação do novo diretor, cujo nome será apresentado formalmente no momento da reunião", disse a empresa em nota.
Em entrevista concedida ao Valor na semana passada, o diretor de Novos Negócios e Institucional da Light, Paulo Roberto Pinto, disse que a medida visa aumentar a governança corporativa da empresa, já que a área de Comunicação atualmente está ligada diretamente à presidência. "A presidência [da empresa] tem outras prioridades, como assuntos de regulação e tarifas. Não tem como dar a prioridade correta [para a área de Comunicação] no tempo certo", afirmou. O futuro diretor comandará todas as atividades de comunicação institucional, aprovação de patrocínios e relacionamento com a imprensa.
Ex-jogador de futebol e administrador de empresas, Valadares foi deputado estadual em Minas Gerais por dois mandatos, de 1978 a 1986, e deputado federal constituinte, sendo vice-líder do PSDB. Fundador nacional e secretário-geral do PSDB mineiro, ele ocupou a secretaria estadual de Administração de Minas Gerais no governo Tancredo Neves, em 1983, e a secretaria municipal de Esportes de Belo Horizonte, durante o mandato de Eduardo Azeredo, entre 1990 e 1992. Valadares também foi presidente do Clube Atlético Mineiro, entre 2007 e 2008.
Caso confirmada, essa será a segunda indicação para a diretoria da Light com ligação com viés político. Em setembro de 2011, o Conselho de Administração da Light elegeu o procurador de Justiça de Minas Gerais Fernando Reis para a diretoria Jurídica da empresa. Em março, ele acumulou a diretoria de Gente, após a saída de Ana Silvia Corso Matte."
Extraído de http://www.valor.com.br/politica/2620920/minas-quer-aumentar-influencia-na-light-com-criacao-de-diretoria
Extraído de http://www.valor.com.br/politica/2620920/minas-quer-aumentar-influencia-na-light-com-criacao-de-diretoria
quarta-feira, 21 de março de 2012
Conselho volta a julgar multa milionária contra a Light
"O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) teve que recomeçar ontem o julgamento de uma autuação milionária contra a Light Serviços de Eletricidade. Com mudanças na composição da Câmara Superior da 2ª Seção, o relator do caso, Gonçalo Bonet Allage, teve que repetir seu voto, favorável à companhia. Três outros conselheiros votaram na sessão. Decidiram, porém, manter a cobrança fiscal. O julgamento foi interrompido por um pedido de vista.
Por ora, o entendimento que prevalece é de que é válida a autuação contra a Light, que envolve operações com duas subsidiárias instaladas nas Ilhas Cayman, a Light Overseas Investiment Limited (LOI) e a LIR Energy Limited (LIR). Em 1997, a empresa captou, por meio dessas subsidiárias, recursos externos para a aquisição da Eletropaulo. Menos de quatro anos depois, realizou uma operação de capitalização dessas companhias vinculadas.
..."
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Light: "Bomba-relógio carioca" (Fonte: O Dia - Terra)
"Light deixou bueiros sem manutenção por pelo menos 10 anos e agora vai fechar 700 na cidade do Rio. Toda a tubulação da CEG no Centro está obsoleta
É também nesta mesma região da cidade, onde aconteceu a maioria das explosões, que a CEG concentra ainda parte da tubulação antiga — de ferro batido, segundo o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico e Energia, Júlio Bueno. Isso aumenta ainda mais o risco de novos incidentes: “Noventa e cinco por cento de toda a rede subterrânea da CEG já foram renovadas. Faltam 5%, que estão no Centro”.
Mas não é só no Centro que a situação é precária. Num relatório de 2009, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), são apontados problemas nos bueiros da Light no Leblon, Lagoa, Ipanema e Copacabana. Na ocasião foram inspecionadas nove câmaras de transformação, onde foi constatado: corrosão na caixas, vazamento de óleo e transformadores operando a temperaturas elevadas, em final de vida útil e em mau estado de conservação.
Questionada sobre o assunto, a Light disse que não sabia informar se os equipamentos já haviam sido trocados. No momento, reafirmou que a meta de substituição de transformador para este ano era de 500. Até junho, só 218 haviam sido substituídos.
Um dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio (Sintergia-RJ), Tercio Amaral, afirmou que a Light antes de privatizar tinha 14,5 mil funcionários. Número que já chegou a 3,4 mil e que, hoje, fica, em média, em 4,1 mil.
“Houve um tempo em que a empresa ficou sem investimento. Existia uma turma de manutenção que ficavam em Triagem, que foi diluída. Precisamos de manutenções preventivas, pois os funcionários estão com medo de trabalhar e morrer numa explosão”.
Questionada sobre o assunto, a Light disse que não sabia informar se os equipamentos já haviam sido trocados. No momento, reafirmou que a meta de substituição de transformador para este ano era de 500. Até junho, só 218 haviam sido substituídos.
Um dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio (Sintergia-RJ), Tercio Amaral, afirmou que a Light antes de privatizar tinha 14,5 mil funcionários. Número que já chegou a 3,4 mil e que, hoje, fica, em média, em 4,1 mil.
Especialista acusa ‘política do tatu’
Para o especialista em gerenciamento de riscos e planejamento de emergências da Coordenação de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe/UFRJ) Moacyr Duarte, uma causa do problema é a ocupação desordenada do subsolo, o que chama de “política do tatu”.
“Cada um faz o seu buraco e ninguém sabe direito o que há lá embaixo, nem mesmo as próprias concessionárias”, afirma. Outra falha é a falta de padronização nas atuações das empresas. A proximidade até 50 m entre câmaras da Light e tubulações da CEG, passíveis de vazamento, seria suficiente para levar gás à rede elétrica.
“Cada um faz o seu buraco e ninguém sabe direito o que há lá embaixo, nem mesmo as próprias concessionárias”, afirma. Outra falha é a falta de padronização nas atuações das empresas. A proximidade até 50 m entre câmaras da Light e tubulações da CEG, passíveis de vazamento, seria suficiente para levar gás à rede elétrica.
Furos em cinco mil galerias
A Light já está eliminando as 700 caixas de junção do Rio. Há 10 dias, o presidente da Light, Jerson Kelman, disse que elas “servem apenas para assustar a população”. Foi uma delas que se incendiou e destruiu orelhões no Flamengo, dia 28.
Cinco mil caixas de inspeção vizinhas a bueiros da CEG serão furadas até dezembro para dissipar gás. Mas, segundo o coordenador do Crea Luiz Consenza, os buracos nas tampas são insuficientes: “São pequenos e entopem com a sujeira. Tem que haver manutenção diária."
A Light já está eliminando as 700 caixas de junção do Rio. Há 10 dias, o presidente da Light, Jerson Kelman, disse que elas “servem apenas para assustar a população”. Foi uma delas que se incendiou e destruiu orelhões no Flamengo, dia 28.
Cinco mil caixas de inspeção vizinhas a bueiros da CEG serão furadas até dezembro para dissipar gás. Mas, segundo o coordenador do Crea Luiz Consenza, os buracos nas tampas são insuficientes: “São pequenos e entopem com a sujeira. Tem que haver manutenção diária."
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